Visitantes

domingo, 30 de setembro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 38 - Hurricanes And Suns


Pov Any.

No dia seguinte quando amanheceu, acordei com uma pequena claridade vindo das janelas, estiquei os braços me espreguiçando e senti algo pesado sobre mim, Bill estava deitado com a cabeça na minha barriga e sua mão estava... O que a mão dele estava fazendo ali? Que tarado, fica se aproveitando de mim durante a noite, quem mandou ter o sono pesado. Fiquei arranhando suas costas até que ele se mexeu e abriu os olhos com dificuldade se acostumando com a claridade, levantou a cabeça olhando para mim e não contive o riso ao ver seus cabelos desgrenhados, mas fiquei séria arqueando uma sobrancelha e disse: 


_ Será que dá pra você tirar a mão daí? - Apontei minha intimidade. 


Bill: Ah, desculpa. - Se levantou ficando sentado na cama. - Bom dia! Dormiu bem? 


_ Com uma cama dessas, quem não dorme bem Bill? - Me ajeitei na cama lhe dando um selinho. - Bom dia meu amor. 


Me levantei da cama e segui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e voltei para o quarto para escolher alguma roupa para vestir, optei por um vestido tomara que caia amarelo e uma rasteirinha branca, fiz uma maquiagem bem básica e penteei os cabelos deixando-os soltos. Esperei que Bill terminasse de se arrumar e descemos para tomar o café da manhã, encontramos todos já sentados a mesa, como estava muito feliz decidi falar alguma coisa: 


_ Bom dia família. - Disse sorrindo, e eles me olharam surpresos. 


Bill: Bom dia gente. 


Simone: Bom dia queridos, sentem-se.

Nos sentamos a mesa e tomamos o café da manhã em silêncio, esperei até que todos tivesse acabado e me retirei da mesa, subi até o quarto e fiz minha higiene bucal, quando abri a porta para sair dei de cara com o Tom, sorri para ele e desci as escadas, chegando na sala de estar fui direto olhar as fotos da família e a que mais me encantou foi a dos gêmeos onde Bill está com o sorriso mais fofo que já vi, meu olhos até lacrimejaram, de repente senti uma mão segurando meus ombros, olhei para trás e a Simone estava emocionada vendo as fotos comigo, ela soltou um suspiro e disse: 


Simone: Eles crescem muito rápido. 


_ Concordo. - Também suspirei - Se não tivesse vendo essas fotos não acreditaria que eles são gêmeos mesmo. 


Simone: Venha comigo, vou te mostrar algumas raridades. 


Ela segurou minha mão e me levou até o seu quarto, pediu para que me sentasse na cama e assim fiz, abriu uma porta do guarda roupas e de lá tirou uma caixa de veludo azul, se sentou ao meu lado e me entregou um álbum de fotografias, sinceramente não estava acreditando no que estava vendo, eles são os bebês mais lindos que já vi, eu realmente não aguentei e comecei a chorar de tão emocionada que estava. Simone me acolheu em seus braços e foi me mostrando mais fotos, vi uma onde o Tom estava com o seu pai, algumas de escolas e de alguns ensaios da banda, mas a que me chamou muita a tenção foi uma onde o Tom aparece com os cabelos compridos e lisos. 


_ Eu vou matar o Tom. - Disse segurando a foto. - Olha esse cabelo, que perfeito. 


Simone: Também gostava quando ele usava o cabelo assim, mas com o tempo ele foi adquirindo um visual diferente, assim como o Bill.

_ Eu tenho um sonho de ver esses dois loiros como antes.

Simone: Acho que esse sonho será difícil de se realizar. Mas querida, também quero te ver quando era uma coisinha desse tamanho. - Fez os gestos com as mãos. 


_ Só um minuto, vou ver se tenho algumas na mala. 


Sai do quarto da Simone e andei pelo corredor até chegar ao quarto do Bill, entrei e ele estava sentado na cama, me olhou e sorri para ele, andei até minha bala abrindo-a e procurando por alguma foto, quando achei Bill perguntou: 


Bill: Estava com a minha mãe? 


_ Sim, vendo você quando veio ao mundo. 


Bill: Eu não acredito nisso, assim você vai ver o Tom pelado também. 


_ Grande coisa, além do mais não tem nenhuma desse nível, agora me deixe voltar lá e mostrar uma foto minha para ela. 


Bill: Para minha mãe você mostra as suas fotos né? 


_ Para de birra e vem comigo. 


O puxei pela mão e voltamos para o quarto da Simone, nos sentamos na cama e mostrei duas fotos para ela, uma de quando tinha uns três meses de vida e a outra em que tinha quase dois anos, de acordo com a minha mãe. Quando o Bill viu as minhas dobrinhas começou a apertar a minha coxa e a Simone se tratou de dar um tapa em sua mão. 


_ Meu cabelo passou por várias transformações, nasci com ele escuro e liso, depois foi clareando até ficar um castanho bem claro e enrolado. Com cinco anos, ele era bem mais escuro e liso, e anos depois continuou escuro só que enrolou completamente, já pintei de várias cores e depois de muito tratamento consigo mantê-lo liso agora. 


Bill: Já disse que você não é normal Ana? 


_ Diferente, me define melhor. 


Simone: Querida, você continua linda.

_ Ah...obrigada. - Definitivamente eu corei. 


Continuamos a olhar as olhas recordando o passado, eu estava feliz com aquilo, sentia uma carinho muito grande pela Simone, um carinho que não sentia ao lado da minha mãe, apesar de que algum tempo para cá ela tenha me dado um pouco mais de amor, obviamente que a amo, mas queria que fosse demonstrado todos os dia da minha vida. 

Antes do almoço Bill deu uma saída para resolver algumas coisas, enquanto isso fiquei conversando com a Quim na varanda, logo depois ela se retirou indo para a cozinha conversar com a Simone, elas estavam se dando muito bem. Aproveitei para ir conhecer mais um pouco da casa, ficava com cara de boba olhando a decoração dos cômodos, depois fui para o jardim olhar as flores e ouvir os passarinhos cantando. 


(3º Pessoa)


Em quanto isso, em Londres na Inglaterra, um jovem casal estavam prestes a não ter um final feliz, os últimos meses tem sido um inferno naquela casa. Depois de uma suposta traição por parte da ruiva, o casal haviam-se entendido. Mas o que eles não esperavam é que na próxima tudo acabaria.

Um homem engravatado chegava em sua casa depois de um longo dia de trabalho e se depara com uma cena bem lamentável, sua mulher estava nua nos braços de outro homem, havia muitas garrafas de bebidas pela casa e cigarros, que se um vento batesse ali e o cigarro caísse no chão, um incêndio aconteceria e acabaria por destruir a casa com as duas pessoas ali dentro.

Julian enfurecido decide acabar com toda aquela safadeza, pega o outro homem pelos cabelos e o tira da cama com toda a força o jogando contra a parede, o bêbado nada faz estava totalmente apagado, ele o arrasta pelos braços até a porta e o joga no meio na rua sem suas roupas, para descontar sua raiva começa a chutar o rapaz desacordado. A ruiva acorda assustada ao ouvir os gritos e palavrões de seu marido e se levanta da cama colocando a primeira peça de roupa que encontra a sua frente. Sai correndo em direção a porta de saída e tenta conter o marido de matar seu amante, sim um amante, ela se sentia desiludida do mundo, se arrependeu de seu casamento e procurava por diversão com outros homens. 


– Você vai acabar o matando. - Dizia ela aos gritos, tentando fazer com que o marido parasse de bater no cara. 


– Vou matar você sua vadia, saia da minha frente. - Deu um soco em seu rosto, fazendo-a cair ao chão chorosa.

Ela tentou por várias vezes voltar aos Estados Unidos e encontrar com o antigo namorado ou namorada, mas sabia que essas pessoas ela nunca mais poderia se aproximar. Um dia seu marido descobriu uma de suas traições, mas com vários argumentos a ruiva conseguiu o perdão do marido, mas ela não o amava, apenas o seu dinheiro e fama, mas amor nunca deu a ele, e também não foi amada, o que ela era dele? Uma escrava sexual talvez, ela ficava trancada em casa durante toda a semana, e apenas saía quando havia alguma festa, onde o marido teria que estar muito bem acompanhado. Ele a tratava muito mal, apanhava quando se recusava a se deitar com ele, algumas cicatrizes eram evidentes em seu corpo e rosto, muito deles por espancamentos, facadas e queimaduras, alguns eram possível ser cobertos com muita maquiagem.

Seu trabalho como fotógrafa ficou esquecida no passado, todos os seus sonhos e planos foram destruídos, assim como o seu casamento tão desejado. Se arrependimento matasse, ela já estaria morta no primeiro mês de casório, destino infeliz, o dela não? Não tem nenhum amigo, a família foi esquecida e o amor em seu coração desapareceu, sua satisfação era apenas trair o marido com os vários homens que conseguia nos dias em que conseguia fugir.

Sempre que passava pelo mesmo beco até chegar ao bar um de seus pontos de encontro, havia uma banca de revistas, onde as mais famosa ficavam expostas para o pessoal da rua, em várias delas, na primeira capa mostravam algumas fotos dos irmãos Kaulitz e suas mulheres, o que ela sentia por eles agora, era o mais puro ódio, por vê-los felizes e ela estava acabada, o que ela queria naquele momento? Destruir toda a felicidade dos casais e principalmente de duas pessoas: Tom Kaulitz e Ana Lucia.

Não aguentando mais todas as humilhações do marido, arrumou suas malas, pegou suas joias e as vendeu conseguindo um bom dinheiro, o bastante para poder viajar. Passou novamente pela banca e abriu uma revista procurando saber onde seus alvos se encontravam, Brasil era o seu destino. Com o pouco de beleza que ainda lhe restava a usou para conseguir mais informações, sobre os lugares onde frequentavam e o hotel onde estavam hospedados.

Quando conseguiu o que queria chegou ao hotel e percebeu uma movimentação no corredor, eram seus alvos, se escondeu para que não a vissem e os seguiu, por um momento sentiu saudades do garoto que ela amou, mas agora só queria destruir a sua vida, acompanhou os andares do elevador e assim que ele parou na cobertura, o chamou e entrou no mesmo parando também no mesmo lugar que os dois. Ficou escondida atrás de alguns vasos com árvores e flores tirando a câmera e um gravador de sua bolsa, registrou e gravou tudo o que conseguiu da conversa, ficou feliz ao saber que Tom se declarava a cunhada, aquilo seria um perfeito segredo, e sabia exatamente quando usá-lo. Quando soube que eles iriam para a Alemanha, os seguiu novamente, no aeroporto ficou muito próxima a eles, e quando sentiu que Ana estava olhando demais para os lados desconfiando de alguma coisa, decidiu se afastar um pouco. Se hospedou no mesmo hotel que eles e no dia seguinte seguiu o carro do Bill até chegar a sua casa, ali ficaria escondida o tempo que fosse necessário para conseguir mais material que pudesse acabar com a felicidade dos casais. 


– Fiquem espertos meus amores, o segredo de vocês estão nas minhas mãos.


–XX-


Na casa dos Kaulitz, Tom estava deitado em sua cama pensando na vida, ou melhor na cunhada, seus sentimentos ainda estavam divididos, a chegada de Ana em sua casa de certa forma lhe agradou, e muito, poderiam passar mais tempos juntos. Obviamente que ele pensava no irmão, em como ele estava feliz, mas dentro dele também havia um sentimento muito grande por sua amiga, o desejo de tocá-la era evidente, o que ele queria era apenas ficar alguns bons minutos ao lado dela, ele queria que ela o tocasse também, queria senti-la de outras formas, um simples toque, ou um beijo em seu rosto o faz estremecer E em sua mente já tinha um bom plano para que isso acontecesse e seu melhor amigo Scotty poderia ajudá-lo, o cão é muito bem treinado e como Ana ainda não o conhece poderá ficar com medo da reação do cachorro provocado pelo Tom. 


Ele então decide sair do quarto e ir até o jardim atrás da casa soltar o cachorro, ele sabia que como Ana é muito curiosa e gosta de olhar a paisagem, provavelmente estaria no jardim a essa hora. Ele anda pela casa seguido pelo cachorro, para a poucos metros de Ana e sussurra algo para o cachorro que muda a fisionomia de calmo para um raivoso, ele dá a ordem e o cachorro sai correndo da casa.

Ana estava andando distraída pelo jardim olhando as árvores frutíferas, ela está de costa para o cachorro e não percebe a sua aproximação, ela continua andando até que o cachorro rosna para ela, que fica assustada, lentamente ela vai se virando e fica de frente para o cachorro que aparenta querer atacá-la. 


– Oi cachorrinho, fica calmo ok? - Diz contendo o medo. - Cadê o Tom quando agente mais precisa. 


O cão ameaça morde-la, assustada começa a correr em direção a casa seguida pelo cachorro, Tom aparece no jardim sem a camiseta, ela o olha e se coloca atrás dele colocando suas mãos na barriga, o abraçando, com o contato Tom estremece e suspira. Ana vê que o cachorro ainda se aproxima e crava suas unhas na pele de Tom, o fazendo gemer baixo, o plano estava saindo melhor que encomenda, ele dá o sinal para que o cão se acalme e se vira para a garota abraçando-a, fazendo com que ela se acalmasse em seus braços. Não tão longe dali a ruiva sorria vitoriosa por ter conseguido mais algumas fotos para a sua vingança.

Pov Any.


Se não fosse pelo Tom ter aparecido naquele momento, o Scotty poderia ter me mordido, eu realmente estava com medo, Bill me disse que ele era super tranquilo, mas eu sou uma estranha para o cachorro, e acho que ele não foi com a minha caca. Eu continuava agarrada ao Tom, não sei por que, mas estava gostando do abraço dele, era caloroso e meus dedos corriam pelas suas costas, eu estava pecando, como um estalo me soltei dele e sai correndo, não poderíamos ficar daquele jeito, ainda mais que ele estava sem camiseta me fazendo ter um contato maior com a sua pele.

Corri para a cozinha, Simone e a Quim estavam preparando o almoço junto com uma outra mulher que deveria ser uma das empregadas. Me juntei a elas vendo o livro de receitas, hoje teríamos Salmão à Moda Alemã, eu amo peixes. Estava sentindo um pouco de sede, peguei no armário um copo e me servi com a água do filtro da geladeira, depois que lavei o copo e o guardei me retirei da cozinha indo em direção a varanda. Fiquei escorada em um dos pilares quando sinto dois braços envolverem minha cintura, me corpo se arrepiou com o contato, pensei que fosse Bill, mas aquela mãos não eram as dele, não acredito que Tom estava-me agarrando daquele jeito, me desvencilhei dele, o encarando disse: 


_ Você está ficando louco Tom? Se a Quim nos vê assim, ela vai pensar merda. 


Tom: Relaxa, ela está entretida com a minha mãe. 


_ Mas mesmo assim, é estranho você ficar-me abraçando desse jeito.


Tom: Nós somos amigos, Ana, não posso-te abraçar?


_ Poder, pode, mas manera Ok. 


Tom: Tudo bem. - Deu um sorriso safado, tinha certeza que ele não ia colaborar. - Vamos nos sentar na beirada da piscina? 


Assenti e caminhamos até lá, nos sentamos ficando os pés dentro da água, o sol estava fraco mas aconchegante, Tom me pediu para me deitar colocando minha cabeça em suas pernas, exitei no momento, mas acabei me deitando, uma de suas mãos seguravam minha mãos acariciando-a, a outra afagava os meus cabelos. O sol estava ficando um pouco mais forte, fazendo com que eu fechasse os olhos, e com os carinhos do Tom acabaria por pegar no sono, e antes que realmente isso acontecesse senti uma respiração quente muito perto da minha boca, e tinha cheiro de menta, alguma coisa não estava certo. 


_ Tom, não se atreva a chegar mais perto. - Disse ainda com os olhos fechados. 


Tom: Mas eu não estava fazendo nada. 


_ Sei. 


Ficamos por longos minutos em silêncio, ele se deitou na grama perto da beirada da piscina, enquanto eu ainda estava deitada com a cabeça no seu colo, o sol estava ficando mais forte, fiquei pensando em algumas coisas, daqui a dois dias é o aniversário dos meninos e ainda não comprei nada para eles, preciso imediatamente de alguns conselhos e pretendo planejar uma festa tipo a fantasia, com tema de vampiros, já que o Bill ama esse tipo de coisa, o Tom eu não sei, mas acho que ele vai amar as fantasias femininas. Estava concentrada em meus pensamentos, até que Tom me chamou:

Tom: Ana? 


_ Sim, Tom. - Me levantei do seu colo e o encarei. 


Tom: Que fim será que deu a Bárbara? 


_ Realmente não sei. Mas por que a pergunta? 


Tom: Sei lá, sabe quando você fica pensando nas coisas sem motivo? - Apenas assenti com a cabeça. - Nunca mais ouvimos falar dela, será que o casamento deu certo? 


_ Espero que tenha dado, apesar de tudo o que aconteceu entre nos todos, ela também merecia se encontrar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário