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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 32 - My Obsession!


Pov Any
Após a entrevista, os meninos foram tirar algumas fotos para a revista, por insistência do Bill, eu mesma fiz o trabalho, só assim ele se sentia mais confortável para fazer algumas fotos mais sensuais. A sessão foi tranquila, assim que terminamos, Seu Carlos veio até mim e me deu os parabéns pelas fotos do show e da revista, disse que eu poderia tirar alguns dias de folga e ir viajar com a banda para o Rio de Janeiro, agradeci a ele com um abraço, pegamos nossas coisas e fomos para o meu apartamento, deixei que todos se acomodassem e esvaziassem a geladeira, fui para o meu quarto, abri o guarda roupas e escolhei algumas peças, deixando em cima da cama, entrei no banheiro, abri o chuveiro deixando a água esquentar enquanto me despia, prendi o cabelo em um coque e me pus embaixo do chuveiro, minutos depois já tinha terminado o banho.

Quando sai do banheiro enrolada na toalha fui direto para o quarto, dei de cara com Tom sentado na minha cama mexendo nas minhas roupas. O susto foi tanto que deixei por um instante a toalha cair, seus olhos corriam pelo meu corpo nu, até se encontrar com os meus, senti minha face arder de tanta vergonha, rapidamente me abaixei para pegar a toalha do chão e me enrolei novamente.

_ O-o que você está fazendo aqui? - Gaguejei devido ao nervosismo. - Que susto você me deu!

Tom: Desculpa, só queria ver como era o seu quarto.

_ É melhor você sair agora, preciso trocar de roupa.

Tom: Ana, me diz uma coisa. - Se levantou da cama, aproximando-se de mim. - Você tem medo de ficar sozinha comigo?

_ Não tenho medo de você, sei que não faria nada comigo, afinal somos amigos. - Ele baixou o olhar. - Se o Bill te pega aqui, é capaz de ele brigar com você.

Tom: Tudo bem, já estou indo. - Ele se aproximou mais, assim mordiscando o lóbulo da minha orelha e dando uma leve mordida, o que fez arrepiar até a minha alma. - Você é maravilhosa Ana - Depois abriu a porta e saiu fechando a mesma.

Depois do que houve eu não teria coragem de encará-lo, estava envergonhada demais para isso. Às vezes pego o Tom me observando e fico intensamente corada aí ele desvia o olhar e finge que nada aconteceu.

"Que ódio! Por que ele tinha que me fazer essa pergunta? Por que ele tinha que fazer isso comigo?" Quando o Tom me olha desse jeito, tão intensamente, eu me sinto completamente dominada por ele, Tom tem um poder de sedução muito forte, e sinceramente tenho medo de ficar sozinha com ele, SIM, não sei o que pode acontecer depois do que houve nesse quarto, eu posso estar ficando louca, mas tenho certeza que a maioria do fãs da banda, ama um integrante e sente desejo pelo outro, isso obviamente acontece comigo, sinto um desejo enorme pelo Tom. É melhor esquecer tudo isso e trocar de roupa que é o melhor que tenho a se fazer, coloquei a roupa, arrumei o cabelo, fiz uma leve maquiagem e sai do quarto, andei pela casa e vi os meninos bebendo e comendo algumas coisas, o apartamento já estava uma bagunça, a TV estava ligada em uma canal de filmes de ação, encontrei Bill na varanda olhando para o parque que ficava em frente ao prédio, andei em passos lentos e o abracei por trás, depositando um beijo em seu pescoço. Fechei os olhos sentindo o seu cheiro, ele pegou uma de minhas mãos que estava em seu peito e a puxou, dando um beijo.

_ No que estava pensando amor?

Bill: Em um sonho que tive, depois da nossa noite.

_ Pode-me contar como foi? - Ele se vira de frente para mim.

Bill: Sonhei que estávamos nos casando ao ar livre, em um campo de grama bem verde, você usava um vestido azul escuro e eu um terno azul claro.

_ Nossa, mas já está sonhando com o casamento? Ainda bem que foi ao ar livre, pois não posso me casar na igreja.

Bill: Por que?

_ Por que não fiz primeira comunhão, crisma essas coisas ai, e além do mais, ao contrário de muitas mulheres, não sonho em me casar em uma igreja.

Bill: E filhos? - Aquela pergunta me pegou desprevenida, sei que Bill ama crianças e justamente eu não poderia dar um filho a ele, me segurei para não deixar uma lágrima cair, mas foi inevitável. Ele começou a acariciar o meu rosto, meus cabelos, segurou o meu queixo e me deu um longo e gostoso beijo, quando nos separamos. - Você não pode ter filhos?

_ Me perdoe Bill, eu não queria te decepcionar, mas já fiz vários exames e todos concluíram que sou estéril. - Encostei minha cabeça em seu peito, não consegui conter as minhas lágrimas e comecei a chorar.

Bill: Não precisa me pedir perdão, podemos adotar uma criança, vamos amá-la da mesma forma. - Me abraçou fortemente, depositando um beijo no meu ombro. É de se admirar o quão compreensível e amoroso Bill era.

X.X

No dia seguinte levantei cedo, fui para o banheiro fazer minha higiene matinal, tomei um banho rápido, coloquei a roupa que já havia separado para a viajem, e fui para a cozinha preparar o café da manhã, Quim ainda estava dormindo, somente ela dormiu em casa, as malas já estavam prontas e em pouco tempo passariam para nos levar ao aeroporto, afinal ainda tem mais um show pela frente, dessa vez eu não iria trabalhar, poderia curtir o show como uma fã normal.

Preparei o café enquanto a Quim já tinha-se levantado e estava se arrumando também, preparei a mesa e nos sentamos para comer, após termos comido, deixei a cozinha toda arrumada, fui para o banheiro fazer a higiene bucal, modelei os cabelos, fiz a maquiagem, coloquei os pertences na bolsa, peguei a mala e sai do quarto, enquanto esperava a Quim, fiquei sentada no sofá, assim meu celular vibrou, vi que era uma mensagem do Bill dizendo que o carro já estava em frente ao prédio, pegamos o elevador e descemos até o térreo, os seguranças nos ajudaram com as malas, entramos no carro e partimos para o aeroporto.

Fizemos o check-in via web para facilitar, assim que chegamos em Guarulhos faltava poucos minutos para a decolagem do avião, despachamos nossas malas e fomos para o portão de embarque, pouco tempo depois já estávamos dentro do avião e adivinhem só, minha poltrona era ao lado do Tom, e a Quim foi sentada com o Bill, as outras duas iriam no outro horário para não ficar muito óbvio as relações, me sentei ao lado do Tom e durante o voo não dei uma palavra e fiquei fitando a careca do Saki [ex segurança da banda].

Pousamos no Aeroporto Galeão Antônio Carlos Jobim, eu já conhecia bem o Rio de Janeiro, mas para Bill e os meninos seria uma experiência e tanto, podia ver o brilho em seus olhos e nos da Quim obviamente, admirando a paisagem, fiquei impressionada com a quantidade de fãs que aguardavam a banda, sinceramente, eu estava morrendo de medo de elas me atacarem, passamos por elas e os meninos sorriam e acenavam para elas que gritavam muito, coitados dos meus ouvidos, depois de pegar as malas entramos me uma van e fomos para o Copacabana Palace.

Deixamos as bagagens no hotel e logo saímos para jantar em Copacabana, onde há vários restaurantes ótimos a beira da praia, a maioria com preços bem atrativos. Embora o Rio seja uma cidade muito turística, é uma cidade relativamente barata de se comer. No sábado estava um dia muito bonito, sol forte, e minha ideia inicial era subir no Corcovado no final da tarde, para conseguir fotografar a cidade de cima ao anoitecer. Antigamente era possível subir de carro até o topo do Corcovado. O acesso foi fechado a veículos particulares. O trajeto agora é feito por vans credenciadas a partir da estrada das Paineiras, onde tem um estacionamento. O visitante paga R$ 24,00 pela viagem de ida e volta, já com o ingresso de acesso ao Cristo. Outra alternativa era subir no trem que parte do Cosme Velho, que custa R$ 36,00 por pessoa. Optamos por subir de carro, pois parecia mais divertido. Uma coisa que me chamou bastante a atenção na cidade foi a sensação de segurança. O policiamento na área turística está bastante ostensivo, principalmente nas praias.

Nos sentimos bastante tranquilos caminhando de madrugada na praia, pois só assim tínhamos mais privacidade contra os fãs e paparazzi. Com a câmera registramos toda a beleza do Rio, infelizmente a imprensa brasileira massacra muito a cidade. A geografia do Rio de Janeiro favorece que a imprensa, e toda a população, percebam muito mais a violência do que em cidades onde as zonas com maiores índices de violência estão nas periferias da cidade, longe da imprensa, de turistas, etc. Não quero dizer que é uma cidade segura, pois está muito longe disso, mas também não é o inferno mostrado pela imprensa sensacionalista. Seguramente é a cidade mais bonita do mundo em aspectos naturais. Onde pode se encontrar belas praias, elevações que batem a marca de 1000 metros formando desenhos magníficos na paisagem, lagoas, uma floresta tropical imensa, uma baía gigante...

X.X

Pov Bill

Ana e eu não estávamos ligando para nada que acontecia ao nosso redor, queríamos aproveitar a cidade, mas por medidas de segurança, os nossos seguranças particulares andavam com agente. Passamos o fim de semana juntos. Durante o domingo, Ana me levou ao Aterro do Flamengo e à Lagoa Rodrigo de Freitas, paisagens maravilhosas, mas não mais perfeitas que a imagem dela com seu corpo perfeito, e seu sorriso arrebatador. Ela se mantinha tímida quanto a andar de mãos dadas comigo, mesmo isso parecendo ser normal. Entretanto, quando ela se aproximava de mim, parecia que nada mais tinha importância, muito menos as convenções. Sentamos na areia, tomando água de coco. Algumas vezes ela acariciava meu rosto, tirando dele meus cabelos revoltos com o vento. Eu sentia uma paz, uma calma quando estava perto dela, que me surpreendia, mas não me deixava ansioso, a sensação era de estar com alguém que estava predestinada desde sempre para mim.

No começo da noite de domingo, jantamos juntos em um rodízio de pizza perto do hotel onde estamos, Ana é uma mulher muito interessante e bonita, chamava atenção por onde passava, eu percebia isso e ficava louco com ciúmes, mas me continha. Minha vontade era de pular no pescoço dela e beijá-la ali mesmo, na frente de todos, mas tinha que me controlar, dava meu melhor sorriso e jantávamos.

Voltamos para o hotel, depois de um dia maravilhoso. Nem precisaria de elevador para chegar ao oitavo andar, eu estava flutuando! Chegamos no quarto, já agarrando sua cintura e a jogando contra a parede, selando meus lábios no dela como se não houvesse outra coisa a ser feita em minha vida. Segurei com as duas mãos pela cintura e a retirei da parede, conduzindo-a para a cama. Queria vê-la deitada, em frente a mim, com aquele olhar matador a me encarar enquanto um sorriso perverso iluminava os lábios. Joguei seu corpo na cama e fiquei por cima, correspondendo ao beijo selvagem. Passava minhas mãos por toda extensão do seu corpo, sentindo cada curva pelos meus dedos e pela palma da mão. Ela puxava os cabelos da minha nuca com força, guiando o beijo de um jeito possessivo e me fazendo ofegar cada vez mais. Parei as mãos no seu tronco, descendo o zíper do vestido e desabotoando o sutiã vagarosamente, provocando-a. Ela gemia baixo, em desaprovação a lentidão em que eu a despia. Mas eu gostava de deixá-la assim.

AnyBill. - Ela parou o beijo, ofegante. Seus olhos pareciam ter escurecido, ela parecia possuída pelo desejo. E eu, possuído pela luxúria. - Pelo amor de Deus, que demora! - Disse sorrindo. 


Levantou seu corpo debaixo do meu, me fazendo sentar. Abriu as pernas e as entrelaçou em meu tronco. Eu sorri, e ela encostou nossos narizes, deixando que sua respiração pairasse perto dos meus lábios. Roçou os lábios nos meus e começou a me beijar graciosamente, movimentando a língua devagar e deixando que ambos explorássemos as respectivas bocas, tornando-nos um só. Suas mãos, que estavam sobre meus ombros, desceram gradualmente pelo meu tronco, arranhando e alisando. Eu não percebi que aqueles movimentos que ela fazia sob meu peito eram os botões da camisa a serem eliminados, só percebi quando senti um frio pelo meu corpo que antes queimava: era o vento tocando no meu tronco seminu. Ela parou de beijar a minha boca para descer os beijos pelo rosto e pescoço, distribuía chupões por toda a extensão do pescoço e passava a língua quente pelo meu corpo, que explodia em espasmos de prazer. Sua mão desceu rapidamente para o zíper da calça, abrindo-o, e em seguida fazendo o mesmo com o botão. Minha excitação já estava mais do que evidente sobre a boxer preta Calvin Klein.

Any alisou meu membro e, vagarosamente, desceu com beijos do meu pescoço, criando uma trilha até a região pélvica. Então ela parou, um sorriso malicioso nos lábios fechados e vermelhos e seus olhos provocantes, escuros. Eu olhei para ela suplicante para que continuasse, joguei a cabeça para trás e ela começou a fazer movimentos com as mãos pelo meu membro. Que mãos eram aquelas? Enquanto eu ainda me sentia extasiado pelo poder de suas mãos, ela surpreendeu, passando sua língua pela glande do membro e, indiferente, pondo quase toda a extensão do meu membro em sua boca. Passava a língua em movimentos circulares e movimentava a cabeça em um vaivém delicioso, me fazendo delirar. Apoiei minha cabeça para trás e fechei os olhos, sentindo meu membro latejar na boca dela; e meu corpo implodir com a sensação indescritivelmente gostosa. Segurei seus cabelos, ajudando-a nos movimentos e às vezes descontando a sensação nela, puxando-os com força e ela parecia gostar.

Pov Any


Eu sabia que estava deixando-o louco e por mais que sentisse que ele estava perto de gozar, não conseguia parar. Queria vê-lo completamente ensandecido sob minhas mãos. Puxou meus cabelos até me fazer desencostar a boca de seu membro e me puxou para si, beijando meus lábios. Talvez ele nunca fosse saber, mas aquele beijo dele era simplesmente o melhor que já senti. Ele sabia exatamente como eu gostava que fizesse, sabia o movimento que me satisfazia e a velocidade. Perdi-me completamente em seus braços, que me abraçavam fortemente. Ainda sentindo seu membro excitadíssimo perto das minhas coxas, tentei roçar meu corpo com o dele. E então ele mordeu meu lábio inferior e fez com que eu me deitasse novamente, ficando por entre minhas pernas. 


BillMinha vez - Ele sussurrou em meu ouvido, alisando o elástico da calcinha. Sua voz mais grossa e rouca que sempre me fazia delirar, agora me deixara em êxtase temporário; as palavras proferidas tiveram mais impacto, e o sussurro no pé do ouvido, deixou todos os pelos periféricos a se eriçarem sem dó.


Por onde a boca dele passava, parecia que meu corpo havia perdido um pouco do calor, me fazendo sentir um frio tremendo e me contorcer. Bill roçou seus lábios nos meus mamilos, um de cada vez, antes de abocanhá-los e chupá-los; eu me sentia eletrizada e arrepiava até o último fio do cabelo. Desceu com mais beijos pela minha barriga, mordendo-a, e finalmente chegando à calcinha. Eu fechei os olhos e senti seus dedos vagarosamente puxar a calcinha para baixo e sua respiração perto da minha intimidade. Abriu com delicadeza as minhas pernas e então ele começou a me provocar, colocando um dedo por sobre meu clitóris, pressionando, e, enfim, penetrando a vagina.


E então foram dois, três; movimentando-se rapidamente dentro de mim, o atrito me fazia morder meus lábios com força. Eu ainda estava sã, mesmo apesar de tudo. Percebendo isso, Bill tirou seus dedos, me fazendo gemer em reprovação e colocando sua língua quente em minha intimidade, sugando-a e dessa vez, eu não tive forças nem mesmo para gemer qualquer coisa. Minha respiração travou, meus pulmões estavam estáticos, enquanto eu olhava para o teto do quarto; sentindo aquelas carícias e ouvindo apenas dois sons: de dois corações acelerados, o meu e o dele, nem um pouco sincronizados - nossos corações estavam tão loucos quanto nós dois.


Aquela tortura prazerosa só durara tempo o bastante para que meus pulmões começassem a dar real sinal de vida. Minha respiração se tornou ofegante demais e meus órgãos faziam um pandemônio dentro de mim. A paixão parecia ter me consumido por alguns segundos e meu corpo parecia acordar de um sono profundo, como se tivesse tomado um choque; pelos se eriçando, músculos se contraindo, mamilos arrepiados; para mim, a terra havia parado de girar. Eu tentava pegar ar, me mexer, mas qualquer coisa que minha mente pedisse, meu corpo não atenderia: eu estava em êxtase, insana.


Quando a sensação cessou e meu controle sobre mim mesma voltou, abri os olhos. Bill já havia se afastado da minha intimidade e lambia os próprios dedos, encharcados com um líquido do orgasmo. Ele me observava com um sorriso maroto, feliz com o poder que exercia sobre mim e com o estrago que ele tinha feito a minha sanidade. Seu sorriso era perfeito na minha opinião, os lábios carnudos e rosados em contraste com os dentes branquinhos. Do jeito que sempre foi. Do jeito que eu sempre adorei.


Levantei um pouco o corpo e selei meus lábios nos dele, colocando uma das mãos em sua nuca, o puxando para mais perto de mim. Suas mãos voltaram a dançar pelo meu corpo, alisando, apertando. O ambiente do quarto me parecia ser um forno; estava tudo quente, fervendo, borbulhando.

Pov Bill

Posicionei-me vagarosamente sobre ela. Com alguma dificuldade, tirei o resto da minha calça, deixando-a cair pelos meus tornozelos. Coloquei a camisinha no meu membro e suavemente rocei na entrada da sua vagina e parei de beijá-la, apenas deixando nossas bocas encostadas. Podia ouvir a respiração dela quase parar, fraca; enquanto a minha estava ecoando nos versos da loucura, atônita, ofegante. Seu hálito entrava em meus pulmões vagarosamente e se misturava com o meu. Mordi seu lábio, talvez machucando devido à tremedeira, mas não me importando nem um pouco. Sabia que Ana amava quando a mordia. Sim, ela era um pouco masoquista, mas só um pouquinho. O suficiente para deixar mordê-la, apertá-la, tratá-la com agressividade e fazer com que ela se sentisse nas alturas, onde eu queria vê-la, no ápice do prazer.

Estava na hora do clímax. Larguei seus lábios e fui penetrando-a devagar, com cuidado; a vi fechando os olhos com força, o cenho franzido, a respiração nula. Era apenas o som do seu coração em contraste com o meu, disputando para ver qual dos dois seria mais acelerado. Depois de ter colocado tudo dentro dela, comecei com os movimentos mais rápidos. Os seus gemidos começaram a escapar levemente perto da minha boca. Deixei que minha cabeça caísse ao lado da sua, fazendo com que meu nariz roçasse em seu pescoço e ouvido. Suas unhas fincaram minhas costas, arranhando minha pele, ela pedia por mais.

Acelerei os movimentos, penetrando com mais veracidade, destreza e agressividade. Consegui selar meus lábios nos dela, sem fazer qualquer movimento, pois já estava dando o meu máximo com o movimento constante dos quadris; mas mesmo assim, ela me beijou levemente, apenas passando a língua pelos meus lábios, trilhando. Aquilo estava-me deixando excitado demais, eu estava ficando louco. Então ela desgrudou seus lábios dos meus e segurou-me pelos cabelos, se encolhendo um pouco e abocanhando o meu pescoço. Ana sabia que aquele era um ponto fraco, o pescoço. Era sacanagem o que ela estava fazendo. Por mais que eu quisesse-lhe dar prazer, ela sempre arranja um jeito de revidar.

Senti o pré-gozo por vir. E ela pareceu também estar quase chegando lá novamente. Deixei os movimentos mais rápidos, com minhas últimas energias e sentia-a parar de beijar meu pescoço, mordendo e calando o próprio gemido de aprovação. Me concentrei no que estava fazendo para que pudéssemos chegar juntos ao ápice e, com muito trabalho, nossos corpos finalmente pararam sentindo cada bom momento do orgasmo. Levantei a cabeça com alguma dificuldade, queria observar novamente as feições da sua face naquele estado.

Os cabelos, suados, grudavam em seu rosto e pescoço; seus lábios vermelhos, assim como as bochechas coradas, com um sorriso leve; os olhos fechados, contemplando a sensação; as mãos finalmente descansadas nas minhas costas, parando de me arrancar a pele. Meu líquido foi jorrado dentro da camisinha e dela, que soltou um suspiro, meu corpo não suportava sequer me segurar direito e fui forçado a largar meu peso sobre ela, até me virar o suficiente para ficar ao seu lado na cama, nossa segunda vez foi melhor ainda. Ela é minha obsessão, meu fetiche, minha religião, minha confusão, minha confissão. A única mulher que eu quero todas as noites.

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