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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 21 - Jogo da verdade!



Narrador On.

O dia amanhece e os primeiros raios de sol surgem entrando pelas frestas das venezianas, atravessando a cama chegando a clarear o rosto de Any que dormia serenamente. O celular desperta ao som de Automatic, ela desperta esfregando os olhos se acostumando com a claridade, tateia a cama a procura do celular e o desliga, tira as cobertas de cima do seu corpo, se levanta e caminha até o banheiro, lá faz sua higiene matinal e toma um longo banho quente, sai enrolada em uma toalha e caminha até o guarda roupas, pega algumas peças e se troca, o cabelo é secado com o secador e preso em um rabo de cavalo, não pode esquecer de colocar os colares que Bill lhe deu no pescoço.



Ela sai do quarto e se dirige a cozinha, para preparar um café da manhã reforçado e vai até o quarto da Quim para chamá-la, ambas tomam o café sentadas na mesa da cozinha e conversam sobre algumas coisas, minutos depois já estão prontas para irem ao trabalho, pegam suas bolsas, saem pela porta trancando a mesma e pegam o elevador que as levam até o térreo, na rua esperam por um táxi que logo aparece, entram no carro e se dirigem até o prédio onde trabalham. Depois que entram na revista, Any comprimenta a todos os funcionários com um singelo "bom dia", entra no elevador e é levada ao 6º andar, entra em sua sala juntamente com sua amiga Quim, elas preparam as roupas, o estúdio e as câmeras que serão usadas para mais um sessão de fotos com as mais diversas modelos e belezas já presenciados.

Na hora do almoço, ambas vão para o restaurante pró-ximo ao prédio acompanhadas pelas amigas Bárbara e Drika, elas fofocam sobre o cotidiano, sobre as estreias de filmes e sobre os famosos. O horário de almoço termina, mas antes de cada uma seguir para o seu posto, combinam de fazerem um pequena festa apenas para as garotas no apartamento da Any, já que é o mais próximo da revista e todas poderiam ir juntas.



O dia seguiu tranquilo, e a tão chegada hora de irem para a casa havia chegado, as meninas se encontraram na recepção e foram todas para o carro da Bárbara, antes de irem para o apartamento, passam no mercado para comprarem refrigerantes, cervejas, pipocas e alguns doces, alugaram alguns filmes e seguiram pela a estrada, mas Any se lembrou que queria mais uma amiga presente nessa festa, então foram até o apartamento de Fabi e a colocaram no carro também.

Minutos depois todas já estavam dentro do apartamento, afastaram os sofás, jogaram as almofadas pelo extenso tapete, na mesa de centro de encontravam as bebidas, as pipocas e os doces, ligaram o som e começaram a dançar, pegaram as almofadas e fizeram uma pequena guerra, mas logo foi interrompida quando quase quebraram um lindo Vaso em Cristal Italiano Azul Cobalto que Any havia comprado na semana passada, mas a mesma não ficou brava, apenas disse para que não tentassem quebrar mais nada do seu apartamento, e todas concordaram, beberam e comeram assistindo a um filme chamado,Jogos Mortais- O Final, é óbvio que todas as meninas estavam morrendo de medo, menos Any que desde muito pequena assiste a esses filmes de terror, já está completamente acostumada. Após o término do filme, as outras estavam mais aliviadas, e para não pararem com a festa, Quim sugeriu fazerem um jogo, o chamado jogo da verdade, onde elas contariam os seus maiores e melhores segredos.

Quim: Meninas, vamos brincar de jogo da verdade?– Disse toda empolgada se sentando no tapete pondo uma almofada no colo.

Fabi: Pode ser, mas como funciona?– Perguntou bebendo um pouco de seu refrigerante.

Any: Funciona assim: Fazemos uma roda, e giramos uma garrafa, a boca da garrafa pergunta e o fundo responde, não existe desafio, apenas se conta os segredos, momentos felizes e constrangedores.– Se levantou e foi até a cozinha pegar uma garrafa.

Quando Any voltou da cozinha, as meninas já estavam sentadas formando uma roda, todas com suas almofadas sobre o colo, quando ia começar o jogo, ouvem alguém bater na porta, Any se levanta com cara de poucos amigos e vai até a porta e abrindo para saber quem estava incomodando sua festa, quando ela abriu se deparou com um belo rapaz, alto, malhado, loiro e de olhos verdes, não aparentava passar do 20 anos, disse que era um vizinho e que precisava de um pouco de açúcar, pois sua mãe estava em casa e queria tomar um café, mas como ela chegou sem avisar não teve tempo de fazer umas comprinhas. Any pediu para que ele esperasse que ela iria até a cozinha pegar o açúcar, para que ele não incomodasse novamente, ela lhe entregou um pacote de 1kg, ele agradeceu várias vezes e deu um tchauzinho para as outras meninas, que estavam até babando pela beleza do menino, a porta foi fechada e finalmente o jogo poderia ser iniciado, ela se juntou as meninas e girou a garrafa, a boca parou em Fabi e o fundo na Bárbara.

Fabi: Vamos lá Bárbara, me conte uma coisa constrangedora que aconteceu com você.

Bárbara: Hum...quando eu tinha 16 anos estava ficando com um garoto, ele até que era pegavel e beijava bem, eu acho, certo dia ele me levou a um parque de diversões, comemos alguns salgados e depois fomos a montanha russa, quando saímos do brinquedo, ele aparentava estar bem, assim ele me pegou pela cintura e começamos a nos beijar, mas depois de um tempo senti um gosto ruim vindo da boca dele, e antes que eu pudesse me afastar ele vomitou em cima de mim.

Quim: ARGH! Que nojento!

Any: HAHAHA que merda!– Ela estava chorando de tanto rir.

Drika: Muito nojento isso. Vai Bah gira a garrafa.

Bárbara girou a garrafa, depois de três voltas a garrafa parou indicando Quim e Drika, o fundo apontou para Quim e Drika perguntou:

Drika: Me conte um segredo que você esconde até do seus pais.

Quim: Bom...no Brasil, no bairro onde estava morando, desde os meus 15 anos eu me envolvia com um cara casado, um homem bonito, forte e rico, vários dias da semana eu ia escondida a sua casa e transávamos, ela as vezes não dava conta do recado, mas eu gostava de ficar com ele, depois de muito tempo passei a odiá-lo pois suspeitava que eu estaria grávida, passava mau todos os dias, muitos enjoos e dores no corpo, assim decidi não procurá-lo mais, mas graças a Deus eu não estava, se não eu estava ferrada, meus pais me jogariam para fora de casa. A Ana ficou muito feliz com essa suspeita, até se ofereceu para cuidar do meu filho e de mim.

Drika: Se meus pais soubessem que estaria grávida, eles me matariam também.

Fabi: É a sua vez Quim, gire a garrafa.

Quim: Vamos lá...onde vai parar...Ha Fabi.

FabiXi ferrou!

Quim: Me conte uma experiência boa.

Fabi: Quando eu fiquei com a Any a experiência foi muito boa, mas quando o clima estava esquentando ela decidiu parar.

Bárbara: O QUE? Ana você ficou com ela?

Any: Fiquei, mas já tínhamos terminado o namoro, eu fui morar na casa dela e ela me agarrou, se eu não parasse ela teria me levado para a cama.

Fabi: Deixa eu girar a garrafa agora. Hum Any, ah tenho tantas coisas para perguntar, mas me diga você já viu o Bill pelado?

Any: Hahaha– ela corou - Já vi sim, foi quando tomamos banho juntos, e vou te falar, o que ele tem entre as pernas já é grande sem estar excitado, imagina quando estiver, e também é depilado e lindo.

Drika: Wow, e Bárbara o do Tom também é assim?

Bárbara: Ah, assim, não tem como comparar pois eu não vi o do Bill, mas posso dizer que o Tom faz um belo trabalho com o dele.

Any: Bom agora é minha vez, vamos lá, girando, girando, hum Drika, me conte um momento marcante em sua vida.

Drika: Nossa, o dia que eu fiquei muito feliz, foi quando o Tom foi te procurar lá na revista pedindo o seu endereço, como eu não estava autorizada a dizer os dados pessoais das pessoas, ele disse que seu passasse o seu endereço, ele me levaria para sair, e depois de alguns dias, você me disse que ele estaria me esperando em um restaurante italiano. Quando cheguei lá, ele estava muito lindo e cheiroso, me deu um beijo no rosto, conversamos e jantamos, depois quando saímos do restaurante, dentro do carro nos beijamos, mas ele não quis me levar para a cama pois disse que esta apaixonado pela Bárbara.

BárbaraSe você não tivesse falado que vocês não transaram por que o Tom está apaixonado por mim, eu te mataria agora garota.

Drika: Hey calma ai, não aconteceu nada mesmo, mas vamos lá deixa eu girar essa bagaça, ah beleza, bom Any agora quero saber um momento constrangedor da sua vida.

Ana ficou pensativa não sabia ao certo o que diria a Drika, vários momentos contrangedores surgiram em sua mente, mas nenhum deles era tão constrangedor, quanto a um que sofreu aos 18 anos, nem seus pais e sua melhor amiga sabia o que havia acontecido no seu décimo-oitavo aniversário. Any esconde a dois anos esse segredo e tem vergonha de contar a alguém sobre esse assunto, uma ferida ainda está aberta em seu coração, mas como sempre a verdade vem a tona, ela precisaria desabafar com alguém, e ao seu redor encontravam-se boas amigas, as quais podia confiar e se precisasse teriam total apoio e ajuda delas. Após alguns minutos, as meninas já estavam preocupada com o silêncio da garota, e com a expressão chorosa que ela fazia, então Quim resolveu perguntar.

Quim: O que foi Ana? Aconteceu alguma coisa?

Any: Não se preocupe eu estou bem, estava apenas me lembrando de algo constrangedor.

Fabi: Pela cara que você fez deve ter sido muito ruim, se não quiser contar não tem problema.

Any: Eu preciso desabafar, já guardo isso a dois anos, nem mesmo a Quim sabe disso.

Quim: Está me assustando Ana.

Any: Toda vez que me perguntavam com tinha sido a minha primeira vez, eu tinha que mentir e dizer que foi uma experiência maravilhosa, que tinha sido como eu sempre sonhei, fazer com um homem bonito e romântico, mas o meu conto de fadas se tornou um dos piores pesadelos.

Quim: Como assim pesadelo Ana? Você sempre disse que o Rick era uma amor de homem e que fazia tudo para te ver feliz, e que sua primeira vez tinha sido perfeita, até me contou os detalhes.

Any: Sim, no começo ele era um amor de pessoa até conseguir o que ele queria, tirar a minha virgindade, mas depois ele se tornou um monstro.

Fabi: Any espera um pouco, poderia nos contar desde o inicio.

Any: Bom a história é o seguinte: Eu nunca tive uma festa de aniversário onde eu pudesse festejar com os poucos amigos que tive na infância, pois meus pais não tinham condições de fazer uma para mim. Então quando chegava o meu aniversário, eu preferia ficar em casa sozinha, dormindo ou vendo TV para que o dia passasse logo e não ter que se lembrar que o dia era para ser comemorado. No meu aniversário de 16 anos, meu irmão me levou para assistir a um show do Guns N' Roses em São Paulo, lá eu conheci um homem de 23 anos, que era a cara do Axl e estava vestido igual ao próprio, começamos a conversar e ele me disse que fazia cover da banda, trocamos telefones e curtimos o show.


Quim: Você nunca me contou, que seus aniversários eram infelizes.

Any: Continuando...quando acabou o show nós nos beijamos e cada um seguiu o seu caminho, enquanto eu estava no carro com o meu irmão voltando para a casa, meu celular tocou e era o Rick, atendi e combinamos de nos ver de novo, e assim se seguiu durante alguns meses, até ele me pedir em namoro e eu aceitar, nos brigávamos muito então acabamos por darmos um tempo. Mas alguns meses se passaram e nos encontramos, resolvemos reatar o namoro, no meu aniversário de 18 anos, depois de tanto o enrolar com a história de não estar preparada e insegura, ele veio de madrugada na minha casa aproveitando que meus pais haviam viajado e entrou no meu quarto com uma expressão séria e disse que transaria comigo por bem ou por mau.

Fabi: Que cara mais insensível.

Any: Lutei ao máximo com ele o impedindo de cometer tal ato, mas ele era mais forte que eu, me deu alguns tapas no rosto, me jogou na cama e arrancou as minhas roupas com voracidade, ele apertava o meus seios os machucando, abriu as minhas pernas  e sem-que me preparasse colocou seus dedos dentro de mim, me fazendo gritar de dor, depois se posicionou entre as minhas pernas e colocou seu membro por completo de uma vez só, sem dó nem piedade, eu chorava e gritava para que alguém pudesse me ajudar, mas não havia ninguém em casa e os vizinhos moravam longe, ele fazia estocadas com voracidade, cada vez mais rápidas e fundas, quando consegui dar um soco no seu rosto, ele revidou com uma força enorme me fazendo perder os sentidos e acabei por desmaiar, não sei o que ele fez com o meu corpo depois disso.

Quim: Ana por que você não me contou isso antes? Você tem noção do mau que você fez a si mesma, não contando isso a ninguém?– Disse aos prantos.

Bárbara: Mas você o denunciou para a polícia?

Any: Não, eu o amava demais para que ele fosse preso.- Seus olhos lacrimejavam- Agora eu me arrependo disso, mas por um lado ele foi bom comigo, quando eu acordei estava na cama enrolada em cobertas, e sobre a penteadeira tinha um papel onde ele dizia para que eu não se preocupasse com gravidez, pois ele não havia ejaculado dentro de mim. Mas a minha menstruação estava atrasando por vários meses e decidi por ir ao ginecologista, fiz alguns exames e constatou que sou estéril, outro pesadelo apareceu em minha vida, meu maior medo era de não poder ter filhos, e isso de fato aconteceu.


Seus olhos se encheram de água e acabou por chorar por longos minutos, as amigas se aproximaram e a abraçaram tentando lhe dar conforto. Quando todo aquele sofrimento momentaneamente acabou, e todas já estavam mais tranquilas com o ocorrido, as meninas terminaram com a festa e foram embora. Quim e Any tomaram os seus banhos e foram dormir.

Na manhã seguinte...

Na casa dos Kaulitz apenas Bill ainda dormia, os raios solares se atreviam a clarear o quarto do moreno, ele dormia serenamente apenas de boxer e enrolado em um lençol de seda. Tom estava na cozinha junto com Simone ajudando-a com o café da manhã, estavam preparando a mesa, quando Gordon entra na cozinha lhes dizendo "bom dia", os três se sentam a mesa, lhe servindo com xícaras de café e leite, waffles com calda de chocolate polvilhados com açúcar e canela e uma salada de frutas bem variadas. Enquanto Tom tomava o seu café, podia se ouvir seu celular tocando, ele se levanta da mesa e se dirige até a sala, se senta no sofá e atende sem ao menos olhar no visor.

Bom dia amor!– Era Bárbara.

Tom: Bom dia linda! Tudo bem? - Disse com um sorriso nos lábios.

Bárbara: Tudo sim Tom, mas preciso falar com o Bill urgentemente.

Tom: Por que você tem que falar com o Bill? – Perguntou totalmente desconfiado.

Bárbara: Nem vem com ciúmes agora Tom, preciso falar com ele sobre a Ana.

Tom: O que aconteceu com ela?– Seu tom era de preocupação.

Bárbara: Não me faça perguntas Tom, apenas passe o telefone para o Bill.

Tom: Mas ele está dormindo ainda.

Bárbara: Então o acorde caramba.

Tom: Tá já vou.

Tom saiu correndo em direção as escadas a subiu pulando alguns degraus e caminhou pelo corredor de dava acesso ao quarto do Bill, parou em frente a porta e deu três batidas, como não obteve resposta, abriu a porta e viu que Bill nem se mexia, caminhou em direção a janela e abriu as cortinas fazendo o sol entrar e clarear o quarto. Bill se virou para o outro lado se protegendo do sol, Tom se aproximou da cama e chacoalhou, mas o moreno não queria saber de levantar da cama, como Tom já estava sem paciência optou por fazer uma brincadeira que talvez fizesse com que o irmão saltasse rapidamente da cama. Caminhou até a cama e ao pé do ouvido do Bill disse em alto e bom som:

Tom: Caralh* Ana você sabe mesmo como me deixar excitado.– Disse dando um longo gemido.

Bill arregalou os olhos ao ouvir o nome da Ana e a palavra excitado e saltou da cama procurando pela namorada que não estava no seu quarto, viu seu irmão o encarando com uma cara de que havia aprontado pra cima dele, Tom gargalhava alto ao ver a expressão chocada e ao mesmo tempo de raiva de Bill.

Tom: Calma ai maninho, eu fiz isso apenas para te acordar, a Bárbara está no celular querendo falar com você. – Disse lhe entregando o aparelho.

Bill: Deixa estar Tom, isso vai ter volta– pegou o aparelho e o segurou perto do ouvido - Diga Bárbara.

Bárbara: Oi Bill, bom deixa eu te explicar uma coisa nada agradável que descobri ontem.

Bill: O que foi? Está me deixando preocupado.

Bárbara: Bom...já tenho a resposta do suposto abalamento, de quando você me perguntou sobre a ligação do mês de maio e a Ana.

Bill: Então me diga por favor.

Bárbara: Vou simplificar a história, ela foi abusada sexualmente pelo namorado em seu aniversário. Então por isso ela tem um certo trauma desse mês.

Bill ficou imóvel, sem reação, não podia acreditar no que fora ouvido, deixou o celular cair no chão e com dificuldade se sentou na cama, de seus olhos amendoados deixou escapar algumas lágrimas que percorreram toda a extensão de seu belo rosto. Não podia acreditar que isso havia acontecido com sua garota, que espécie de ser humano poderia fazer ato tão desumano com uma pessoa tão inocente feito a Ana? Seu corpo estremece e o coração bate desesperadamente, suas mãos fecharam-se num punho apertado, em seus olhos já avermelhados mostravam o ódio e a raiva que estava sentindo. Tom ao ver a expressão desesperadora do irmão, se aproximou dele, e se abaixou para pegar o celular que deu graças a Deus, por existir um tapete felpudo ali para amenizar a queda do aparelho, olhou para Bill, segurou seus pulsos e perguntou:

Tom: Bill o que aconteceu para você ter essa reação?

Bill: Eu preciso voltar Tom...

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