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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 24 - Walk On!



Pov Any

Na manhã seguinte, o sol já estava incomodando, e o quarto estava claro demais, me lembrem de comprar uma cortina preta por favor, mas a preguiça de levantar era tanta que tomou conta do meu corpo, meu braço ainda doí, malditas unhas grandes, Bill fez um curativo e o enfaixou, ele é tão fofo comigo e dá vontade de ficar apertando ele o dia inteiro. Fiquei deitada na cama pensando em algumas coisas, será que a vaca foi mesmo embora? E Tom como será que ele está? Não quero que o meu cunhadinho sofra.

Está chegando o dia de voltar para o Brasil e comemorar as festas de fim de ano com a família, e eu nem conversei sobre isso com o Bill, ele anda tão preocupado com a minha proteção que é capaz de ir embora comigo e não festejar com a família dele que é o mais certo. Ele continua todo esticado na cama, é até engraçado vê-lo dormindo, seus pés ficam se mexendo de vez em quando, durante a noite as vezes atrapalha, outro dia ele me deu um chute no joelho que doeu muito, mas nem falei nada pra ele.

Está apenas de boxer preta, e estou com uma vontade imensa de apertar aquela bundinha gostosa, subir em suas costas e começar a beijar e morder sua pele branca deliciosa mas...Decidi me levantar, estava morrendo de vontade de fazer xixi, desci com cuidado da cama e fui até o banheiro, usei e ótimo estou menstruada, odeio quando isso acontece, fiz minha higiene matinal e voltei para cama, é incrível como ele não move um músculo, me sentei encostada na cabeceira, e peguei um livro que sempre ficava no criado-mudo, mas nem me dava ao trabalho de ler todos os dias, olhei no celular e eram 09:00, e em pleno sábado e eu não sei o que fazer da minha vida, tenho vontade de sair com o Bill para um jantar, fazer compras ou um simples piquenique, feito um casal normal, mas e o medo de encontrar fãs e paparazzo loucos, acaba com qualquer expectativa.

Estava tão entretida lendo o livro, que mais de meia hora se passou e só fui interrompida da minha leitura pois senti uma mão gelada com unhas grandes percorrerem a minha coxa, e aquilo arrepiou até a minha alma, deixei o livro de lado e peguei a sua mão levando até a minha boca, ele queria provocação, ele ia ter, comecei a beijar seus dedos um por um, depois peguei o dedo indicador e comecei a chupá-lo, enquanto ele mordia o lábio inferior. Parei de lamber o seu dedo e me aproximei do seu rosto, ele me olhou uma última vez e sorriu, antes de encostar seus lábios nos meus. Abri a boca e fiz com que nossas línguas se encontrassem em um beijo calmo e gostoso.

Coloquei minhas pernas em volta da sua cintura, sentando no colo dele, colocando depois uma das mãos em sua nuca enquanto a outra estava em seus cabelos, os puxando levemente. Ele colocou uma das mãos em minha cintura, apertando-a com carinho, enquanto a outra subia pelas minhas costas por dentro do baby doll de malha, me acariciando. Distanciamos nossas bocas, para respirar e encostamos nossos narizes um no outro, e sorrimos. Ouvi passos vindo da sala em direção ao quarto e antes de me levantar, dei um selinho demorado nele. Levantei e comecei a dobrar as cobertas, Bill continuou deitado e percebi que me olhava me fazendo não resistir a ele. Me ajoelhei no chão perto da cama e lhe dei um beijo, ele me puxou e me deitou no colchão sem desgrudar nossos lábios ficando por cima de mim apoiado nas mãos. Mas logo nosso beijo foi interrompido por um barulho vindo do corredor, segundos depois, Quim entrou no quarto.

Quim: Opa! Estou interrompendo alguma coisa? – Disse ela parecendo estar arrependida de ter entrado ali. – Eu só vim dizer... dizer... que o Tom está na sala – Ela estava sem graça de ter aparecido e deu um sorriso de canto. – Enfim, desculpa, dois. – Ela se desculpou e deu de ombros.

Tudo bem, Quim, fica tranquila! – Disse rindo.

Bill: Só você mesmo pra estragar tudo, né? Quim! – Bill fingiu estar irritado. – Diga a ele que já estamos indo.

Se ele está aqui, é por a Bárbara foi mesmo embora.– Me levantei da cama, e abri a porta do guarda roupas, procurando algumas peças para vestir, já que estava usando apenas um babydoll, curto até demais.

Bill: É bom mesmo você se vestir, não quero que ele te veja assim.– Já disse que ele é ciumento?

Ele se levantou da cama e começou a se trocar, abri a porta do quarto saindo primeiro que ele, andei pelo corredor até chegar a sala, onde Tom e Quim estavam sentados, me aproximei do sofá e vi que ele estava chorando, ver aquela cena estava me dando um aperto no peito, não imaginava que ele poderia ficar assim tão mau por causa de uma mulher, ele que sempre passa as noites com quantas mulheres quiser, agora está sofrendo por uma vadia. Tom se levantou do sofá e me deu um abraço forte, ele precisava de carinho e conforto, então o abracei com a mesma intensidade, sussurrando em seu ouvido um "Eu sinto muito" aconchegou seu rosto na curvatura de meu pescoço, me abraçando mais fortemente, senti seu bafo quente fazendo os pelos daquela região se arrepiarem, por um instante senti meu corpo ficando quente, parecia que ele estava inspirando o meu perfume, estava tentando me controlar, por que sabe né, não é todo dia que Tom Kaulitz te agarra desse jeito, antes que Bill ficasse com minhocas na cabeça imaginando coisas, cessei o abraço, fazendo o sentar novamente no sofá, me sentei ao lado dele e falei:

Se quiser desabafar, estou aqui pra isso ok?– Disse fazendo um carinho em suas mãos.

Tom: Você quebrou o nariz dela sabia?– Disse dando um meio sorriso.

A culpa foi dela, ninguém mandou ela chamar o Bill de menina.– Dei um sorriso fraco e ele retribuiu. - Continue sorrindo, você fica melhor assim.

Tom: Obrigado por estar sempre ao meu lado Ana.– Se deitou no sofá colocando sua cabeça no meu colo, é agora que o Bill morre de vez.

Fiquei fazendo carinho em suas tranças, até que em poucos minutos ele pegou no sono. Com muito cuidado me levantei colocando uma almofada no lugar, caminhei até a cozinha e fui preparar o café da manhã com a ajuda da Quim. O resto do dia seguiu normalmente, almoçamos todos juntos, e Tom já estava melhor, nos contou que Bárbara falou absurdos para ele, e realmente foi embora com o velho. Que faça bom proveito, só espero que depois que se arrepender, não volte para atazanar nossas vidas. Durante a tarde, Quim recebeu uma ligação do Cris, ele disse que não dava mais para continuar o namoro por causa da distância, ela desabou a chorar, "Pronto agora temos dois chorões sofrendo por desilusões amorosas". Mas sabe de uma coisa? Agora que a Quim e o Tom estão sozinhos, bem que eles poderiam se "conhecer" melhor e juntar os panos, ai fica tudo em família.

Uma semana depois...

Bill e eu estamos dentro de um táxi, saímos cedo do apartamento, ele se camuflou todo e está me lavando em algum lugar, perguntei várias vezes mas ele não disse onde íamos, apenas que era uma surpresa, sinceramente não gosto de surpresas, mas vindo dele deve ser bom.


Rodamos por vária avenidas conhecidas por mim, até que o trajeto muda e vai para uma rua desconhecida, pude ver na placa acima de nossas cabeças escrito South Beach, "O que será que ele está aprontando?" Minutos depois o táxi estaciona em frente a um estúdio de tatuagem na Washington Avenue, com certeza vai fazer mais uma tatuagem, eu amo as tattoos que ele tem, "Mas por que ele vai fazer mais uma?" Descemos do carro e entramos correndo na loja, nem tinha reparado no nome, mas o lugar era pequeno porém muito bonito, seguimos até o balcão e tinha um rapaz forte e careca de costas para nós, quando Bill o chamou e o homem se virou, o meu queixo caiu, não podia acreditar que estava cara a cara com Ami James, meu eu amo o trabalho desse cara, então eu estava no Miami Ink?

Oh My Gosh!– Falei em um sussurro, e Bill olhou pra mim.

Bill: O que foi?

Ami James, Chris Nuñez, Chris Garver, Darren Brass e Yoji Harada. - Falei apontando para cada um deles que estavam na loja.

Bill: Como conhece todos eles?– Perguntou ele todo surpreso.

Ah é que eu assistia muito ao reality show Miami Ink, e sempre tive vontade de fazer uma tatuagem com um deles.– Falei com os olhinhos brilhando.

Bill: Então já que estamos aqui, por que não aproveita e faz uma tattoo comigo?– Perguntou sorrindo.

_ Sério?– Disse dando pulinhos de felicidade e ele riu.

Nos debruçamos no balcão, olhando as pastas com alguns desenhos maravilhosos, ficamos com muitas dúvidas em qual desenho fazer, mas depois de tanto pensar e conversar com os tatuadores, decidimos fazer uma pequena tatuagem demonstrando o nosso amor. Eu não queria fazer uma tattoo grande logo de inicio, pois sabia que ia doer um bocado. Ami foi até uma salinha preparar o stencil das tatuagens, quando ele voltou eu já estava deitada na maca com a calça abaixada, posicionou o desenho na minha virilha, preparou a tinta preta e branca para fazer um efeito, ligou a maquininha e começou a traçar o desenho, e no começo doeu um pouco e precisou o Bill segurar a minha mão, quando já tinha me acostumado com a dor, ele foi se sentar em uma cadeira e iniciou sua tatuagem, como estava deitada de costas pra ele, não sabia onde faria. Alguns minutos depois, Ami desliga a maquina e me olha sorrindo, senhor que sorriso, ele é sexy demais.

Ami: Prontinho. – Disse o tatuador me fazendo levantar e ir até o espelho para ver um pequeno e significante 'B' desenhado em minha virilha, do lado direito onde o Bill tem a sua estrela.

Alguns dizem que isso é maluquisse, mas isso pra mim, é paixão. – Falei abraçando o Bill, e lhe dando um beijo. – Eu te amo, sabia? – Disse com os lábios ainda encostados nos dele.

Bill: Eu também, meu amor. E sem querer me gabar, mas a minha tatuagem ficou mais bonita, viu? – Ele me mostrou o pequeno 'A' que estava desenhado no seu pulso esquerdo.

_ Hum, nem sei, viu! – Mostrei a língua pra ele. – Doeu muito? – Passei a mão de leve contornando a letra.

Bill: Não importa, valeu muito a pena, tenho certeza. – Ele me beijou, me abraçando pela cintura, colando nossos corpos.

Confesso que foi nada confortável no inicio, mas valeu muito a pena.

Ami: E ai, qual o signifado das tatuagens?

Amor a primeira vista!– Afirmamos em unissímo e nos beijamos.

Na próxima eu faço a minha Gibson.

Ami: E aonde vai fazer?

Na panturrilha direita.

Assim, continuamos conversando com os tatuadores, antes de irmos embora, reunimos todos para uma foto, e tiramos as fotos das nossas tattoos para ficar de exposição no estúdio, esse foi o melhor presente que já recebi.


Voltamos para o apartamento e ele estava vazio? Até já imagino onde os dois se meteram, sim eles estão se "conhecendo" melhor, são tão fofinhos juntos, tenho certeza que agora ficará tudo em paz e em família nessa casa. Estava um pouco cansada e resolvi ir tomar um banho, entrei no quarto e escolhi uma roupa, fui até o banheiro abrindo o chuveiro deixando a água esquentar, me despi e comecei a me ensaboar tomando cuidado com a tatuagem que ficou belíssima, estou tão feliz que não consigo tirar os sorriso dos lábios. Sai do chuveiro enrolada em uma toalha e Bill estava deitado na cama, comecei a me enxugar e ele ficava me olhando, coloquei a lingerie, o vestido e por baixo vesti um shorts preto, pois sou pior que menino, não consigo me comportar e fico toda hora com as pernas abertas. Terminei de me vestir e me deitei na cama, pousei minha cabeça sobre o seu peito e Bill ficou fazendo carinho nos meus cabelos. Agora é uma boa hora de ter uma conversa com ele.

Amor, precisamos conversar. – Disse ainda com a cabeça em seu peito.

Bill: Pode falar.– Continuou fazendo carinho nos meus cabelos.

Semana que vem, eu volto para o Brasil. – Disse em um tom triste, levantando a cabeça e olhando em seus olhos. - Tenho saudades da minha família.

Bill: Você tem certeza que quer ir?– Seus olhos estavam começando a lacrimejar. -Não quero me separar de você.

Eu também não quero ficar sem você, mas eu quero ver a minha mãe, nunca fiquei tanto tempo longe dela.– Meus olhos lacrimejaram, ao me lembrar do rostinho dela.

Bill: Se você for, vai ficar por lá, não vai?

Provavelmente, já que pedi transferência do meu emprego para a Rolling Stone Brasil. E também vou ficar te esperando em São Paulo para o show.

Bill: Tudo bem amor, não vou te empedir de fazer as suas vontade. Vou voltar para a Alemanha com o Tom e passamos o fim de ano com os meus pais.

Eu te amo Bill.– O beijei.

Bill: Eu também meu amor.

Ficamos abraçados na cama, até anoitecer, quando o Tom e a Quim chegaram de algum lugar, nos levantamos para preparar o jantar. Assistimos a um filme meloso que passava na televisão, fomos dormir de madrugada, e não consegui dormir muito bem, já que no quarto ao lado, tinha gente fazendo barulho demais.

Na semana seguinte...

Bom dia, Quim. – A cumprimentei assim que entrei na cozinha para tomar o café. -Quais são as novidades de hoje? – Disse por fim com um sorriso empolgado.

Quim: Bom dia, lindona! – Ela pegou um envelope branco em cima da mesa – Acabei de pegar nossas passagens, você escolheu primeira classe? – Ela me mostrou o envelope sacudindo o mesmo com um sorriso.

Sim, primeira classe. Viu que chique! – Disse fazendo uma cara de poderosa. -Finalizei as malas ontem a noite e mal consegui dormir, pensando na viagem, estou empolgada, mas ao mesmo tempo triste. – Disse sentando a mesa.

Quim: Por que triste? – Me perguntou enquanto terminava de tomar o seu café.

Não quero deixar o Bill.– Disse fazendo um bico.

Quim: Eu também não quero deixar o Tom, justo agora que estamos namorando.

Fazer o que né?– Terminei o meu café e me levantei da cadeira. - Vamos nos apressar que temos um avião para pegar.

Sai da cozinha indo direto ao meu quarto, fui para o banheiro, liguei o chuveiro deixando a água escorrer enquanto eu tirava as roupas, para logo depois entrar embaixo da água quentinha. Enquanto massageava minha cabeça, espalhando todo o shampoo, fiquei por um momento pensando em como seria voltar para o Brasil, se minha casa estaria do mesmo jeito que a deixei, se teria novidades boas ou ruins quando chegasse lá. Assim que acabei o banho, desliguei o chuveiro enquanto me enrolava na toalha, fui para até o guarda roupas pegar as peças que eu já escolhera no dia anterior quando estava terminando de arrumar as malas.

Vesti minha calça jeans, colocando um cinto branco por cima da mesma, uma tomara que caia rosa, pegando também uma jaqueta caso sentisse frio no avião, calcei um all star que deixara ao pé da cama, fiz uma maquiagem leve, deixando os cabelos soltos. Sai do quarto já com as malas deixando-as perto da porta e me sentei no sofá para matar o tempo enquanto esperava pela Quim. Liguei a TV e fui passando os canais procurando por algum programa que me prendesse em frente a televisão, deixei em um canal qualquer.

Quando a Quim apareceu grudada com o Tom, Bill saiu correndo da cozinha, me levantei do sofá e ele me abraçou forte, caindo em um choro profundo, não consegui me controlar e acabei chorando junto com ele. Começamos a nos beijar e todos os momentos que vivi no país ao lado do Bill se passou como um filme pela minha cabeça, começamos a nos beijar com mais vontade. Nossas línguas batalhavam por dominância, queria guardar para sempre o seu gosto, o seu cheiro e seu toque. Passava as mãos pelos cabelos, pela nuca, sentindo sua respiração ficar ofegante, mordia seus lábios com vontade, Bill me segurava fortemente pela cintura, por um instante abri meus olhos, pensando que veria a mesma cena acontecendo entre o Tom e a Quim, mas ela não estava com ele. Tom estava olhando para o meu rosto mordendo o lábio inferior, fechei os olhos novamente e quando o ar de nossos pulmões se fez necessário separamos nossos lábios.

Bill: Vou sentir saudades. - Disse ainda segurando a minha cintura.

Eu também Bill, mas é melhor eu ir, antes que eu desista.– Lhe dei um selinho demorado. - Eu te amo muito.

Bill: Eu te amo mais ainda.– Me deu um abraço.

Dei um ultimo beijo no Bill e me despedi do Tom com um abraço forte, lhe dei um beijo estalado na bochecha e ele me deu um beijo no canto da boca, sorri sem graça e por sorte o Bill não viu isso. A Quim se despediu dos dois, pegamos as malas e saímos do apartamento, pegamos o elevador e no térreo um táxi já estava nos esperando. Entramos no carro, coloquei a minha bolsa em cima dos joelhos e dei uma última olhada no prédio, que ficava cada vez menor assim que íamos nos distanciando.

Assim que pisamos no aeroporto, anunciavam a última chamada para o voo 811. Saímos apressadas até a sala de embarque e só conseguimos respirar direito quando estávamos acomodadas nas poltronas. Dei uma última olhada no celular, e uma mensagem bipava no visor. Senti meu coração pular.

"Boa viagem, amor. Até ano que vem no Brasil, me liga assim que chegar ok? Bill"

Ele iria embarcar também hoje. Respondi a mensagem e desliguei o celular assim que ouvi o piloto pedir. Íamos levantar voo. Olhei pela janela e me lembrei de cada momento que passara com Bill. Encostei minha cabeça no pequeno travesseiro que a aeromoça havia me dado e fechei os olhos, tentando afastar aquela saudade dos meus pensamentos, e do meu coração. Só acordei quando estava na minha cidade

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