Visitantes

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 23 - One Step Closer!



Pov Any

Dezembro chegou! E olha que não demorou quase nada. A vida anda passando tão depressa que às vezes tenho a impressão de deitar na segunda e acordar na sexta, sem-me lembrar o que fiz na semana, e muito menos o que comi no almoço de ontem. O mês passado era outono e mesmo assim tinha dias que o sol estava rachando, mas agora já posso sentir as temperaturas caírem durante a noite, os cobertores já ficam ao pé da cama, mas quem me esquenta de verdade é o Bill. A sensação de dormir ao lado dele é tão maravilhosa, e o mais perfeito de tudo é quando nos beijamos e nos acariciamos ai sim o clima vai esquentando cada vez mais. Bill compreende a minha insegurança em relação ao sexo e nunca me pressiona a fazer algo que eu não queira, as vezes eu penso que ele pode me deixar por eu não praticar, mas ele insistem em dizer que nunca vai me abandonar e que a cada dia ele se apaixona mais por mim, e isso me deixa tão derretida, encarar aqueles olhos amendoados e brilhantes todas as manhãs é fascinante, ele me deixa sem rumo e quando me beija eu esqueço até de respirar.

Essa manhã eu acordei com um barulho vindo da cozinha. Levantei-me, fui até o banheiro fazer a minha higiene matinal, voltei para o quarto, abri o guarda roupas, que agora é ocupado pelo Bill também, as minhas roupas já não estavam cabendo ali dentro, agora com todas essas roupas de grife dele, fica ainda mais complicado achar alguma coisa. Pensei que seria difícil o Bill morar em um apartamento pequeno, e ter que me ajudar com a limpeza dele, e fazer a comida sozinho quando vou trabalhar. Tem semana que eu trabalho direito e nas outras é alguns dias apenas, assim o deixo sozinho, e ele sabe se virar muito bem, acho que é até bom pra que ele possa compor as musicas, sem ninguém atrapalha-lo. O prédio onde moramos é tranquilo, mas ele evita de sair dele, pois quer ter mais privacidade e manter nosso namoro em segredo. Acho bem melhor assim, ainda não estou preparada para enfrentar milhares de fãs querendo me matar. Bill me surpreendeu muito, as vezes ele até reclama de algumas coisas mas não passa disso. Sei que ele não nasceu rico, teve que batalhar muito para chegar até onde está hoje, mas pensei que ele fosse bem mimado depois que ganhou fama e dinheiro, mas também descobri que ele não nega as suas origens e não deixou o sucesso subir a cabeça. Sai do quarto e encontrei Bill vestindo apenas uma calça de moletom azul, tentando fazer o que devia ser o nosso café da manhã?

Está tentando afundar a frigideira no fogão? – Perguntei quando o vi socar a frigideira com uma colher de pau.

Bill: É que esse troço não desgruda. – Ele fez a cara mais desesperada que eu já vi na vida. Aproximei-me dando um beijo nas suas costas e vi que Bill tentava fazer uma omelete, mas estava queimado.

Isso não vai dá para comer! – Peguei a colher de sua mão – Deixa que eu preparo amor. – Abri a geladeira e peguei alguns ovos.

Bill: Eu estava indo bem. – Ele fez bico e sentou-se à mesa.

Sei.

Após preparar a omelete, sentei-me à mesa e tomamos o café juntos. A Quim tinha ido cedo ao supermercado fazer algumas compras, e vou te falar essa menina anda aprontando muito, eu fiquei pasma quando ela me contou que transou com o Tom no quarto dela no dia em que eles chegaram no país, se aproveitou que Bill e eu estávamos lá na varanda e agarrou o menino. É incrível como essas pessoas gostam de transar na minha presença. Não briguei com ela e muito menos com o Tom, eles fazem o que quiserem da vida, não tive um pingo de pena da Bárbara pois sei que ela anda se encontrando com um cara por ai. Pelos detalhes que ela disse, foi muito bom mesmo, mas parece que não foi tão bom, quanto a primeira vez dela com o Cris. Tom está morando com a Bárbara, e acho melhor assim, quero evitar mais confusões, de vez em quando eles nos visitam, e percebo alguns olhares dele com a Quim. Certo dia cheguei nele e disse que era melhor ele se afastar dela, ou ia rolar briga, ele me contou que aquilo foi apenas mais uma transa e que não aconteceria mais. Tom anda muito estranho, seu olhar as vezes está perdido e triste, não sei o que está acontecendo com ele. Quando Bill terminou o café, ele foi se deitar enquanto eu arrumava a cozinha, o meu celular tocou e como ele não apareceu, eu atendi.

Alô?

Bill: Você pode, por favor, vir para o quarto agora?

_ Bill? – Perguntei sem acreditar – Por que não veio aqui me chamar?

Bill: Porque fiquei com preguiça. Agora vem. Antes que eu vá te buscar. – Disse ele numa voz ameaçadora e depois desligou.

Ele só pode estar de brincadeira comigo né? Decidi fazê-lo esperar, fiquei enrolando no enxágue da louça enquanto os minutos se passavam. Avistei um pote de balas que ficava em cima do balcão e peguei uma de hortelã, tirei o plástico e pus na boca apreciando o sabor. Estava tão distraída olhando pela janela da cozinha, vendo alguns pássaros voando lá fora que nem notei a presença de mais um ser no local.

Bill: Bú! – Deixei o prato cair na pia devido ao susto. - Pensou que eu não viria? – Ele afastou o cabelo do meu pescoço e o beijou, me deixando totalmente arrepiada – Você devia saber que eu não gosto de ficar esperando. – Sussurrou em meu ouvido e depois me virou de frente para ele, me colocando sentada na pia.

Seus lábios encontraram os meus dando início a um beijo ardente e necessitado. Suas mãos desceram até minha cintura, segurando meu quadril e me trazendo para mais perto de seu corpo. Minha respiração já estava falhando. Coloquei as mãos em seu peito alisando todo seu tórax perfeito. Não sei de onde ele arrumou tanta força, apesar de ele estar se alimento bem melhor e malhando de vez em quando, Bill me pegou no colo e me levou para o nosso quarto, sem parar de me beijar. Suas mãos alisaram a lateral do meu corpo e tiraram a camiseta que eu vestia, deixando meu sutiã à mostra. Ele me olhou, parecendo observar cada detalhe e se aproximou de mim, mordendo meu lábio inferior.

Bill: Você é linda! – Disse antes de pressionar seu corpo no meu, fazendo-nos arfar com a intensidade do nosso desejo.

Bill desceu até meus seios e os beijou, levando-me à loucura. Segurei em seu cabelo enquanto ele lambia cada centímetro de meu tronco ao mesmo tempo em que eu o prendia ainda mais junto a mim, envolvendo minhas pernas em sua cintura.

Eu estava totalmente entregue aos seus beijos e carícias. A cada minuto eu enlouquecia com seu toque. Puxei seus lábios para mim, invertendo as posições. Ele segurou em meu quadril e me pressionou, fazendo-me sentir o volume entre suas pernas. Mesmo estando de shorts, Bill soltou um baixo gemido quando ele sentiu nossas intimidades tão próximas. Beijei seu pescoço, mordendo sua orelha, deixando-o ainda mais excitado.

Bill: Eu não vou aguentar desse jeito. – Ele deitou-se novamente em cima de mim, beijando meu corpo todo até chegar o cós do shorts, fazendo aparecer à barra da minha calcinha. Eu o olhei um pouco nervosa e depois deitei a cabeça no travesseiro. Suas mãos me alisaram, me fazendo tremer. 


De repente, alguém bateu na porta e eu me assustei, e sem-querer, dei uma joelhada no queixo do Bill.

Bill: AI ! – Ele reclamou colocando a mão no rosto.

Me desculpe! – falei desesperada. Vesti a camiseta antes de ele ir atender à porta. Bill também se vestiu, muito à contra gosto. Eu podia ver a decepção em seu rosto.

Novamente bateram na porta, e dei graças a Deus por alguém ter interrompido aquele fogo, ainda não estava preparada, estava tão nervosa que não conseguiria relaxar, foi melhor assim. Mais uma batida na porta e dessa vez pudemos saber quem era antes de abrir.

Bárbara: BILL ABRA ESSA PORTA! EU SEI QUE A ANY ESTÁ AÍ! – Gritou dando batidinhas irritantes.

O que ela quer agora? – Falei, quando Bill me olhou – Puta merda viu. – Ele revirou os olhos e foi atendê-la.

Bárbara: Até que enfim! Pensei que teria de estragar meu salto para arrombar essa porta. Onde ela está?

Estou aqui! – Respondi, aparecendo na sala. Bárbara nos olhou e depois seus olhos se arregalaram.

Bárbara: Vocês estavam...? – Ela riu e depois tapou a boca.

Bill: A gente estava tentando até você aparecer. – Respondeu um pouco mal humorado, mas logo abriu um sorriso.

BárbaraQue seja. – Ela deu de ombros, me abraçando de lado – Vim te chamar para sairmos juntas. Só nós duas, que tal?

Me parece ótimo. – Nós rimos da cara impagável que Bill fez.

Bill: Por que você não ligou antes? Sabe, o telefone serve pra isso. – Zombou ele, sentando-se no sofá.

Bárbara: Porque eu queria vir aqui. – Ela mostrou a língua para ele e depois me olhou novamente – E então? Vamos?

_ Claro. Só espere um minuto. Tenho que me trocar.

Bárbara: Tem mesmo! – Disse fazendo careta enquanto apontava para meu estado –Bom, vou te esperar lá no térreo, antes que o homem das cavernas saia puxando meus cabelos por aí. – Ela riu, antes de sair e fechar a porta.

Está chateado? – Sentei em seu colo, mordendo seus lábios.

Bill: Ana, por favor, não me provoca. Para o meu próprio bem. – Ele reclamou, porém não se afastou de mim e me beijou em seguida. Suguei seu lábio inferior, terminando o beijo com um selinho.

_ Vou me arrumar. – Levantei-me.

Bill: Quando voltam? – Ele me puxou, beijando-me novamente.

Não faço idéia! – Fiquei na dúvida se saía com Bárbara ou ficava e terminava o que tínhamos começado. Resolvi sair. Não estava pronta para tomar a iniciativa.

Tomei um banho rápido e troquei de roupa. Despedi-me do Bill, peguei o elevador e desci até o térreo e encontrei-me com a Bárbara encostada em seu carro.

Bárbara: Achei que ele fosse te prender lá em cima.

Eu também. – Brinquei.

Entramos em seu carro e conversamos por alguns minutos e depois seguimos para o shopping. Eram tantas roupas, que até eu fiquei louca. Bárbara foi logo correndo para o departamento de acessórios e saiu de lá com mais de 15 pares de brincos. Eu comprei umas camisetas e duas jaquetas de couro artificial. E claro que eu não podia deixar de levar uns pares de tênis. Paramos em frente a uma loja de lingeries e ela começou a babar por algumas peças, olhou algumas e seus olhos brilhavam com a beleza das peças, até que uma em especial chamou a sua atenção.

Bárbara: Eu tenho que comprar essa! – Ela apontou para uma lingerie que estava na vitrine – O Tom vai adorar! – disse me puxando para dentro da loja.

Bárbara, por favor, me poupe dos detalhes.

Bárbara: Olha quem fala! – ela entrou na cabine e eu me sentei num dos bancos, esperando. - Hoje se eu não tivesse interrompido, você e o Bill teriam procriado. – ela riu.

O Bill quase te matou! E você sabe muito bem que eu não posso ter filhos. – sorri de canto, lembrando da cara dele – Ainda mais hoje, quando nós quase, finalmente... transamos. – falei praticamente sussurrando.

BárbaraQuase? Finalmente? Quer dizer que vocês nunca...? – ela pôs a cabeça para fora do provador – Como vocês são lerdos hein?

_ Ele vai ter que esperar até quando eu estiver pronta.

Ela saiu do provador entregando a peça para a atendente da loja, seguimos para o balcão onde ela pagou a vista e pegou as sacolas. Saímos da loja e tínhamos andando por horas pelas lojas, cada uma que passávamos ela queria entrar e comprava muitas coisas, ainda não tinha reparado como ela é consumista e um tanto perua. Depois de "bater perna” pelo shopping, fomos parar na Praça da Alimentação. A essa altura eu estava com o estômago nas costas de tanta fome. Onde olhávamos as mesas estavam todas ocupadas. Os pés, aliás todo o corpo doía, não gosto de andar por muito tempo. Andamos mais um pouco até achar uma mesa vaga, demos uma corrida para que ninguém chegasse nela antes de nós, nos sentamos e ela perguntou:

Bárbara: E aí? O de sempre?

Sim o de sempre: Cheeseburger com batatas fritas e refrigerante de laranja.– Nós sempre pedíamos isso quando vinhamos ao shopping.

Bárbara: Ok madame, vou buscar.– Se levantou da mesa e foi fazer os pedidos.


Enquanto ela estava fazendo os pedidos, peguei minha bolsa procurando o celular e os fones de ouvidos, odeio ficar parada em um lugar por muito tempo e muitas pessoas ficam te olhando como se você fosse uma anormal, quando achei logo procurei uma lista de reprodução legal e apertei o play, sempre fui muito eclética em relação a musicas vão desde Elvis, Beatles até as músicas de hoje em dia, eu pensei que ia evoluir né, mas as coisas estão difíceis.


Já estava entediada de tanto esperar e resolvi olhar para trás, e ver se ela estava vindo com os pedidos. Mas o que eu não esperava era pegá-la aos beijos com outro homem, e ele não parecia ser muito novo, usava um terno preto, o cabelo muito bem arrumado e óculos escuros. Bem que a Quim sempre me fala que ela é uma vadia, será que ela não se enxerga? ela tem aos seus pés, um dos garotos mais desejados do mundo e trai ele com um velho? Ela só pode estar louca ou sendo chantageada por ele. Eu fico indignada com essas coisas, me virei para frente antes que ela perceba que os vi e me concentrei na música que estava rolando.

Alguns minutos depois ela aparece na minha frente com o pedido e começamos a comer em silêncio, eu nem conseguia encará-la, estava morrendo de raiva de ela fazer isso com o Tom, eu amo meu cunhado, e tenho notado que ele anda muito triste para o meu gosto. Apesar de ele ser uma galinha também, ele diz que quando está com a Bárbara ele fica muito feliz e que não pensa em mais ninguém a não ser ela, diz que quer se casar e construir uma família, isso soa muito estranho vindo dele, mas é muito fofo e está aos poucos mudando, e justo agora ela tem que fazer isso com ele? O silêncio estava tão fora do comum que ela deve ter percebido e perguntou:

Bárbara: Ana, aconteceu alguma coisa? – Perguntou comendo mais um pedaço do seu cheeseburger. Eu não ia aguentar todo esse cinismo dela e ia rodar a bahiana.

Comigo não aconteceu nada, mas parece que com você está tudo a mil maravilhas.– Tomei um gole do meu refrigerante - Tem conhecido outros homens né?

Bárbara: O que está querendo dizer com isso?– Perguntou incrédula.

Poxa vida, é incrível como eu sempre te pego fazendo as coisas erradas.– Levantei a cabeça e encarei muito bem aqueles olhos claros. - A quanto tempo está saindo com aquele homem?– Disse apontando para o homem de terno em frente ao balcão.

Bárbara: Do que você está falando? Está ficando louca? – Cara ela está provocando, só não lhe dou um soco na cara para não evitar uma grande confusão.

Olha aqui garota, não se faça de idiota, eu acabei de ver vocês se beijando ali na fila.– Eu estava me controlando ao máximo para não alterar o tom de voz.

BárbaraQuer mesmo que eu diga o que está acontecendo?

_ É lógico, por que acha que lhe fiz essas perguntas?

Bárbara: Ótimo! Eu estou namorando com aquele HOMEM sim. – Ela fez questão de dar ênfase no homem, se levantando da mesa e eu fiz o mesmo. - O Tom é apenas um garoto que não sabe o que quer da vida, ele pensa que vai conseguir me ver do tamanho de uma porca, carregando um filho dele? Ele está muito enganado.– Estou começando a odiar essa garota - E quer saber de uma coisa, eu vou me casar com o Julian e vou para a Inglaterra com ele.

Já vai tarde garota! Mas antes dê uma boa explicação para o Tom, pois ele não merece sofrer por uma VADIA como você. - Fiz questão de apontar do dedo na cara dela e por ênfase em vadia.

Bárbara: Vadia é você garota. Não sei o que me deu para namorar com você. – Foi a vez dela de apontar o dedo na minha cara. - Sabe que eu não fiquei com um pingo de dó, de todo o seu drama, quando me pegou transando com o Tom. Estava torcendo para que isso acontecesse e eu pudesse me livrar de você...– Meu sangue já estava fervendo, se ela pisasse no meu calo, ela ia morrer ali mesmo.

Eu não acredito no que estou ouvindo...– A interrompi, respirando fundo, tentando me controlar.

Bárbara: Cale a boca quando eu estiver falando com você.– Sua voz já estava se alterando - Vejo que você se tornou uma maldita lésbica, agora namora aquela menina...como é nome dela mesmo?– Pôs a mão na testa, fingindo pensar. - Ah sim...ela se chama BILL. - Agora ela passou dos limites, ninguém chama o Bill de menina e fica por isso mesmo.

O meu sangue ferveu, sem pensar duas vezes fechei a mão direita em punho e lancei-a em direção ao rosto dela acertando em cheio o nariz, ela caiu no chão sangrando, acho que o quebrei. Ela me olhou com uma cara de desprezo, chorando e segurando o seu nariz, deixei que ela se levantasse e dei outro soco, mas agora foi na boca do estômago, ela se contorcendo de dor, me atacou com as unhas, mas consegui desviar. As pessoas do shopping estavam amando a briga, como são idiotas mesmo.


Ela veio me atacar de novo e quase me arrancou os cabelos, me esquivei e apliquei uma chave de pescoço, ela começou a se debater pois estava a deixando sem ar, alguns seguranças chegaram ao local e me imobilizaram, me arrastando para o estacionamento, mas antes pedi para que eles levassem as minhas coisas junto, muito a contra gosto, um dos seguranças pegou a minha bolsa e as sacolas. Se eu tivesse puxado o gênio do meu irmão, ela com certeza não sairia dali apenas com o nariz quebrado, coisas muito piores poderiam acontecer com ela, sair sem os dentes, sem os cabelos e até mesmo os órgãos, haha ele não é tão mau assim, mas pelo menos pude descontar toda a raiva que eu estava sentindo naquele momento.

Ajeitei a minha roupa, peguei as sacolas e andei pelo estacionamento até a saída, parando em um ponto de táxi que logo apareceu, entrei nele e segui para o apartamento. No elevador, meu braço esquerdo começou a arder, o olhei e vi um arranhão enorme, estava sangrando um pouco, a vaca tinha me arranhado com aquelas unhas de bruxa. Sai do elevador, caminhando pelo corredor até o apartamento, abri a porta encontrando Bill estirado no sofá assistindo televisão. Joguei as sacolas no sofá e me sentei no mesmo, deitando minha cabeça sobre o peito nu do Bill, ele me deu um beijo na testa, acariciando o meu braço, eu gemi sentindo um pouco de dor, assim ele perguntou:

Bill: O que aconteceu com o seu braço? – Perguntou verificando o machucado.

Bárbara e eu saímos na porrada na praça de alimentação. – Ele me olhou com uma cara de chocado e continuou a acariciar o meu braço.

Bill: Mas por que?

Por muitos motivos.– Disse revirando os olhos - 1º ela é uma vadia, 2º Ela vai se casar com um velho rico e vai embora com ele para a Inglaterra, 3º Disse que o Tom não passa de um garoto, e que nunca vai dar um filho a ele. 4º Ela me chamou de lésbica maldita e falou que você era gay. - Retomei o fôlego - Ai meu sangue ferveu e quebrei o nariz dela.

Bill: Meu Deus, que garota mais vagabunda. E o Tom como fica agora?

Eu não sei Bill.

Nenhum comentário:

Postar um comentário