Pov Ana
No mês de Abril, fomos viajar para Paris presenciar um desfile de moda de um amigo estilista do Bill, o senhor Wolfgang Joop. O coroa até que é bem simpático, mas sabe aquelas pessoas que te olham de cima abaixo, depois fazem aquele sorrisinho falso? Acho que ele não gostou da minha roupa, mas a culpa nem é minha, já que foi o Bill quem escolheu o que iria vestir naquele dia. Mas enfim, tirando essa parte, estava muito feliz em voltar a Paris, já faz um bom tempo desde a primeira vez que vim para cá, apesar de ter aproveitado muito, estar com Bill e Drey ao meu lado, a viagem se torna muito mais agradável. Durante a nossa visita a Torre Eiffel, uma equipe de gravação estava conosco, então me manti afastada para que pudessem fazer a entrevista, e depois fomos para um restaurante jantar.
Na tarde do dia seguinte, visitamos o ateliê de Joop que fica em frente a Torre Eiffel, e no mesmo lugar, algumas horas depois seria realizado o evento. Estava sentada na primeira fileira, ao lado do Bill e Drey estava no meu colo. Bill parecia encantado com as roupas que as modelos trajavam, apesar de gostar de moda e ter passado algum tempo estudando sobre o assunto quando trabalhei na Vogue, aquele desfile não me era interessante, ainda mais, quando uma modelo entrou usando um tomara que caia preto curto, acima dos joelhos, com várias formas geométricas coloridas espalhadas. Pensava se algum dia alguém usaria um vestido daqueles só porque a viu usando. Olhei outras garotas e percebi que algumas estavam realmente ridículas; não conseguia imaginar como algumas pessoas poderiam gostar daquilo.
_ Eu não sei por que esses estilistas criam essas roupas, se não podemos usar na ruas. E mesmo que pudesse, quem seria o louco que usaria?
Bill: Realmente. - Segurou em uma das minhas mãos acariciando-a, se aproximou do meu rosto me dando um beijo na bochecha e sorriu levemente - Está entediada?
_ Muito! - Sorri de volta. Faltava um bom tempo para o desfile terminar e Bill sabe muito bem que não tenho paciência para esse tipo de evento. Ainda mais quando minha presença não tem lá sua importância.
Bill: Vai dar um volta por aí. Se me perguntarem de você, digo que foi ao toalete.
Dei um selinho no Bill, peguei meu filho e decidi ir mesmo ao toalete, por que realmente precisava. Depois que Drey usou o banheiro, fomos andar pelo salão, o local era bem agradável, com cores bem chamativas, alguns sofás e puf ficavam a disposição dos convidados, havia muita gente bonita e famosa naquele desfile. Depois de apreciar bastante o lugar, resolvi ir até o bar pedir uma bebida.
– O que deseja? - O barman questionou a mim.
_ Eu quero um Cosmopolitan, por favor! E um suco de laranja. Mas você poderia fazer sem a Vodka Citron?
– É pra já. - Ele sorriu, e não demorou a voltar com minha bebida. - Aqui está.
_ Obrigada. - Sorri agradecida.
Entreguei o suco ao meu filho e ficamos sentados ali mesmo, perto do balcão. Ao longe vi um grupo de famosos conversando, mas só reconheci um cara de cabelos negros, espetados e com maquiagem: Adam Lambert. Dessa vez ele não estava tão "Bill" como costuma ser, eu sei que ele de alguma forma admira o estilo do Bill, mas tem vezes que ele abusa viu? Ainda bem que não aderiu aos piercings, pois ai já era pagar pau demais. Está acompanhando de um rapaz loiro, olhos claros e bem sarado, já que estão de mãos dadas, suponho que seja seu namorado. Adam se aproximou de nós com um sorriso nos lábios, puxou um dos bancos do bar e se sentou ao meu lado.
Adam: Eu me lembro de você.
_ Ah sim, nos conhecemos em um evento em L.A. Você de certa forma estava dando em cima de mim.
Adam: Err, me desculpe por aquele dia, já tinha tomado algumas. Então você é a mulher do Kaulitz maquiado, que sorte a sua hein garota? - Dei um sorriso concordando e voltei a olhar para frente. - Esse é meu namorado Drake.
Estendi minha mão para cumprimentá-lo, ele ficou olhando para a mão na sua frente, mas em vez de apertá-la, não estendeu a sua e eu fiquei com cara de tacho. Tudo o que eu consegui pensar foi: ”Que porra é essa?”. Mas isso me deu uma raiva, até pedi licença e fui com o Drey para o outro lado do salão ver se encontrava o Bill. E como sempre ele estava ocupado dando suas entrevistas, esperei que fizesse o seu trabalho, depois me juntei a ele, e como já era esperado tive que responder algumas perguntas também, em relação ao casamento e ao nosso filho.Voltamos até o bar, pois Bill estava com sede, nos sentamos no banquinho e por sorte Adam já tinha se afastado de lá com o namorado, mas o mesmo barman ainda estava lá e sorria de um jeito provocativo para mim, retribui o sorriso só para ser simpática.
Bill: Eu quero um Martini. - Pediu um pouco nervoso pro barman, que olhou pra mim de novo e depois saiu de perto de nós. - Dá pra ser um pouquinho menos simpática, ou tá difícil?
_ Ih Bill, não começa não! - Continuou me olhando sério. Dois minutos depois, o barman volta com a bebida dele.
Alguns dias se passaram e ainda estava em Paris. Bill saiu com Drey para que ele pudesse conhecer melhor a cidade, não quis ir pois, eles precisavam de um tempo juntos, afinal, Bill me prometeu dar mais atenção ao filho, e para ser sincera, eles estavam se dando muito bem. Era de manhã ainda, estava passeando de lingerie e roupão de seda pelo apartamento no hotel cinco estrelas em que estava hospedada, não ligava para a janela, pois esta estava com cortinas cerradas. Me sentei em frente a uma pequena escrivaninha e descansei as revistas com um sorriso no rosto. Era engraçado ver a mim mesma na capa e nas matérias de revistas, ainda não havia me acostumado com toda essa "Fama". Logo meu celular tocou e vim uma mensagem do Bill avisando que já estava voltando para o hotel, no dia seguinte voltamos para casa.
X.X
Já em casa, Andreas ligou para o Bill nos convidando para almoçarmos em sua casa, pois precisava urgentemente de nossa opinião para uma loucura que pretende fazer. Depois de nos trocarmos, Bill foi chamar o Tom e a Quim para irmos juntos até a casa do Andy. Assim que estacionamos em frente ao portão, Bill tocou o interfone e avisou que já tínhamos chegado, logo o portão foi aberto e pudermos estacionar em um enorme jardim. Era a primeira vez que entrava em sua casa, não sabia que ele também tinha uma quantia enorme de euros. Só depois fui saber que a mãe é advogada e o pai empresário. Depois do almoço nos reunimos na varanda para conversamos um pouco, Andy disse estar muito feliz com o seu namoro com a Híllarie, tanto que decidiu ir para para o Brasil em breve, para festejar o aniversário da amada.
Andreas: O aniversário da Hill está próximo, e preciso comprar um presente.
Tom: E o que pretende dar? - Perguntou um pouco distraído, já que estava fazendo caras e bocas, fazendo a Sophie rir.
Andreas: Estava pensando em um Audi. - Nem comentei, já que ele tem dinheiro, faça o que quiser com ele. Olhei para o Bill, que tocou minha coxa me olhando com uma cara perversa.
Bill: Eu não sou o único louco aqui a dar carro de presente para a namorada.
Revirei os olhos com o seu comentário, depois de o Andy decidir que vai mesmo comprar o carro para a Hill, acabamos sentados em um tapete felpudo da sala de TV, assistindo Piratas do Caribe e o Baú da Morte, comemos pipoca, pizza, chocolate e refrigerante. Passamos a tarde toda conversando, contando piadas e rindo. Uma semana depois, Andy embarcou rumo a São Paulo, com a intenção de trazer a namorada para morar com ele, e assim lhe entregar o belo presente de aniversário.
No mês seguinte, Hamburgo estava passando por uma semana bem gelada, eram quase onze da manhã quando me levantei e não encontrei Bill no quarto. Depois de fazer minha higiene matinal, troquei de roupa e sai do meu quarto indo em direção às escadas, eu precisava de um chocolate quente com marshmallows urgente. Quando passei em frente ao quarto do meu filho - que estava com a porta semiaberta - ouvi que ele e Bill conversavam. Parei instantaneamente. Eu sei que é feio ouvir atrás da porta, mas quem liga?
Bill: O aniversário da sua mãe está próximo e ainda não sei o que dar a ela. - Ouvi Bill suspirar, por que ninguém sabe o que dar no meu aniversário? Ok talvez seja por que, a maioria das coisas que ganho, eu não uso, ou não goste. Seria muito mais fácil me darem alguma grana, assim eu poderia comprar o que quisesse. Mas ultimamente tenho gostado muito de receber presentes, tudo bem que as vezes exageram, e o Bill é bem desligado para algumas coisas, mas amo qualquer agrado que venha dele.
Drey: Você é muito desligado papai. - Até o Drey concorda comigo. - Faça algo mais romântico, vocês são tão fofos. - Me encostei na parede e murmurei um "oun" meu filho é tão fofo.
Bill: Vou pensar em alguma coisa. Se você tiver alguma ideia me avise, filho.
Respondeu e logo em seguida ouvi passos. Não seria nada legal, ele me pegar em flagrante, corri até a escada e a desci rapidamente, indo para a cozinha.
Pov Bill.
Estávamos praticamente no meio do mês de maio, e alguns dias antes do aniversário da Ana. Conversei com meu filho e ele me deu a ideia de fazer algo romântico. Eu me considero a pessoa mais romântica desse mundo, mas parece que as ideias fugiram da minha cabeça. Pela manhã, falei com meu irmão para planejarmos alguma festa surpresa, algo que realmente ela não espere que vá acontecer. Tudo bem que a dois anos atrás ela também não esperava que pediria a sua mão em pleno show, mas dessa vez quero fazer bem mais que uma simples festa.
Tom e eu pensamos durante horas, sentados a mesa do jardim olhando para o mar a nossa frente, até que enquanto tomava meu suco de morango, vi um iate sumindo no horizonte, aquilo me deu uma ótima ideia. Contei meu plano para o Tom e ele concordou em me ajudar em tudo, mas é claro que precisamos da nossa profissionais em decoração: Camila. Imediatamente liguei em seu celular e em poucos toques ela atendeu e lhe contei o que estava pensando.
Cam: Que tal uma festa a fantasia? - Propôs, até que não era uma má ideia. - Tipo, personagens de filmes. Seria extremamente sexy Ana vestida de mulher gato.
_ Cam, você é a melhor!
Cam: Eu sei!
Assim que desliguei o celular, falei com meu irmão sobre a ideia e como bom festeiro que ele é, concordou em me ajudar com os preparativos, agora só precisava alugar um iate.No dia seguinte, fui com Tom até uma dessas agências que alugam barcos, fui bem exigente em relação a escolha do iate, precisava ser confortável e bonito ao mesmo tempo, e obviamente precisava ter uma ótima cama, se é que vocês me entendem. Acertei o aluguel com o gerente e pedi muita descrição em relação a nossa conversa. Agora é só deixar o resto nas mãos da Camila, e esperar que a Ana goste da surpresa, mas ainda tem o principal: Com que fantasia eu vou?
Pov Ana.
Numa manhã ensolarada em Hamburgo caminhava sozinha indo para o super mercado, amanhã é o meu aniversário e queria fazer uma torta alemã (que aprendi em um programa de culinária) especialmente para mim mesma. Eu não sabia se o Bill chegaria a tempo para passar o aniversário comigo, pois ele teve que viajar para Londres a dois dias atrás. Mas pelo menos eu poderia passa-lo junto das meninas e meu filho. Depois de ter feito as minhas compras, estava voltando para casa, tinha comprado doces para o Drey e os ingredientes da torta. Andava calmamente, o vento suave que soprava bagunçava o meu cabelo e acariciava a ponta de meus dedos e nariz. Assim que cheguei em casa percebi uma movimentação estranha, entrei na cozinha dando de cara com a Leticia fuçando minha geladeira.
_ Procura alguma coisa Lê ? - Perguntei deixando as sacolas de compras em cima da mesa. Ela me pareceu levar um susto, tanto que quase bateu a cabeça na prateleira de cima.
Lê: Sim! Drey me pediu morangos. - Se virou para mim segurando a porta da geladeira. - Pode me dizer onde é que você os enfiou?
_ Está bem ai na sua frente. A segunda gavetinha embaixo do congelador. - Comecei a tirar os ingredientes da sacola, os levando para cima do balcão. - Onde está o Drey?
Lê: No quarto dele, com a Cam e a Quim. - Ela pega a caixa de morango e fecha a geladeira. Depois de lavá-los, tira as folhas e coloca em um pratinho. - Eu vou levar lá para o seu filho, antes que ele dê cria. Pois a senhorita sai e deixa o menino sem-comer.
_ Fique sabendo dona Leticia, que essa é a terceira caixa que ele come hoje. Esse menino é pior que os gêmeos para gostar de morangos.
Ela não disse mais nada e subiu as escadas indo para o quarto do Drey. Comecei a preparar a massa, umedecendo os biscoitos no leite e no licor de cacau. Depois de bater o creme na batedeira, comecei a montagem na forma, colocando variadas frutas picadas, menos maçã, pois o Bill é alérgico. Depois de cobrir com o papel-alumínio, levei a geladeira, o problema é que teria que desinformar só no dia seguinte. Na manhã seguinte, o sol já estava se fazendo presente em meu quarto, comecei a me espreguiçar, e um grande sorriso apareceu no meu rosto, quando senti algo húmido e quente contra meu pescoço.
Bill: Hum... Bom dia, liebe. - Sua voz rouca de sono resmungou contra o meu pescoço, fazendo cócegas contra a pele sensível abaixo da orelha, extraindo um riso abafado. - Oh... alguém aqui tem cócegas! - Disse me dando um doce e longo beijo - Feliz aniversário amor da minha vida!
_ Danke - Sorri para ele.
Com um sorriso, Bill se virou sobre o meu corpo, prendendo-me na cama com uma expressão divertida no rosto.
Bill: É muito bom ficar assim com você, sabia?
_ Oh sim, com certeza. Mas me diz uma coisa: Quando foi que você chegou?
Bill: De madrugada, você estava tão fofa dormindo, que não quis te acordar.
Aproveitando da situação do Bill, que usava apenas uma boxer vermelha, comecei a passar as mãos pelo seu peito, meus olhos percorriam o seu corpo. Senti sua pele ficando arrepiada, a respiração acelerar, minha própria estimulação aumentando quando senti ele começar a se empurrar suavemente contra o meu corpo. Uma de minhas mãos subiu pelos ombros se enroscando em seu cabelo desgrenhado, puxando seu rosto para mais próximo do meu o beijando.
Bill: Quer que eu traga seu café da manhã aqui?
_ Se não for muito incomodo.
Sorriu me dando um ultimo beijo e saiu do quarto. Aproveitei para tomar um banho rápido, e assim que sai do banheiro - já trocada - encontrei Bill sentado na beirada da cama ao lado de uma enorme bandeja de café da manhã, e o que mais gostei ali foi do pote tamanho família de Nutella e uma rosa vermelha, na qual Bill fez questão de colocar sua boca, se levantar e vir até mim. Posicionou uma de suas mãos no meio das minhas costas e a outra escorregou pelo meu braço até segurar em minha mão. Me puxou para mais perto do seu corpo, ficando com sua boca a milímetros da minha, abri a mesma para pegar a rosa. Em poucos segundos começamos a dançar um tango bem improvisado, que apesar de desengonçado era sexy, ainda mais no final, quando me curvou para trás e seu corpo veio para frente, roçando o nariz pelo meu decote e por fim dando um beijo em meu colo.
Quase desfaleci naquele momento, se Bill não estive me segurando pela cintura teria caído, pois as pernas estavam mais bambas do que bambu. Mais tarde, depois do Bill ficar fazendo graça - como fazer aviãozinhos com a colher - na hora do café, saímos do quarto e encontrei Drey no corredor com aquele sorriso lindo no rosto, segurando um enorme buquê de flores. Me abaixei para ficar a sua altura, peguei as flores e lhe dei um forte abraço e um beijo no rosto.
Drey: Herzlichen Glückwunsch zum Geburtstag, Mama.
_ Dankeschön
Depois do almoço, recebi uma ligação da minha mãe me felicitando, fiquei muito feliz por falar com ela. Dona Simone, Gordon e as meninas começaram a chegar em casa com seus presentes, estranhei a ausência dos meninos, e quando perguntei me responderam que tinham ido até a casa do Andy buscá-lo juntamente com a namorada. Enquanto elas estavam na sala de visitas conversando, fui até a cozinha e abri a geladeira para pegar a minha torta que estava perfeita.
A levei para sala com a ajuda do Bill para carregar os pratinhos e copos e comecei a servir, Cam subiu para chamar Lê o Drey, que desceram correndo para comer a torta. Assim que o ultimo pedaço foi consumido a campainha tocou constantemente. Abri a porta e Hillarie e Andy me recebeu num abraço, depois entraram Jost, Tom, Gustav e Georg, cada um me dando um beijo e abraço, o melhor de tudo eram as caixas de presentes.
X.X
Mais tarde, depois que todos foram embora - inclusive o Drey que quis passar o fim de semana na casa dos avós, - estava com Bill em nosso quarto assistindo alguma coisa na TV, na verdade estava distraída pensando em algumas coisas, fazia tempo que não ficava sozinha com o Bill, estava afim de "brincar" com ele, mas quando comecei a fazer uma caricias mais pesadas, Bill me parou.
_ O que foi? - Perguntei com uma sobrancelha arqueada - Está recusando sexo?
Bill: Não é isso! É que tenho outros planos para nós.
_ E posso saber que planos são esses?
Bill: Só posso dizer que vou te levar a um lugar que você vai gostar.
Me lançou um sorriso lascivo e se levantou da cama avisando que ia tomar um banho, concordei e fiquei assistindo a TV. Minutos depois Bill voltou para o quarto somente de toalha, foi para o closet e vestiu uma roupa mais "normal". Ai fiquei pensando, "Mas agente não ia sair?" Com essa duvida na cabeça, decidi ir tomar o meu banho também, não demorei muito e logo já estava procurando uma roupa legal para vestir, quando ia colocar a lingerie, Bill entrou no closet.
Bill: Coloca biquíni.
_ Por quê?
Bill: Só coloca, depois você vai entender.
Mesmo a contra gosto e com uma curiosidade enorme, fiz o que me pediu, vesti um biquíni que gostava, regata e um shorts jeans. Descemos até a cozinha, depois de comermos alguma coisa, Bill pegou o celular, as chaves do carro e saímos. Rodamos por vários minutos e não fazia ideia de onde Bill estava me levando, talvez por causa do biquíni tinha alguma coisa haver com água, mas nada ficava concreto aqui nas minhas ideias. Quando passamos pela praia ela estava bem deserta, e só fui começar intender o que estava acontecendo quando Bill parou o carro em frente ao Porto Marítimo de Hamburgo. Descemos do carro e caminhamos até onde os nossos amigos se encontravam perto de um enorme e lindo Iate.
_ O que viemos fazer aqui?
Bill: Mostrar o seu presente.
_ Bill, você cometeu a loucura de me comprar um barco?
Bill: Não! Só aluguei para agente poder dar uma volta.
_ E a boiada vem junto? - Perguntei o fazendo rir e nossos amigos me olharem com desaprovação.
Bill: Eu os convidei. - Disse meio sem graça. - Mas tenho certeza que irá gostar.
Entramos naquela belezinha de Iate e o Tom estava filmando tudo. Era a primeira vez que via e entrava em um Iate, na verdade nunca tinha entrando nem em um bote se quer saber, só naquele Barco Viking de parque de diversão. Fiquei impressionada com as beleza dos objetos e moveis que faziam parte da decoração. Até pararmos bem longe da terra firme, conversamos, fizemos caretas contamos piadas, e ainda me fizeram sambar, agradeci mentalmente por eles me pedirem para sambar e não dançar funk, o que na minha opinião é uma dança ridícula. O Gustav estava muito soltinho em comparação ao normal, pois não parava soltar alguma pérolas, alguma bem cabeludas, não conhecia esse seu lado mais brincalhão. Tom logo começou a se despir ficando com uma bela sunga e comentou:
Tom: Para água peixinhos.
Gritou e logo em seguida pulando para água. Todos deram gritinhos; Georg, Cam, e Lê, os loucos por água pularam juntos. Tirei a roupa e ouvi os garotos assobiarem e o Bill de fundo dizendo “Heey, eu to de olho em vocês”, balancei cabeça negativamente rindo e pulei. Bill veio logo em seguida, depois Quim, Nath, Hillarie, Andy e Jost. Fiquei nadando enquanto os outros ficavam pulando. Senti ser aguarrada por trás e era o Bill.
Bill: Vamos pular amor? - Perguntou fazendo um biquinho lindo.
_ A não Bill. - Apesar do meu protesto, o que não adiantou muita coisa, ele me levou até o Iate me fazendo cosquinhas. Subi ainda rindo até que Bill me abraçou e pulamos juntos. Nos beijamos em baixo-d’água; É bom, quer dizer, é estranho, mas é legal; Riamos - Você é louco! - Disse com as mãos em seus ombros e com as pernas entre lassadas em sua cintura.
Algumas horas depois, já tinha anoitecido e estávamos sentados nos sofás de uma espécie de sala, Bill, Tom e Cam haviam sumido já fazia umas meia hora e não estava gostando muito daquilo. De repente Georg se levantou da poltrona que estava sentado e ficou parado na minha frente me olhando com uma cara de sapeca. Em um movimento muito rápido, mesmo, senti suas mãos me puxarem me jogando para cima do seu ombro como se eu fosse um saco de batatas. Me esperneei, gritei, mas de nada adiantou, e Georg só parou de andar pelo Iate quando abriu a porta de um enorme banheiro, me colocou no chão e deixou o seguinte aviso:
Georg: Coloque essa roupa que está ai atrás de você. - Me virei para trás e vi uma daqueles capas pretas que geralmente embrulham ternos ou vestidos, em cima da bancada. - E só saía dai quando eu mandar.
Apesar do seu sorriso torto, sua voz era autoritária, "Mas quem ele pensa que é para mandar em mim?" Tentei protestar, mas quando ele foi embora fez questão de trancar a porta e me deixar esmurrando a mesma. Ele deveria saber que me desespero quando sou trancada em lugar a força. Tive que respirar fundo para me tranquilizar, o jeito mesmo era fazer o que ele me pediu, abrir aquela capa e colocar a roupa. Só não esperava que quando abrisse visse uma tentativa de fantasia da Mulher Gato, tinha até orelhinhas, e o que mais gostei ali foram das botas.
Comecei a me trocar, arrumei o cabelo e fiz minha maquiagem com um estojo que achei junto com as roupas. Não sei quantos minutos se passaram, mas quando ouvi o trinco da porta sendo aberta fiquei mais relaxada. Sai do banheiro e as luzes do corredor estavam mais baixas, continuei andando ouvindo apenas o baque do salto com o carpete, tentando voltar até a sala onde estava e chegando lá não encontrei ninguém. "Ótimo, estavam de sacanagem comigo" De repente ouvi uma música mais agitada vindo do lado de cima do iate e fui conferir, e fiquei muito surpresa quando vi as meninas (Lê, Cam, Quim, Nath, Hill) fantasiadas como personagens de filmes e Jost e Andy dançando feito uns malucos. Bill estava lindo vestido de Jack Sparrow, com aquela barbixa sexy. Estava sentado com Georg, Gustav e Tom em uma mesa perto de uma outra mesa maior onde se encontrava o bolo e outros quitutes.
Quando vi o Tom fiquei pasma, eu tinha uma curiosidade enorme de ver o Tom sem aquelas tranças. Na minha imaginação era ficaria lindo, mas vendo assim de perto, é melhor do que imaginava, ainda mais usando uma fantasia do personagem Will Turner de Piratas do Caribe, [N/A fizeram uma bela montagem] e os cabelos soltos, realmente o Tom, tem sua beleza. E com toda a certeza, Georg poderia tirar a sanidade de qualquer garota, vestido somente com aquela tanguinha, e mais sexy de tudo era o tucano de plástico em seu braço.
Mas o personagem mais fofo ali era o Gustav, fez jus ao apelido ao escolher sua fantasia de Ursinho Pooh e aposto que foi a Cam quem deu a ideia. Quando Bill me viu usando aquela roupa de coro completamente grudada no meu corpo, me deu uma olhada, que poderia até imaginar o que se passava em sua mente. Me aproximei vagarosamente de onde ele estava, o vi passando a língua pelos lábios novamente e engolir em seco, quando fiquei a milímetros do seus lábios, me lembrei de uma cena do filme Batman O Retorno e decidi incorporá-la. Passei minha língua pelos seus lábios até a ponta do nariz, e como minha mão estava espalmada em seu peito, o senti estremecer, e se não fosse pelo resto do pessoal, Bill teria perdido sua sanidade. Quando começou a tocar umas das músicas mais empolgantes do McFly, fiquei com uma vontade enorme de dançar.
_ Vem, vamos dançar! - Falei, quando vi que Cam, Lê, Quim e Nath já estavam se acabando na "pista de dança".
Bill: Eu não sei dançar essas músicas, Ana.
_ Ah deixa de ser chato! Vem logo! - O puxei, e fomos. Parei em um espaço ao lado de nossos amigos e deixei a música me levar, vendo que Bill tentava acompanhar. Realmente, ele mal sabia se mexer. - Bill, se solta! - E ele continuou do mesmo jeito. Comecei a dançar na frente dele sensualmente, e ele me agarrou.
Bill: Ana, quer parar de me provocar?
_ Só quero que você se solte. - Falei inocente.
Bill: Não vai conseguir fazendo disso.
_ E como vou conseguir, então? - Comecei a dar beijinhos em sua boca, na bochecha, no queixo, e ele respirou fundo. - Me diz! - Ele apertou mais ainda o meu corpo contra ele.
Bill: Hoje é o seu aniversário, o que você me pedir eu faço.
Tenho mesmo que dizer que o meu sorriso era o mais malicioso que o dele e do Tom juntos?
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