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sexta-feira, 24 de junho de 2011

The BabySitter - 15º e 16º Capítulos postados! - Final da Fanfic.

Hey!


Bom, o 14º capítulo não foi realmente o penúltimo capítulo postado, tive que estender a fanfic em mais dois capítulos. Haviam algumas coisas a serem explicadas. Mas, agora, infelizmente a fanfic está concluída e tudo resolvido.


Obrigada a todos que acompanharam e as lindas recomendações recebidas.
Espero que o final tenha agradado e aproveitem os últimos capítulos dessa aventura amorosa.


Beijos e até a próxima.


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/15


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/16


Ps: A fanfic Amor, Sexo e Fotografia infelizmente entrou em Hiatus e não sei exatamente quanto tem vai durar essa pausa. Devido a falta de tempo, trabalhando em dois empregos, ficou um pouco complicado de se escrever os capítulos. Mas não se preocupem, logo estarei de volta com os capítulos finais dessa saga.


Não me abandonem por favor!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Novo trabalho: One Shot - Fuckin' Perfect

Fuckin Perfect

Sinopse: (...) Desde aquele dia, nossa linda história de amor começou. Desde então veio uma necessidade de estar perto um do outro, ainda que distantes. Eu me apaixonava mais a cada dia, Bill ia se tornando imprescindível para minha vida. Ele se tornou minha própria vida. Amava-o como nunca havia amado antes, aquele sentimento me dominava, eu nuca havia sentido tanto amor por uma pessoa. (...)

(...) Meu Deus, parecia ter sido desenhado de tão perfeito. Ele era alto, bem mais que eu, usava uma calça jeans bem colada ao corpo, uma camiseta preta lisa e várias correntes no pescoço. O cabelo preto todo arrepiado, parecia até uma juba de leão e o rosto mais angelical que tinha visto na vida, fora a maquiagem impecável de seus olhos. Pude ver também, que tinha piercing, uma argola prateada na sobrancelha direita, um no septo e outro no lábio inferior, também ao lado direito. (...)

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel 
Personagens: Bill Kaulitz
Gêneros: Darkfic, Drama, Ecchi, Romance, Songfic
Avisos: Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência



http://www.fanfiction.com.br/historia/144540/Fuckin_Perfect/capitulo/1


Primeiramente: É uma one shot, para comemorar um ano de postagem da fanfic: Amor, Sexo e Fotografia, e o enredo não tem nada haver com a história da mesma.

Segundo: De forma alguma venho através dessa fic, influenciar alguém a: Usar drogas, arrebentar a cara de alguém, ou se auto mutilar.


Ao contrário, quero deixar claro, que apesar de agente ficar reclamando da nossa aparência por ai, dizer que ninguém nos ama e coisa e tal (eu faço muito isso), não importa se somos gordos, magros, alto ou baixo, feio, ou bonito, branco, preto, amarelo ou azul, TODOS somos perfeitos para alguém.


Quarto: Bill não me pertence, e coitado dele se fosse minha propriedade ;) A one tem uma música por trás da história, direitos autorais a Pink.




Made a wrong turn
Once or twice
Dug my way out
Blood and fire (...)


Me chamo Giovanna, vinte e três anos, casada e tenho uma linda filha. Estatura mediana, corpo curvilíneo, cabelos loiros, ondulados batendo quase na cintura, mas acredite se quiser: Um dia eu já fui careca. Foi um período muito difícil da minha adolescência, tinha me envolvido com drogas, e minha mãe queria me matar por isso. Ela me deixava dias trancada no porão, apenas a pão e água. Já cheguei a ficar anoréxica, e por isso passei muito tempo em hospitais, mais devido ao vício mesmo. Muitos não acreditam que por ter tido uma vida muito conturbada no passado, pudesse ter e ser o que sou hoje. Mas tudo isso tem uma explicação e solução, e a história começa agora:


(...) Mistreated
Misplaced, missunderstood
Miss know it, it's all good
It didn't slow me down (...)


Eu era apenas uma garota entre milhares. Mas aquela que ninguém gostaria de ser. O patinho feio da turma, a garota problema da escola. Ignorada pelos garotos, o motivo de chacota para as patricinhas. Sou uma aberração, sou uma mentirosa. O produto de uma família disfuncional. Sou uma causadora de problemas, rebelde, a garota odiada por todos.Nunca me dei bem com a minha mãe, ela uma vez me disse que estava pagando por todos os seus pecados, por ter um filha como eu. Ela deveria ter pensado um pouco antes de abrir as pernas, ou talvez, se fosse mais presente em toda a minha vida, eu não seria o que sou hoje.


A dor e a falta de sorte nessa minha vida que insisti em me fazer sofrer, sei que muitos erros já cometi, confesso que se tivesse a chance de voltar no tempo, poderia fazer diferente, mas infelizmente sei que isso não é possível e terei que levar comigo minhas culpas e meus erros. Sempre precisei de um pouco de atenção, já briguei e apanhei, já roubei e fui pega, já me auto mutilei e fui internada. Já fiz coisas inacreditáveis, só para chamar a atenção. Mas ao contrário do que eu realmente queria, só vieram desprezo, julgamentos e ódio. Mas deixando as lamentações de lado, vamos ao que interessa.


(...) So complicated
Look how we are making
Filled with so much hatred
Such a tired game. (...)


5 anos antes.


Era meu primeiro dia naquela escola, e eu sinceramente estava detestando cada pessoa que me olhava com cara de nojo. Nunca liguei para roupas da moda ou algo do tipo. Minhas camisetas de bandas, meus jeans rasgados e all star já eram o suficiente pra mim. Entretanto, estava chamando atenção e era exatamente pelas roupas que vestia. Nesse novo colégio todos eram bem comportados com roupas impecáveis e de grife, e eu era a única que me vestia diferente ali. Maldita hora em que meu pai me enfiou naquele lugar!


Enquanto tentava me concentrar em alguma palavra que o professor de História dizia, senti algo bater contra minhas costas. Olhei para o lado e vi uma bolinha de papel cair no chão, então me abaixei, pegando-a. Abri o bilhete tentando escondê-lo para que o professor não visse. “Está no lugar errado aberração” Olhei para trás e vi algumas garotas rindo feito idiotas, deixei quieto e voltei a minha atenção para a aula. Minutos depois recebi outra bolinha nas costas, novamente a peguei do chão e li: "Vai continuar ai esquisita ou vamos precisar chamar o circo?" Naquela hora, o desaforo ajudou a ferver meu sangue, só me lembro de ter pulado em cima de uma das loiras e arrebentado a cara dela, o sangue escorria pelo seu rosto e pela minhas mãos.

(...) It's enough
I've done all I can think of
I've chased down all my demons
I see you do the same (...)


– Como você conseguiu uma advertência? Mal acabou de pisar no colégio.


Rolei os olhos. Pensei que naquela escola de almofadinhas não teria que aguentar o bafo de um diretor, mas pelo visto não seria como pensava. Eu sinceramente não ouvi mais nenhuma palavra depois da primeira frase. Juro que quase dormi sentada ali olhando o relógio, ouvindo o tic-tac dele e só despertei para a vida quando alguém mais entrei na sala da diretoria. E que alguém era aquele? Meu Deus, parecia ter sido desenhado de tão perfeito. Ele era alto, bem mais que eu, usava uma calça jeans bem colada ao corpo, uma camiseta preta lisa e várias correntes no pescoço. O cabelo preto todo arrepiado, parecia até uma juba de leão e o rosto mais angelical que tinha visto na vida, fora a maquiagem impecável de seus olhos. Pude ver também, que tinha piercing, uma argola prateada na sobrancelha direita, um no septo e outro no lábio inferior, também ao lado direito.


– Com licença, Sr. Holmes. – Sorri involuntariamente para aquela perfeição. – me disseram para vir até aqui, mas pelo que vejo... – Ele deu uma olhada para mim – Está um pouco ocupado.

– Não, que isso, Bill. – O diretor parecia agitado com a presença do garoto, jurei que ele era gay por um momento. – Já terminei com a mocinha, entre por favor.

Mocinha? Que ridículo. De qualquer forma ia sair dali sem assinar nada não é? Então que seja, eu me levantei e já ia saindo o mais rápido que podia. Depois da minha ida pra diretoria eu não voltei para a sala de aula e pretendia fazê-lo apenas no último horário para me esquecer um pouco daquelas garotas, mas enquanto não chegava o ultimo horário, resolvi ficar vagando pelo colégio.Quando deu o sinal para o ultimo horário, segui rapidamente para sala onde teria minha próxima aula. Abri minha mochila pegando meu caderno para ver as aulas que teria, foi então que esbarrei, aliás, praticamente atravessei um corpo de tão forte que foi o esbarrão. Meus materiais caíram todos no chão e o imbecil que tinha esbarrado em mim ficou rindo da minha cara enquanto eu juntava tudo, era só o que me faltava. Juntei tudo e me levantei, e pra minha surpresa quem estava na minha frente era o garoto perfeição da diretoria. Lá estavam os incríveis olhos amendoados hipnotizantes que pareciam me engolir, mas naquele momento minha raiva foi maior que o magnetismo daqueles olhos.


– Seu idiota, vê se presta atenção por onde anda. – Já ia saindo, quando senti a mão dele segurando firmemente o meu braço.


– Você chamou de quê? – Senti um arrepio quando olhei pra ele, e senti medo também; logo eu sentindo medo de alguém, me senti patética. E, afinal, quem ele pensava que era pra falar daquele jeito arrogante e prepotente comigo? Definitivamente eu sabia que aquele era mais um aluninho daquela escola, e assim como os outros, se achava, o que diferenciava ele dos demais era o seu estilo, mas por dentro era tão podre quanto todo o resto daquele colégio. 


– Te chamei de idiota, além de sem educação é surdo também?


– Bill Kaulitz. – Ouvi a voz de um professor chamá-lo da porta da sala ao lado da minha. – Venha logo, a aula vai começar.


– Já estou indo, não vê que estou ocupado? – Ele respondeu seco enquanto apertava mais ainda meu braço, senti uma dor latejante no mesmo.


– Kaulitz! Essa é a última chance, depois não vou repetir, solte a garota e venha para a aula. – O professor repetiu sério e ao mesmo tempo preocupado comigo, senti o olhar de fúria do Bill se intensificar.


– Depois terminamos nossa conversa. 


Então ele soltou meu braço me deixando meio tonta parada no meio do corredor. Passei minha mão levemente pelo local onde as mãos dele apertaram com força, senti uma dor no local que estava vermelho e latejando, ficaria roxo com certeza. Quando vi Bill pela primeira vez, eu nem sabia quem era, só sei que me encantei. Depois daquele dia eu passei a vê-lo sempre, mas apesar de ele sempre estar implicando comigo, a cada dia ia crescendo algo tão forte dentro de mim. E também, depois da minha visita a diretoria, vieram muitas outras, o diretor durante muitos anos, de tanto ver minha cara na sua sala, teve que tirar férias.


(...) So cool in lying
And we tried tried tried
But we try too hard It's a waste of my time

Done looking for the critics
Cause they're everywhere
They don't like my jeans
They don't get my hair

Stringe our selves
And we do it all the time
Why do we do that?
Why do I do that?
Why do I do that? (...)


Dois anos depois...


Era inverno, me lembro de ter acordado atrasada naquela manhã de sexta-feira, ainda tinha que tomar o meu banho, o café e ir correndo pela estrada coberta pela neve, até chagar ao colégio particular. Isso era a única coisa que restou do meu pai, ele foi embora para outro país a anos atrás, o único contato que tenho com ele, é por telefone uma vez no ano, não vejo a cor do seu dinheiro, vai tudo para as parcelas mensais do colégio. Isso pouco me importa, está gastando seu dinheiro a toa, já que são raras as vezes que apareço naquele inferno. Para muitos, o frio era uma tortura, mas para mim, representava como eu era por dentro, completamente congelada. Os anos nesse maldito colégio me fizeram ficar assim, não sei o porquê de tanta gente querer implicar comigo, não fiz nada para eles. Se fosse uma novata esquisita, tudo bem, mas desde que me intendo por gente, estudo nessa porcaria e sempre foi a mesma coisa.


Aquelas lideres de torcidas, loiras e boazudas que chamam a atenção de qualquer garoto, pode ser os esportistas ou até mesmo os nerds, mas chamam, me irritavam profundamente. Nunca quis ser popular como aquelas garotas, sair beijando qualquer um e fudendo com a vida. Se tivesse um ou um milhão de amigos que diferença faria? Mas nem isso eu tinha, sabe o que é ser ignorada até pelo zelador da escola? Acho que não, você deve ser bem mais popular que eu. Para não dizer que era totalmente solitária, eu tinha um hamster que me acompanhava em todos os lugares, mas ele foi cruelmente assassinado por alguns garotos que viviam me fazendo cair, toda vez que passava no corredor. Quando descobri o que eles fizeram com meu amigo, meu coração se encheu de ódio, não pense que os matei, poderia ter feito isso, mas não me levaria a nada. Apenas fiz com que eles fossem expulsos do colégio, por porte de drogas e armas, levou algum tempo até que conseguisse o plano perfeito e armei a emboscada. Pelo menos da parte deles, tive um pouco de sossego. Mas faltavam as líderes de torcidas que não se conformaram por terem perdidos seus "namorados" e acabavam descontando em mim. Peguei uma por uma, na rua de trás do colégio, assim não seria expulsa, acredito que tenham gastado toda as suas mesadas com cirurgias plásticas.


Andava a passos rápidos através de um corredor enorme. Ia em direção a uma porta que se encontrava no fim deste. Minha respiração era ofegante e vacilante e minha visão estava meio turva por contas das lágrimas que se alojaram em meus olhos. Por mais forte que fosse, chegava uma hora em que as dores tanto físicas como emocionais, me faziam deixar a máscara cair. Dessa vez tinha apanhando muito mais, do que a ultima vez. Eu precisava alcançar o fim do corredor. De repente, algo me empurrou, me fazendo cair. Quando olhei novamente para o fim do corredor, uma pessoa se aproximou de mim, fez um carinho em meu rosto e me disse que tudo ficaria bem, então reconheci aqueles traços e feições angelicais, era Bill. Sem aviso prévio, depositou um selinho demorado em meus lábios, chupando o lábio inferior, o mordendo e puxando até se soltar completamente, depois disso, eu apaguei.


Quando acordei estava em um querto desconhecido, me sentei na cama e olhei em volta. Era um quarto masculino, as paredes eram brancas e os moveis pretos. Me sentei na cama e logo a maçaneta da porta se mexeu e a porta se abriu, vi o Kaulitz entrando no quarto com uma cesta de café da manhã. O que diabos aconteceu comigo? O que eu estou fazendo aqui? E o mais importante, por que o escroto do Bill estava me trazendo café, ainda mais com aquele sorrisinho no rosto? Me levantei. Não dava pra ficar no mesmo ambiente que ele, me sentia sufocada, encurralada e principalmente hipnotizada por aqueles olhos penetrantes que me faziam perder o foco. Não entendia o tanto de magnetismo que eles possuíam. Dei alguns passos em direção a porta, mas ele foi mais rápido e alcançou a mesma, trancando-a.

– Já vai fugir? – Me perguntou, rodando o chaveiro com as chaves na ponta nos dedos. – Sempre age assim? 

– Assim como? – Me fiz de desentendida, enquanto na verdade estudava um jeito de sair dali, o que era meio impossível com aquele par de olhos me fixando a todo tempo.


– Fugindo. – Ele se aproximou de mim, e eu dei alguns passos para trás inconscientemente. – Já entendi, você tem medo.


– Eu não tenho medo de nada – Esbravejei, mas na verdade tremia por dentro. Como ele conseguia causar tantos sentimentos em mim?


– Tem sim, morre de medo e sabe de quê? – Ele deu outro passo e eu também, só que para trás. Fiz silêncio e não respondi a pergunta que ele havia me feito, mas então ele continuou. – Medo de não conseguir resistir. 

Soltei uma risada irônica, tentando parecer forte e corajosa quando na verdade sentia medo, afinal, nunca senti tanta atração por alguém tanto quanto sentia quando estava perto dele e daquele par de olhos amendoados. Mas ainda assim continuei firme, ou pelo menos tentando ser, não podia vacilar e dar razão aquele idiota.


– Resistir a quê, Kaulitz? Não me diga que resistir a você. – Fiz minha melhor cara de deboche e prossegui. - Por favor, não me faça rir.

Bill deu mais dois passos, e eu também, mas pra minha falta de sorte encontrei uma parede dura e fria contra minhas costas, e Bill se encontrava a um passo de distância de mim.


– Isso mesmo, tente se mostrar forte, continue com o seu teatrinho ridiculo, porque sinceramente eu tô adorando. – Ele passou a língua em seus lábios, e logo depois jogou a chave que estava na sua mão no chão e encostou essa mesma mão na parede ao lado da minha cabeça. Definitivamente não tinha saída, quero dizer, a não ser que usasse minhas mãos ou meus joelhos em certa parte do corpo dele, mas eu parecia ter perdido todas as minhas forças, e realmente não sabia o motivo pra ficar daquele jeito perto dele. Levantou sua outra mão, apontando seu dedo indicador em minha direção e continuou a falar. – Mas eu sei que no fundo, você está tremendo. 

Ele tinha razão, eu não sabia bem o motivo mas por dentro tremia de medo, de ansiedade, não sabia bem ao certo mas algo me dizia que em breve eu descobriria o motivo, ele deslizou a mão que antes usou para apontar o dedo indicador para mim pelo meu braço e então senti uma arrepio no mesmo, e algum tipo de sentimento, até então desconhecido por mim. Aquilo me atingiu forte naquele momento e as palavras dele se fizeram verdade bem na minha frente. Aliás, dentro de mim mesma.


– Eu entendo, as pessoas normalmente sentem isso quando se aproximam de mim, mas agora quero ver o que sente se eu me aproximar mais um pouco. Pois eu sinto uma vontade imensa de me aproximar cada vez mais de você. - Então encostou seus lábios levemente nos meus, sem-me beijar, sem-nenhuma pressão. Então, roçando de leve seus lábios nos meus, prosseguiu – E também sinto uma vontade enorme de te beijar, Giovanna.


Fechei meus olhos ao ouvi-lo sussurrar aquelas palavras e meu nome, então Bill acabou com os milímetros de distância que poderiam existir, colando nossos lábios um no outro. Passou sua língua de leve nos meus lábios, naquele ato encontrei mais um piercing no qual estava acariciando e pedindo passagem, e eu o fiz, abrindo meus lábios para que pudesse sentir o gosto de seu beijo, e nossas línguas se encontraram iniciando um beijo cheio de vontade. O mundo pareceu ter se desligado naquele momento, nada me importava mais, se ele já tinha me importunado, se o colégio era um inferno, se morreria depois daquele beijo, nada mais tinha razão.


Explorávamos um a boca do outro, como se aquele fosse ser o único beijo de nossas vidas, e talvez fosse, mas não queria pensar nisso. Minhas mãos acariciavam seu cabelo macio, enquanto ele segurava firmemente minha cintura apertando a mesma e me empurrava contra a parede com seu corpo colado no meu, soltei um gemido rouco e abafado pelos lábios dele quando ambas suas mãos deslizaram da minha cintura para os meus seios. Senti-os enrijecer ao mínimo toque, mesmo por debaixo do sutiã e da camiseta. Deu uma mordida em meu lábio inferior, deixando-o preso entre seus dentes, e passou a sua língua calmamente nele, o acariciando. Uma de minhas mãos desceu por suas costas, o arranhando por cima da blusa. Senti um suspiro sair de seus lábios e então ele voltou a me beijar mais ferozmente ainda, enquanto uma de suas mãos escorregava pela minha cintura, causando arrepios por toda a extensão. Pousou a mão na minha bunda e foi deslizando pela minha coxa, e puxei com mais força ainda os cabelos de sua nuca com uma das mãos...


(...) Pretty pretty please
If you ever ever feel
Like you're nothing
You're fucking perfect to me. 


Desde aquele dia, nossa linda história de amor começou. Desde então veio uma necessidade de estar perto um do outro, ainda que distantes. Eu me apaixonava mais a cada dia, Bill ia se tornando imprescindível para minha vida. Ele se tornou minha própria vida. Amava-o como nunca havia amado antes, aquele sentimento me dominava, eu nuca havia sentido tanto amor por uma pessoa. Fui forte durante mais alguns anos naquele colégio, eu queria pelo menos terminar meus estudos ali, nós namorávamos escondidos e Bill sempre tentava me proteger de alguma coisa, muitos já desconfiavam do que rolava entre nós, por isso passaram a persegui-lo também. Quando não aguentamos mais, decidimos fugir de tudo, deixei minha mãe, afinal ela nem se importava mesmo comigo e fomos para outra cidade, uma bem distante que pudéssemos ter uma vida tranquila. Apesar de algumas dificuldades, conseguimos um trabalho, nos casamos e compramos uma casa aconchegante, que pudesse nos abrigar e abrigar a nossa filha.


Em uma noite chuvosa, coloquei nossa filha no berço para que ela tentasse dormir um pouco, mas os trovões lá fora a deixava com medo e chorava muito. Bill que estava no nosso quarto, me pediu para levá-la para dormir em nossa cama. A peguei no colo, e avistei um único ursinho de pelúcia que trouxe da minha casa, ele estava em cima de uma poltrona. O peguei e coloquei nos braços da minha filha e fui para o quarto onde Bill me esperava já deitado na cama. Me deitei ao seu lado, colocando nossa filha no centro do colchão, dei um beijo de boa noite no Bill e fiz uma pergunta que queria ter feito, a muito tempo, quando tivemos nosso primeiro beijo:
– Por que você me escolheu Bill?

– Por que eu te amei, desde o dia que entrei na sala do diretor. Além do mais: You're fucking perfect to me.


domingo, 5 de junho de 2011

The BabySitter - 14º Capítulo postado! Penúltimo

Penúltimo capítulo pessoal.

Me desculpem a demora mais um vez. Esse capítulo foi um pouco complicado de escrever, pois não sou acostumada a escrever cenas amorosas, tão fofas assim, queria deixar com um ar mais romântico e espero que tenha conseguido.



Como deu para perceber, Ana e Tom estão mais juntos e fofos do que nunca. Acredito que depois do que aconteceu nesse capítulo, Bill tomará um rumo melhor em sua vida.


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/14

segunda-feira, 30 de maio de 2011

The BabySitter - 12º e 13º Capítulo postado!

Hey!


Fiquei um tempo sem atualizar o blog por falta de tempo mesmo, além do mais, sem capítulos novos, não posso avisar por aqui.


Bom, capítulo 12 postado, Ana está preocupada com o afastamento do Tom, pois depois que ele brochou diante da Amanda, ele decidiu se afastar de qualquer garota, até mesmo da babá.
Mas ao longo do capítulo vocês poderão se surpreender com o que vai acontecer.


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/12


Já no capítulo 13, volto a dizer: Quem já não gostava do Bill, vão odiá-lo, pois ele está agindo tão infantil-mente  está sendo repugnante ter algum contato com ele. Não irei dar muitos detalhes, se querem saber mais, leiam os capítulos.


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/13

quarta-feira, 11 de maio de 2011

The BabySitter - 11º Capítulo postado!

Hey!


Capítulo 11 postado, dessa vez como o ponto de vista do Tom, é acho que esse garoto se apaixonou de vez.
Mas ainda tem um certo alguém, querendo atrapalhar tudo.
Para quem já não gosta da personalidade do Bill, vão odiá-lo de vez.
Querem conferir mais?


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/11

quinta-feira, 5 de maio de 2011

The BabySitter - 10º Capítulo postado!

Hey, Bom dia!


Capítulo 10 postado, e dessa vez tem um POV do Bill no meio. Se Muitos já não gostavam muito dele antes, de hoje em diante, vão passar a odiá-lo. É ele está se complicando, ainda mais com a brigas freqüentes com a babá. Mas no meio disso tudo, ele tem a cara de pau de correr atrás dela, ainda. Vai entender o que ele realmente sente por ela.


Querem saber mais? Segue o link: http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/10


E não se esqueçam de votar na enquete, a opinião de vocês é muito importante ;)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Capítulo 8 - Leb Die Sekunde - Final


De inicio o que eu tinha em mente quando sai do Brasil naquele avião, era apenas de passar as minhas tão desejadas férias na Alemanha, conhecendo os pontos turísticos e o melhor que o país tem a oferecer. Para não gastar muito dinheiro com hospedagem iria ficar em alguma pensão ou um hotel menos luxuoso, e caso precisasse de ajuda apara andar pelas cidades procuraria um bom guia turístico.

Realmente não imaginava que enquanto tomasse café da manhã em uma lanchonete do aeroporto, de repente a minha vida iria mudar tanto, pois se quer sabia que aquela garota que me assediou na frente de um rapaz loiro e de olhos verdes, era prima dos alemães mais desejados do mundo.

Eu preciso agradecer imediatamente por tê-la conhecido no Nyah, se não fosse pela nossa amizade, eu não estaria morando na casa dos Kaulitz e namorando um deles. As vezes as coisas acontecem tão de repente que é difícil digerir toda essa história. Meus sogros são as pessoas mais fofas e simpáticas que eu poderia conhecer, o Tom é um completo safado que dá em cima de mim enquanto a Hill está trancada no quarto, eu sabia que a Hill não deixava escapar ninguém, dito e feito, nem o primo dela escapou, afinal quem é que resiste a um Kaulitz?

Não poderia me esquecer dos G's que são super divertidos, o Georg principalmente que não deixa ninguém ficar triste ao lado dele, quando ele solta aquela risada escandalosa dele, tem que ter muito folêgo para aguentar. O Gustav é muito fofo, da vontade de ficar abraçado com ele o tempo todo, ele até tentou me ensinar a tocar bateria, mas não levei muito jeito, meu negócio mesmo é a guitarra, no qual o Tom falou para mim investir que tenho muito futuro no mundo da música. Por mais que isso seja verdade, a minha vocação mesmo é arte da fotografia, de expressões faciais, da moda, do designer, essa é minha paixão.


Meu namoro com o Bill está indo maravilhosamente bem, vivemos grudados pra cima e pra baixo, ele não me larga, nossos beijos são tão intensos, que fica difícil de respirar, e na cama então, ninguém segura esse menino, ele pode ser magrinho assim, mas tem uma energia que só eu sei. Eu também conheci a Natalie e o Jost, eles são tão lindos e fofos pessoalmente, que da vontade de apertar. A Nath é muito simpática, sentiu a intimidade né, nos tornamos ótimas amigas, e vivo elogiando o trabalho dela.

A minha gata e adorável Hill, continua namorando o Tom as escondidas, e ela é tão liberal, divide o Tom com as outras garotas numa boa, afinal ela conhece muito bem o Tom e sabe que ele não se prende a ninguém. Nosso rolo não rola mais, pois o Bill é muito ciumento e não quer que nos beijamos mais, por mais que seja muito excitante como o Tom diz. E também já não durmo mais com a Hill, divido a cama com o Bill e as vezes ficamos a madrugada inteira acordados, conversando ou contendo os gemidos, já que é muita falta de educação fazer sexo na casa dos pais, mas é difícil controlar as tentações, já que toda vez que o Bill da aquele sorriso fofo ou safado sempre terminados nus na cama.

Uma semana atrás, os moradores dessa casa estavam muito estranhos, viviam de conversinha escondidos e quando me aproximava eles mudavam de assunto na hora. Talvez fosse coisa da minha cabeça, mas que eles estavam aprontando, isso estavam. Em um sábado de manhã decidi sair sozinha. Sempre tive o sonho de conhecer Berlim. A cidade sempre me encantou pela sua história, beleza, animação e pelo que a Hill sempre me contava. Quando cheguei a Berlim devido ao pouco tempo já sabia onde queria ir. Os pontos tradicionais e ver o que restou do famoso Muro de Berlim. Com mapa na mão sai caminhando pelas ruas, peguei um dos famosos ônibus de dois andares. Sim, eles existem na Alemanha. Desci pró-ximo ao monumento em homenagem às vítimas do muro de Berlim. É interessante como os alemães cuidam de sua história. Já eram quase 15h da tarde quando cheguei a parte onde tem uns restos do Muro


Sai dali e fui passear pelo centro histórico da cidade, passei por uma turma meio punk, vi vários turistas tirando fotos do parlamento, o Palácio do Reichstag (essa área é linda, super recomendo), da TV de Berlim e a Av Principal. Essa Avenida da Acesso ao Portão de Brandemburgo. Chegando lá, haja emoção. Sabe aquilo tudo que você só via pela TV se materializado pra você, foi a sensação. Eu parecia aqueles pobres que ganharam no jogo do bicho saindo cheio de compras da 25 de Março ou Saara.

Passando do portão, andando um pouco do lado esquerdo, você chega ao monumento em homenagem às vitimas do holocausto. Uma série de lápides dos mais variados tamanhos. Uma ideia fantástica. Vi vários turistas tirando as famosas fotos entreas lápides. A Alemanha realmente me encantou. Já era noite quando decidi voltar para casa, encontrei o Bill esparramado no sofá vendo aquela maratona de Bob Esponja, me juntei a ele que me abraçou forte e assistimos TV durante algumas horas rindo daquela esponja de calça quadrada, é incrível como voltamos a ser criança com esse tipo de desenho.


No dia seguinte, levantei bem cedo deixando um bilhete em cima da mesinha que tem no quarto do Bill avisando que iria conhecer outra cidade, é uma pena que Bill não possa vir comigo, pois seria muita confusão, já que ele é famoso, e a Hill tem preguiça de conhecer lugares históricos. Sempre gostei de História e poder conhecer a fundo tudo o que se aprende na escola é melhor ainda.


Hamburgo é uma cidade que possivelmente eu gostaria de viver pelo menos por um tempo. Uma cidade tranquila, organizada, limpa. Fui conhecer todos os pontos turísticos da cidade. Comecei pela St. Pauli, toda iluminada. Muito bonita, estava havendo uma exposição bem bacana lá. Nessa mesma praça, existe hoje um mega iglu feito pelos locais. Saindo dali, passei pelo teatro Lion King, peguei umas dicas de restaurantes típicos, passei pelo posto da polícia (Polizen, em alemão), por uns hotéis tradicionais e parei no Hotel que tem uma vista incrível da cidade. Hamburgo é uma cidade também cortada por canais. Além do restaurante do hotel ser incrível, a vista é maravilhosa.

X.X

Era de manhã e eu estava sentado na grama, junto com o Bill, Hill e Tom. O sol brilhava mas não estava calor, estava feliz e satisfeita por ter vindo até aqui, não poderia ter sido melhor, o que sempre sonhei em ter e conhecer havia se realizado, mas ao mesmo tempo estava triste, o mês havia se passado tão rápido, é como todo mundo diz: "Tudo o que é bom dura pouco" e é a mais pura verdade, e talvez não seria tão bom se durasse para sempre. E cada momento deve ser vivido como se fosse o último em sua vida. Mas é tão triste saber que tudo pode acabar e não acontecer novamente. Estávamos conversando sobre coisas sem sentidos e rindo a toa, só pra descontrair mesmo.

Amanhã é o meu ultimo dia aqui na casa, preciso voltar para o Brasil e para o trabalho, estou com uma dor no coração de deixar essa família, agora que Bill e eu estamos namorando, não da vontade de ir embora nunca, como é que vou viver sem ele? Cada dia que passava aqui, sempre tinha um pequeno momento que ficava sozinha, pensava no que aconteceu durante esse mês, e começava a chorar lembrando que o dia seguinte seria um dia a menos para ficar aqui.

Eram sete da noite, estava tomando uma banho quente, relaxando os músculos já que o dia foi bem prazeroso, e foi praticamente a minha ultima tranza com o Bill. Conseguia ver a tristeza em seu olhar, mas não podia fazer nada, eu tenho que voltar para o Brasil e ele tem a banda e logo vão começar outra turnê, de um jeito ou de outro vamos estar separados. Sai do banheiro enrolada em uma toalha branca e não encontrei o Bill deitado na cama como havia deixado. O que encontrei foi um bilhete, que continha o endereço de algum lugar que desconheço, um vestido roxo e uma sandália prateada linda. Me enxuguei, vesti uma lingerie confortável e coloquei o vestido que caiu super bem. Fiz uma maquiagem mais forte com tons de roxo para combinar com o vestido, deixei os cabelos soltos, coloquei alguns acessórios e por ultimo calcei as sandálias.


Peguei o endereço e sai de casa, andei um pouco até chegar a um ponto de táxi e assim que entrei em um, pedi ao motorista que me levasse até o endereço. Eu realmente não fazia a mínima ideia de onde estava indo e o que poderia acontecer lá. Assim que o carro estacionou, percebi que o local parecia uma espécie de restaurante com boate.

_ Esse é o endereço certo senhor? - Perguntei ao motorista que aparentava ter uns cinquenta anos.

- Sim, senhorita.

_ Obrigada então. - Lhe agradeci e paguei pela corrida.

Quando entrei no restaurante, já fiquei muito bem impressionada com a decoração, era algo bem italiano, muito vermelho e verde eram as cores em destaque, as mesas em formatos quadrados, com cadeiras acolchoadas. Achei super estranho o restaurante estar vazio, haviam os garçons e tal, mas clientes mesmo, não vi nenhum, um jovem rapaz se aproximou de mim e com um sorriso fofo perguntou:


- Não gostaria de se sentar? Há uma mesa reservada para você.


_ Obrigada. Mas poderia me dizer o que está acontecendo aqui?


- Sinto muito, por favor me acompanhe.



Assenti e segui o rapaz até a mesa reservada, puxou a cadeira para que pudesse me sentar e se retirou. Na mesa haviam dois pratos, talheres e taças, um arranjo de flores vermelhas e no meio delas um cartão. Como boa curiosa que sou, peguei o cartão e o abri.

Aproveitem o jantar.
Nos vemos em breve para uma noite inesquecível no andar de cima.

H.M.K e T.K

Assim que terminei de ler o bilhete e vi as iniciais, já sabia que tinha dedo desses dois na história, como sempre aprontando comigo, eles me amam só pode. Fiquei aguardando alguém aparecer por alguns minutos, até que vejo um ser lindo, trajando uma roupa bem conhecida de uma certa sessão se fotos. Ele foi se aproximando e abrindo aquele sorriso lindo e fofo.

_ Roubando as roupas da Vogue Bill?

Bill: Ah...é...Bom isso estava na minha cama com um bilhete, escrito o endereço desse lugar.

_ Aconteceu o mesmo comigo.

Bill: A propósito, você está linda.

_ Obrigada - Sorri - Você também está lindo.

Ele se sentou na cadeira a minha frente e pegou em minhas mãos, elas são tão macias e estavam quentes. Bill acariciava as costas das minhas mãos com os polegares. Mas fomos interrompidos desse momento carinhoso quando os garçons vieram nos servir com muita pasta, salada, Coca Cola, refrigerante de laranja e champagne.

Bill: Isso que eu chamo de jantar. - Nós rimos.

_ Digo o mesmo.

Uma música calma e romântica começou a tocar no fundo e iniciamos nossa refeição, aquele macarrão estava delicioso, acompanhado pelo refri e pelo Bill estava melhor ainda. Logo veio a sobremesa, era um pavê de limão com sorvete de caramelo e que o Bill ama. Parecíamos duas crianças se deliciando com o sorvete e fazendo aviãozinho um para o outro. A música romântica continuava tocando, já havíamos terminado com a sobremesa, então Bill se levantou da mesa e parou a minha frente.

Bill: Me concede essa dança? - Estendeu a mão para mim. Mordi os lábios e aceitei.

_ Com certeza.

Bill passou seus braços ao redor de minha cintura, me puxando para mais perto. Passei meus braços ao redor de seu pescoço e deixei meus olhos se perderem nos dele. Eu podia ver vários sentimentos passar ali; amor, paixão, desejo.. Bill começou a cantar em meu ouvido, acompanhando a melodia da música.

Oceanos nos separam dia após dia
E vagarosamente estou enlouquecendo
Escuto sua voz ao telefone
Mas isso não para minha dor.

Arrepiei-me toda ao sentir suas mãos deslizando pelas minhas costas enquanto cantava. Seus olhos não perderam o contato do meu nem um segundo qualquer. Senti meus olhos marejarem.

Se te vejo mais perto do nunca
Como podemos dizer para sempre?
Onde quer que vá
O que quer que faça
Estarei bem aqui esperando por você
O que quer que aconteça
Ainda que machuque meu coração,
Estarei bem aqui esperando por você.

As lágrimas que eu tentava prender, agora escoriam pelo meu rosto. Por que ele estava fazendo isso comigo? Já não era difícil para nós dois? Por que complicar mais? Por que fazer meu coração sangrar mais? Eu não queria ir embora, queria ficar para sempre ao seu lado. Desci meus olhos para nossos pés. Ouvi um soluço e de súbito levantei o rosto vendo que ele também chorava.

Sem ser capaz de olhar mais em seus olhos, repousei minha cabeça em seu ombro, sentindo o cheiro de seu perfume me embriagar, fazendo que todos nossos momentos juntos viessem átona, momentos que nunca mais repetiriam-se, momentos que levarei para todo sempre na minha memória e em meu coração.

Onde quer que vá
O que quer que faça
Estarei bem aqui esperando por você
O que quer que aconteça
Ainda que machuque meu coração,
Estarei bem aqui esperando por você.

A música já estava no final, eu via mais casais vindos para o centro do restaurante, eram nossos amigos, e seus pais, não me afastei de Bill, ao contrario, apertei meus braços ao redor de seu pescoço. Eu também estaria com ele para sempre, mesmo que fosse só no pensamento. E o que quer que aconteça, eu sempre o amarei.

Bill: Não quero que vá embora.

_ Mas eu preciso...eu não vou esquecer de nada do que vivemos até agora, quero que nosso namoro continue apesar da distância.

Bill: Não vou aguentar de saudades.

_ Só quero que se lembre que eu te amo, e sempre vou amar. - Senti o gosto salgado em minha boca, eram as lágrimas que novamente caiam. Em um movimento rápido Bill me puxou para seus braços, abraçando-me com força, retribui o abraço com a mesma intensidade.

Bill: Eu te amo e te amarei para todo o sempre... - Sussurrou em meu ouvido. Dei um beijo em seu rosto e me afastei. 

_ Não vamos ficar assim, vamos aproveitar essa noite, quero me divertir e me lembrar apenas das coisas boas que vivi aqui com vocês.

A música já havia acabado a não sei quanto tempo e começado uma outra mais dançante, só que essa vinha do andar de cima. Vi Tom se aproximar.

Tom: Ei, parem como essa choradeira. Bill eu quero uma casquinha dela também.- Abriu aquele sorriso que faria até a pessoa mais rabugenta do mundo sorrir também. - Deixe me dançar com minha cunhada. - Bill sorriu para ele e se virou novamente para mim. Deu um beijo demorado em minha testa e afastou-se, indo em direção a Hill e tirando ela para dançar.- Ana...- Passei meus braços por sua cintura e enterrei meu rosto em seu pescoço.- Não fique assim.- Sua voz estava embargada.

_ Não da Tom, imagina se você e Hill não pudessem ficar juntos? - Tirei meu rosto de seu pescoço e o encarei.

Tom: Na verdade não podemos mesmo ficar juntos, mas eu prefiro assim.

_ Que pena...mas vamos dançar, quero me divertir o máximo que conseguir.

Tom: Seu desejo é uma ordem.

Subimos até o segundo andar e começamos a dançar conforme a música, digamos que aquilo era um pouco sensual demais e me senti desconfortável dançando assim com o Tom, afinal meu namorado é o irmão dele e isso é bem estranho. Decidi voltar para os braços do meu namorado, dançavámos com nossos corpos completamente colados nos provocando muito, aquilo estava ficando muito quente. De repente senti meu corpo sendo puxado pelo salão, era Hill que segurava minhas mãos fazendo carinho nelas, seu rosto estava com uma expressão triste, nunca tinha a visto desse jeito. Abracei-a e ela deixou alguma lágrimas caírem, afaguei os seus cabelos e sorri.

_ Não fique assim, nos veremos em breve.

Hill: Eu vou sentir a sua falta.

_ Eu também.

Sorrimos e fomos dançar mais um pouco, acho que dancei com praticamente todos os homens daquele lugar, nem o Gordon, Jost e Andreas escaparam, e falando em Andreas, esse é um tremendo gato, super simpático e deve andar muito com o Tom, já que sustenta um sorriso malicioso para todas as meninas que passavam perto dele.


As três da madrugada, Bill me levou para casa, apenas nós tínhamos saído do restaurante, enquanto dirigia, tinha nos lábios um sorriso bobo e sua mão pousada na minha coxa, ele tinha planos para essa noite. Assim que chegamos em casa, ele estacionou o carro e saímos do mesmo. Fui para a cozinha, estava com um pouco de cede e decidi tomar um copo de água, fiquei perto da janela olhando o céu estrelado e com uma meia-lua.

Senti-me sendo pressionada contra o parapeito da janela da cozinha, mãos macias segurando minha cintura e sua respiração quente contra minha nuca, Bill amava me provocar. Senti seu membro roçar varias vezes em minha bunda, mordi o lábio ao sentir meu vestido sendo levantado devagar e seus lábios tocarem meu pescoço, fazendo um arrepio passar por todo meu corpo e um gemido baixo escapar de minha boca. Virei-me para encará-lo, depositei um beijo demasiado fogoso em seus lábios, arrancando-lhe um sorriso perverso e o empurrei com o indicador para se sentar na cadeira mais próxima naquele momento.

Segurando seu queixo e depositando outro beijo em seus lábios, me afastando dele sorrindo maliciosamente, comecei a me despir, tirando primeiro o vestido e jogando sobre sua coxa, ele tentou se aproximar e me tocar, dei um tapa em sua mão o empurrando de volta para a cadeira, ele gemeu em reprovação, dei uma risada baixa e tirei meu sutiã e joguei em algum outro lugar, ele mordeu os lábios e tentou segurar minha cintura mais uma vez, dei mais um tapa em sua mão, ele fez uma expressão um tanto quanto amuada, dei uma gargalhada baixa, segurei seu rosto mais uma vez e mordi seu lábio, desci os beijos para seu pescoço, desci minhas mãos pelo seu tórax até chegar a borda de sua camisa e a retirando em seguida.

Desci os beijos até seu tórax e voltei para seu pescoço, alterando entre mordidas e chupões fortes, o que com certeza deixaria marcas mais tarde. Abri sua calça devagar, comecei a massagear sua ereção que ficava cada vez mais e mais pulsaste, oculta apenas por sua boxer branca. Puxei seu lábio inferior com os dentes, pisquei e andei em direção a escada e subindo até o seu quarto, ele ficou me olhando confuso, eu somente sorria. Encostei na enorme janela de vidro presente no seu quarto, observando a vista, senti-me sendo puxada pela cintura por dois braços definidos e um ereção sendo roçada em mim, fui empurrada na cama e sendo puxada novamente pelos mesmo braços, nos beijamos intensa e apaixonadamente...


Pela manhã acordei agradecendo por ter agendado minha viagem para depois do almoço, olhei no relógio e eram quase dez da manhã, senti um vento gelado quando tirei os lençóis de cima do meu corpo. Bill ainda dormia, os cabelos tampavam o seu rosto, ele parecia sorrir. Me levantei indo em direção ao banheiro e tomei um banho quente, mas ainda sentia aquela sensação gelada, quando terminei o banho sai enrolada em uma toalha e pude olhar pela janela que o dia estava nublado, parecia que iria chover e fazer frio. Caminhei até o guarda roupas e me vesti com algumas peças que havia separado para a viagem, as malas estavam todas feitas. Arrumei o cabelo e fiz uma maquiagem leve, enquanto olhava para o espelho vi Bill despertando tateando a cama a minha procura.

_ Bom dia amor!

Bill: Ah você está ai? - Tirou os cabelos dos olhos. - Bom dia linda!

_ Se apresse, estou com fome.

Bill: Você sempre está com fome.

_ É claro, você acaba com as minhas energias, tenho que repô-las.

Bill: Mas primeiro senta aqui. - Bateu no colchão para que me sentasse ao seu lado. - Me dê um beijo de bom dia.

Me levantei e fui ao seu encontro, me sentei ao seu lado na cama, encarei seus olhos calmos, translúcidos, me perdendo neles por alguns segundos. Eu coloquei minhas mãos no seu rosto e encostei minha testa na sua. Ele sorriu meia boca e meu estômago flutuou. Ele era a minha razão quando eu era nada além de puro instinto. Ele era a luz no meio da escuridão em que eu estava perdida.
Eu sorri e beijei os seus lábios levemente. Ele me abraçou, e nos seus braços, o tempo se perdeu.
Tão perdida eu estava na presença dele que quase não notei as outras presenças no quarto. Erguendo meus olhos escuros para a porta e vi que eram Tom e Hill, eles nos olhavam sorrindo, e sorrimos para eles também.

_ Bom dia amores!

Tom: Bom dia cunhada...Bill.

Bill: Bom dia mano.

Hill: Bom dia cat'. Bom dia Bill.

Bill: Bom dia priminha.

Hill: Tia Su está nos esperando para o café.

Bill: Já estamos descendo.

Os dois se retiraram do quarto e Bill foi para o banheiro, esperei que ele terminasse de se arrumar e aproveitei para que me ajudasse a descer com as malas, as deixamos na sala e fomos tomar o café. Minutos depois os G's, Nath, Jost e Andreas se juntaram a nós. Terminado o café, nos reunimos na sala de TV e conversamos durante algumas horas até o almoço. Foi impossível controlar o choro ao me despedir daquela família e amigos que conquistei, vou sentir muita falta dessas pessoas maravilhosas.


Tom ajudou a colocar as malas no carro do Bill e fomos para o aeroporto, durante o trajeto ficamos em silêncio, aquilo estava sendo uma tortura. Assim que ele estacionou o carro e estava pronta para abrir a porta, Bill começou a chorar de soluçar, ver aquela cena fez com que meu coração partisse em mil pedaços, o puxei para um abraço e ficamos ali durante alguns minutos até que ele assim como eu parássemos de chorar.


Saímos do carro com as malas, fiz o check in, e aguardei na sala de espera pelo anuncio do meu voo. Bill não soltava a minha mão e quando tinha a oportunidade me abraçava forte e me beijava como se fosse a ultima coisa que fosse fazer na vida.

Quando anunciaram o meu voo, ele me olhou com os olhos lacrimejando, respirei fundo e lhe abracei o mais forte que podia, suspirei seu perfume pela ultima vez e selei nossos lábios. Bill me segurou pela cintura, senti sua língua pedindo passagem e permiti que aprofundasse o beijo, o mais saboroso, o mais apaixonado de todos. Senti suas lágrimas se misturarem com as minhas e quando o ar foi necessário nos separamos, dando alguns selinhos demorados.

_ Jamais vou te esquecer. Eu te amo.

Bill: Te amo mais do que minha própria vida.

_ Eu vou esperar por você.

Bill: Me prometa uma coisa? - Apenas assenti - Não me faça sofrer, como está fazendo na sua fic. - Não pude evitar rir - É sério, você vai me deixar louco desse jeito.

_ Não se preocupe, essa tortura vai acabar. - O voo foi anunciado novamente. - Eu tenho que ir, não se esqueça que eu te amo muito.

Bill: Eu também, muito mesmo. - Nos beijamos novamente.

_ Até mais.

Me soltei de suas mãos e segui para o portão de embarque, eu não poderia olhar para trás, se não nunca mais voltaria para o Brasil, eu sei que ele me ama e vai me esperar, assim como eu farei o mesmo. Me sentei na minha poltrona e olhei pela janela, a minha vida tinha mudado e para melhor e apesar de todo esse sofrimento de despedida, tenho certeza que vamos nos encontrar em breve e que eu vivi intensamente cada minuto que passei nesse país. Coloquei os fones no ouvido e a primeira música que começou a tocar foi: Leb' die Sekunde.