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domingo, 30 de setembro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 40 - Beautiful Dangerous


Pov Any

A festa continuava rolando e as músicas cada vez mais provocantes, eu não sou muito de dançar mas naquela ocasião, estava querendo me soltar. Chamei Quim e a Cam para dançar, as duas me acompanharam, eu fui direto ao balcão pegar um refrigerante e fui dançar com as meninas, logo Lê e Nath estavam dançando com a gente, eu senti o olhar dos meninos sobre nós, não resisti, eu tive que ir lá chamá-los. 


_ Vocês não vão dançar meninos? – Devido ao som alto gritei ao me aproximar da mesa. 


Georg: Não, melhor não. – Disse, os outros riram. 


_ Ah, vamos! – Insisti. Bill se levantou. Pelo menos um! 


Georg: Você vai dançar? 


Bill: Não, vou pegar alguma bebida. – Ele saiu. Porra, eu pensei que tinha conseguido convencer um. 


_ Vamos dançar, vamos! – Puxei Gustav e Tom, eles levantaram, os segurei pelo braço, um de cada lado e olhei para trás. – Vocês também. – Georg e Andreas riram e se levantaram. 


Levei os quatro para a pista, junto com as meninas. Cada um dançava sozinho, do seu jeito, que, por sinal, o Tom era muito engraçado. Georg disfarçou e se aproximou de Lê devagar, começaram a dançar juntos. Jost estava dançando (lê-se, se comendo) com a Nath, enquanto eu, Quim, Cam, Gustav e Tom dançávamos individualmente. Começou a tocar uma música da Britney Spears, daquelas que parecem trilha sonora de filme pornô, não que eu já tenha visto um, na verdade, nem sei se filme pornô tem trilha sonora, mas enfim, Tom começou a fazer uma dança engraçada, segundo ele, sensual. "Zúper zégzi Kaulitz, se joga bem!" Ok, parei. Vi Bill vindo na nossa direção, ele estava voltando do bar, indo para a mesa. Eu ainda não tinha desistido, ele ia dançar comigo. Aproveitei que Quim estava entretida demais com o Tom, fui na direção de Bill, que ainda estava perto do bar, um pouco afastado das meninas.

Parei na frente dele e comecei a dançar de forma provocante, muito perto dele. Ele ficou parado, provavelmente sem saber o que fazer. Mas o Kaulitz não é nenhum idiota assim, ele colocou a mão na minha cintura, a outra estava com a bebida, eu peguei a bebida, e coloquei no balcão e continuei dançando. Eu estava dançando cada vez mais provocante, e as passadas de mão começaram. Nem prestei atenção na música que tocava. A única coisa que eu conseguia reparar era seu corpo e seus movimentos. Me virei de costas para ele esfregando a bunda na região do seu membro, o deixando levemente excitado. Me agarrou pela cintura e rebolava junto comigo. Parecia que todo mundo havia parado para nos observar dançar. De repente me senti puxada pelo braço e comecei a dançar com o Tom, rindo dos meus pensamentos, e da dança dele, cara, o Tom é hilário. Bill tinha voltado para a mesa, ele parecia irritado, acho que ele não gostou da brincadeira, o Tom está bêbado poxa. Dei um chega para lá no Tom e corri atrás do Bill, ele estava sentado em uma das mesas tragando um cigarro, odeio quando ele faz isso, me aproximei dele tirando o cigarro de sua mão.


_ Ou você para de fumar, ou nunca mais te beijo. 


Falei em seu ouvido, em seguida descendo meus lábios até o seu pescoço fingindo que ia morder com as minhas presas. 


Bill: Está querendo-me provocar?

_ Estou conseguindo? 


Bill: Sim, e você ficou gostosa demais com essa roupa. - Não pude evitar rir. 


Ele mordiscou o lóbulo da minha orelha, depositando beijos no meu pescoço, sorriu para mim e me beijou urgentemente, aquele beijo delicado no começo, e depois aumentando mais a velocidade, depois diminuindo, sua língua invadia a minha boca onde brincava com a minha naquele mínimo espaço, e eu me apertava mais a ele, sem conseguir quebrar aquele beijo, ele colocou os meus braços ao redor do seu pescoço, e as suas mãos foram para a minha cintura, que logo depois desceram para as minhas coxas apertando-as, ofeguei com o contato quebrando o beijo. 


_ Não prefere continuar isso lá em cima? - Deu um sorriso malicioso. - Aguarde dez minutos, depois mando alguém lhe avisar para subir. - Lhe dei uma mordida no lábio inferior e me levantei de seu colo. 


Andei pelo salão até encontrar a Lê, pedi para que ela avisasse ao Bill para subir em dez minutos, ela concordou e fui até a escada, subi e cheguei ao quarto, entrei no banheiro e vesti minha lingerie, soltei os cabelos e passei um perfume suave, fiquei em um lado do quarto onde não havia muita iluminação, os dez minutos passaram rápido e logo Bill bateu na porta e entrou chamando meu nome, pedi que deitasse na cama e assim o fez. 


Bill: Onde você está, linda? - Perguntou olhando para os cantos do quarto. 


_ Para que a pressa Bill? A noite é uma criança.


Sai do canto e escuro e ao me ver mordeu o lábio olhando cada parte do meu corpo coberto por um corset de seda vermelho e preto, acompanhado de uma calcinha, cinta liga e um par de meias 7/8. Se levantou rapidamente e se aproximou de mim encostando seus lábios delicadamente nos meus. Separei meus lábios para encontrar sua língua doce e quente. Sua mão alisou toda a minha coluna, arrepiando-me, até segurar minha nuca com firmeza e me trazer para mais perto dele. Ele me empurrou de costas na cama e passou uma perna de cada lado do meu corpo e engatinhou por cima de mim. 


Bill: Eu mal posso esperar para sentir cada centímetro do seu corpo... – Falou ao pé do meu ouvido, beijando meu pescoço. 


Suspirei feliz e extasiada enquanto ele passava as mãos pelo meu corpo. Eu sentia suas mãos na minha cintura, descendo pelo corset, indo até minha calcinha e passando pelas minhas coxas. 


Bill: Você está maravilhosa. 


Suas mãos percorreram o caminho da minha coxa até meus seios, passando pela minha cintura e costelas, com muita habilidade. Gemi alto enquanto ele massageava meu corpo. Relaxei na cama e fechei meus olhos. Beijou meu queixo, descendo para o meu pescoço até chegar aos meus seios. Cada beijo me levando a beira da insanidade. Deus sabe como eu me segurei para não arrancar as roupas dele e ataca-lo.

Puxei Bill pela gola da jaqueta, abri o zíper deixando o tecido escorregar pelos seus braços e o joguei no chão ao lado do cama e já estava indo tirar o cinto quando ele saiu do meu alcance descendo os lábios pelo meu corpo, me fazendo continuar deitada. Chegou até a minha calcinha e a retirou com os dentes. 


Eu lutava para conseguir respirar. Continuei deitada, agora com o corset e as meias ainda em seus devidos lugares. Quando ele voltou para cima do meu corpo, rapidamente me levantei e puxei o cinto o mais depressa que pude. Enquanto tirava o cinto eu o beijava, provavelmente mais forte do que deveria já que toda uma atmosfera romântica havia sido criada. Ele pareceu não ligar e a entender meu desespero, ele mesmo tirou a própria calça. Minhas mãos foram para sua boxer e ele puxou ar por entre os dentes, em surpresa. Enquanto o beijava puxei sua boxer para baixo enquanto ele levantava os joelhos para tirá-las. 


Tudo aconteceu muito rápido. Em instantes eu estava mais uma vez deitada e com um Bill nu sobre mim. Aquele cabelo desgrenhado e aquele sorriso torto, meus dedos dançavam sobre seu corpo e eu me sentia a mulher mais feliz do universo. Fiz um leve movimento para abrir o corset e Bill pegou meu pulso rapidamente 


Bill: Por favor... Não tire... 


Falou segurando firme meu pulso e deixando as palavras morrerem enquanto beijava meu pescoço. Eu não sei como ele percebeu meus planos mas se ele queria que eu mantivesse o corset, eu não ia discutir. Ele pegou o mesmo pulso e levou-o acima da minha cabeça. Eu não ia aguentar muito tempo se ele continuasse me atiçando. Eu queria... Quero dizer eu precisava dele. Precisava dele dentro de mim. E rápido. Movi meu quadril para cima. Meu sexo já molhado e pronto indo de encontro com o dele, rígido e pulsante. Seus lábios foram descendo até minha virilha, gemi alto quando sua língua rodeou meu clitóris e com um dedo me penetrou. 


_ Oh Bill. - Gemi seu nome, mas perdi todos os sentidos quando ele mordiscou meu clitóris. Meu corpo todo tremeu contraindo-se, enquanto minha intimidade ordenhava os dedos dele. 


Sua boca deixou meu centro, mas começou a subir pelo meu corpo, dando beijos de boca aberta. Gemi entregue as caricias. Os dentes estavam me levando literalmente à loucura. Eu precisava senti-lo dentro de mim antes que eu exploda de prazer. 


Em um movimento rápido trocamos as posições, comecei a beijar seu rosto, fazendo uma trilha até seu queixo, subindo para sua boca. Beijei Bill com tanta vontade que logo nossos pulmões estavam sem ar. Ofegante, fui descendo meus beijos molhados pelo pescoço, chegando até seus mamilos e brinquei por longos minutos em seu piercing antes de descer minha boca para seu umbigo. Senti ele se contorcer embaixo de meu corpo, enquanto eu descia meu corpo bem em cima de sua excitação. Sorri para seu membro pulsante e comecei a fazer carinhos ritmados nele com as mãos e em suas coxas, quando ele menos esperou o abocanhei por completo fazendo Bill urrar de prazer, os movimentos eram rápidos e precisos, quando senti que estava prestes a ejacular, cessei os movimentos. 


Bill sentou-se na cama e puxou-me para seu colo. Aproveitei a posição para usufruir de seu pescoço, gemi ao sentir suas mãos começar a trabalhar no corset, abrindo o zíper vagarosamente, só descolei meus lábios de seu pescoço quando foi necessário para que ele tirasse a peça e jogasse em um canto qualquer. Meus seios agora estavam a mostra, então se tratou de abocanhar um deles e o outro era apertado por suas mãos.


Já não aguentava mais aquela tortura e precisava tê-lo dentro de mim, tomei a iniciativa e estiquei o braço para pegar uma camisinha que estava em cima de uma das cômodas. Como ele já estava sentado, coloquei a camisinha com cuidado em seu membro e me posicionei com uma perna em cada lado do seu corpo, suas mãos agarraram minha cintura, me ajudando a encaixar nele. Eu ia descendo o quadril e Bill me movimentava, ora para frente e para trás, ora para cima e para baixo. Enquanto eu me mexia, sentindo ele em mim, eu me deliciava com a imagem que via. Bill estava de olhos fechados e apertados, com a cabeça jogada para trás, gemendo, e falando meu nome. Não me contive, e pegando-o de surpresa, aumentei o ritmo, apoiando as mãos em seu peito. Ele estava surpreso em me ver cavalgando naquele membro, eu subia e descia com maestria, e Bill complementava me levantando com o quadril no ritmo certo. Ele dava as estocadas e eu finalizava rebolando em cima dele. 


Nossos corpos se misturaram, tínhamos virado um só, o êxtase era total, e eu podia sentir uma excitação chegando, percorrendo minha espinha. Antes que eu pudesse avisá-lo de alguma coisa, Bill segurou com força minha cintura, me puxando contra ele e deu uma estocada única, me fazendo sentir seu membro por completo dentro de mim. Ele tremeu, gemendo alto e me puxando pelos cabelos enquanto sentia o líquido quente preencher a camisinha. Eu sorri irradiando felicidade e me deixei levar pela sensação que chegava. Sentia meus músculos se contraírem, meus dedos apertarem os braços de Bill, enquanto um tremor me percorria da cabeça aos pés e me fazia soltar palavras indecifráveis. Perdi minhas forças, deixando meu corpo cair nos seus braços, que me abraçava apertado e sorria lindamente para mim. 


Bill: Não sei quanto ao Tom, mas esse é o melhor aniversário que já tive. Eu te amo demais.


_ Eu te amo também. E obrigada por me fazer a mulher mais feliz desse mundo...mas a noite ainda não acabou para gente Bill. - Sorri de uma maneira provocativa. 


X-X


Pov Bill.


Nós estávamos chegando em minha casa. E eu ainda não sabia como iria conseguir encarar outra maratona com a Ana. Eu não me sentia cansando e só de pensar no que ela estaria planejando para fechar essa noite com chave de ouro eu já ficava excitado. Parei em frente à minha casa, beijei sua mão e abri a porta do carro para ela descer, entramos em casa e ela foi para cozinha, abriu a geladeira e pegou alguns morangos, e no armário uma lata de leite condensado abrindo-a em seguida.

Ok, eu definitivamente estava ficando louco por essa "vampira". Só seu sorriso e seu olhar arrasador já foi o suficiente para me embriagar e sentir o calor subindo pelo meu corpo novamente. Subi as escadas me segurando firme no corrimão para não cair. As lembranças da nossa última transa ainda me tiravam o ar e me fazia tremer. Eu podia sentir perfeitamente os meus pés se embolando um no outro. Finalmente chegamos ao meu quarto, ela deixou as coisas em cima de uma mesinha e me puxou pelo braço até o banheiro, começou a me despir e depois fez o mesmo com ela, minha intenção era agarra-la, mas suas mãos pararam em meu peito.


Ana: Vamos apenas tomar um banho agora. 


Assenti e tomamos banho juntos, alguns minutos depois saímos enrolados em uma toalha, me sentei na cama e ela foi até o closet e permaneceu por lá durante alguns longos minutos, me deitei na cama e fiquei pensando no que ela poderia estar aprontando, de repente uma música começa a tocar de início nem me lembrava qual era, mas quando começou a cantar percebi que era uma da Shakira e Ana saiu do closet e apareceu no centro do quarto vestida de odalisca, começou girando o quadril, encolhendo o ventre, se projetando para frente, conforme a música rolava os movimentos iam ficando cada vez mais sexy, ela tentava se movimentar feito a Shakira, que para uma iniciante estava se saindo muito bem.


Quando a música acabou, começou outra mais provocante, ela foi se aproximando de mim, me olhou tirando o véu negro que cobria seu rosto, me levantei da cama e coloquei as mãos em sua cintura e começamos a dançar. Ela se aproximou de meu pescoço e mordeu o lóbulo de minha orelha, fui descendo meus lábios enquanto mordiscava seu pescoço, apertando sua cintura tocando a pele quente, me deixando envolver por seu perfume embriagante. Ela me empurrou na cama, fazendo com que a toalha desamarrasse, Ana ficou em pé no colchão e começou a tirar aquela espécie de saia sensualmente em minha frente, fiquei como um bobo olhando.

Any se virou para mim e me encarou, deslizando as mãos pelo corpo, parou-as sobre os seios e massageou-os, desceu novamente as mãos fazendo o mesmo com a bunda. E puta...Que bunda aquela mulher tem. Fique a observando, obcecado pelo corpo da minha noiva, ah senhor eu tenho muita sorte mesmo. Ela se sentou no meu colo com as pernas uma em cada lado da minha cintura, rebolou em cima do meu membro, enquanto lambia meu pescoço. Subiu a boca até o meu rosto e deu uma leve mordia no meu lábio inferior. Aproximei-me dando beijos e mordidas na barriga dela, ela puxou meu cabelo com força fazendo meu desejo aumentar. 


Quando estávamos completamente nus, ela vendou os meus olhos, senti seu corpo se afastando e segundos depois o colchão afunda e algo gelado é derramado sobre mim, a sensação era boa me deixando todo arrepiado. Presumi que fosse o leite condensado, derramou pelo meu pescoço, descendo até os mamilos, depois em toda a minha barriga, indo para o meu membro, depois derramou um pouco sobre a minha boca. Ela lambeu meus lábios e começamos a nos beijar, quando abandonou aquela região, senti sua língua retirando o leite condensado da extensão do meu pescoço indo até os mamilos, onde parou por um bom tempo se deliciando com o piercing. Quando desceu pela barriga, senti meus músculos se contraindo, e a devida atenção ao meu membro lambuzado com o doce me fez gemer alto. 


Quando invertemos as posições, ela ficando embaixo do meu corpo, posicionei-me entre as pernas dela, beijei a parte interior da sua coxa, dando leves mordidas. Agora sim ela vai me pagar, por toda a provocação que ela fez a mim. Peguei o restante do doce e espalhei pelo seu corpo, com um morango fui fazendo algumas trilhas lentamente desde a parte interna da coxa até parar em sua boca, quando comeu o morango. Subi os beijos até a sua virilha ouvindo o seu gemido, subi mais um pouco para barriga. Eu mordia em toda região do seu abdômen, ela puxou o meu cabelo em sinal de excitação, minha mão foi para sua vagina, agora eu fazia os movimentos de vai e vem. Mais uma vez ela gemeu em aprovação enquanto eu fazia os movimentos, ora rápido, ora devagar, desci mais um pouco e penetrei dois dedos. No mesmo instante ela soltou um gritinho.

Comecei a penetrar com rapidez enquanto minha boca subiu para os seus seios comecei a chupá-los e a mordê-los, a necessidade da minha boca era tanta que com certeza eu deixaria fortes marcas ali. Ela puxou meu cabelo com mais força para trás me encarando. Entendi o recado. Desci minha boca até sua vagina passando a língua levemente, ela soltou um gemido arfando. Por mais que eu quisesse permanecer com os movimentos lentos apenas para provocá-la eu não conseguia, meu corpo gritava por ela. Comecei a chupá-la fortemente, recebendo gemidos altos de aprovação. Senti que ela estava quase lá, parei os movimentos, Any gemeu em reprovação.


Peguei a camisinha no criado mudo e entreguei a ela, que com rapidez abriu o pacote e colocou em meu membro. Me posicionei entre suas pernas e deixei que meu membro rígido a penetrasse devagar. Minhas mãos posicionadas em suas costas a puxaram para perto de mim. Suas pernas se fecharam em minha cintura e deslizei profundamente meu membro ereto para dentro e fora dela aumentando o ritmo. Ela gemia ofegante em meu ouvido e abraçada contra o meu corpo ela me puxava para mais próximo dela me arranhando as costas. Segurei-a mais firme pelo traseiro e penetrei-a com mais intensidade. Ela relaxou os braços e tombou a cabeça para trás deixando que o prazer se explodisse dentro dela. Beijei-a entre rajadas de ar quente que saia de nossas bocas. Cai exausto ao seu lado e ela deitou sobre o meu peito, levantou brevemente o rosto e sussurrou: 


Ana: Feliz aniversário Bill. 


A puxei para meu lado e a envolvi nos meus braços. Ficamos ali por mais alguns minutos, sem precisarmos falar nada, só nos olhando, nos amando, nos entendendo até pegarmos no sono. Aquela noite seria impossível de se esquecer.

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 39 - 99 Luftballons


Pov Any


Na tarde do mesmo dia, enquanto o pessoal descansavam em seus aposentos e Bill ainda não havia chegado em casa, aproveitei para dar uma espiada no quarto do Bill para saber o que lhe dar de presente, nem sei se falta alguma coisa para ele ganhar, mas tinha que ter uma ideia bem rápido, olhei sua coleção de CDs e DVDs e provavelmente não faltava nenhum de que ele gostasse. Passei um bom tempo ali pesquisando, mas nada me vinha a cabeça do que ele gostaria de ganhar, decidi pensar na decoração da festa e só uma pessoa poderia me ajudar naquele momento. Peguei meu celular e disquei o número da Lê, quatro toques depois ela atendeu: 


Lê: Hallo! 


_ Hey baby, é a Ana tudo bem? 


Lê: Estava melhor alguns minutos atrás. 


_ Desculpa se atrapalhei alguma coisa. 


Lê: Tranquilo baby. 


_ Preciso da sua ajuda, para o aniversário dos Kaulitz. 


Lê: Ah sim, o que quer que eu faça? 


_ Sei que você já foi gótica, então você poderia me ajudar na decoração? 


Lê: O que tem em mente? 


_ Vampiros.

Lê: Oh, sei de um lugar excelente para isso. Vou te passar o endereço do The Vampire Cafe¹, trabalhei lá anos atrás e o lugar é incrível, procure pelo Senhor Yang. 


Continuamos conversando mais alguns minutos sobre as roupas que íamos usar, e depois que me passou o endereço desliguei e fui procurar pelo Gordon no estúdio. Contei a ele minha ideia para a festa, ele concordou apesar de ter achado estranho, pedi para que me levasse ao endereço e assim que chegamos lá procurei pelo Senhor Yang. Conversei com ele sobre a reserva do local e com muita insistência e um preço absurdo consegui convencê-lo a reservar no dia do aniversário dos meninos. Aproveitando que já estava em um quarteirão cheio de lojas, arrastei o Gordon por algumas delas, procurando pelo presente do Bill, mas nada me agradava, o fato é: se não me agrada, não agrada a ele, e o pior é que tinha o Tom, seria uma boa conseguir o telefone da Jessica Alba, mas ai a Quim me espancaria. Mas acho que isso me deu uma ideia. 


_ Preciso do Jost. - Disse-me virando para o Gordon.

Gordon: Mas ele está viajando com a Natalie.

_ Problema. - Dei os ombros. - Vou ligar para ele agora mesmo.

Pois bem liguei e ele brigou tanto comigo, disse que ia ficar caro demais, não estou nem ai, só quero ver meu noivo feliz e ponto final, agora só falta o presente do Tom e não vai ser a Alba sinto muito Tomzinho. Por fim entrei em uma loja de artigos de rock e fiz uma encomenda inusitada pois lá não vendia artigos de Hip Hop, mas como eu não desisto das coisas que quero ameacei o cara a fazer uma correia de guitarra como nome do Samy Deluxe, acredito que ele vá gostar, o cara da loja me disse que no dia seguinte estaria pronto e poderia ir buscar, agradeci e voltamos para casa.

Chegando lá vi Bill andar de um lado para o outro com um cigarro na mão, deveria estar preocupado pelo meu sumiço, esperei ele tragar todo o cigarro e me aproximei passando as mãos pelo seu peito encostando minha cabeça nas suas costas, o sentir estremecer. 


_ Estrava preocupado comigo?


Bill: Sim, onde você estava?


_ Sai com o Gordon para resolver alguns assuntos pendentes.


Bill: Posso saber quais?


_ Surpresa amor. - Ele me virou e lhe dei um selinho demorado.


Bill: Olhá lá o que está aprontando.


_ Tenho certeza que tu vai gostar. - Dei os ombros indo para a cozinha.


X-X


Na manhã seguinte levantei-me certificando de que Bill ainda dormia, tinha que sair escondida com o Gordon, fui para o banheiro fiz minha higiene matinal e escolhi algumas peças de roupas, a manhã estava fria e decidi pegar uma blusa, na bolsa estavam o celular e a carteira. Sai do quarto descendo as escadas indo em direção a cozinha, Gordon já estava-me esperando, tomamos o café da manhã juntos, quando terminamos entramos no carro e partimos para o restaurante ver como estava os preparativos e depois passamos na loja para pegar o presente do Tom, ainda tinha que dar mais um telefonema para o Jost para ver se estava confirmado o presente do Bill.

Antes de sair da ultima loja coloquei o capuz da blusa na cabeça, mas pelo visto não adiantou nada, só vim um clarão nos meus olhos, maldito paparazzo, não podia bater nele, ia pegar mal para mim, então sorri e acenei, depois corremos para o carro e como o momento merecia medidas drásticas assumi o volante, Gordon estranhou a minha atitude mas saí fritando pneu dali, confesso que nunca havia dirigido daquela forma, parecia que estávamos em filme de ação escapando dos mafiosos ou policiais, mas fugir de paparazzo é quase tão emocionante. Quando chegamos em casa, todos já tinham levantado e o Bill estava todo nervosinho comigo, sobrou até para o Gordon, mas depois que fiz umas carícias em pontos estratégicos ele se acalmou. Aproveitei para conversar com a Simone para ela já ir avisando aos amigos e parentes onde seria a festa e do que deveriam se vestir, ela começou a rir imaginando a avó dos garotos vestida de vampira.

Depois do almoço, fui até o carro do Gordon e com muito cuidado peguei o presente do Tom e coloquei por debaixo da blusa, subi correndo as escadas e no final dela dei de cara o próprio, e o filho da mãe não queria me deixar passar, depois que praticamente implorei para ele sair da frente, consegui entrar no quarto do Bill, e o mesmo estava lá, fuçando o meu celular, ah merda o que ele pensa que está fazendo?


_ Procurando alguma coisa? 


Bill: Nada demais... - Continuou mexendo até que sua expressão mudou - Tem falado com o Jost? 


_ Tenho e com a Lê também. 


Bill: Você e minha mãe estão cheios de segredinhos. 


_ Para de ser curioso Bill. 


Bill: Ah é... - Se levantou e veio até mim colocando as mãos em minha barriga, droga ele vai descobrir. - Então o que é isso embaixo da sua blusa? 


_ Só uma dica: Primeiro de setembro - Sorriu - Mas esse aqui não é seu. 


Bill: Então é do Tom, posso... - O interrompi. 


_ Não. 


Pov Bill.


Agora sim estava entendendo o por que dessas conversinhas paralelas da minha mãe com a Ana, estavam planejando alguma coisa para o nosso aniversário, sei que a Ana é muito criativa, mas espero que ela me surpreenda. Além do mais comemorar um dia como esse com a família e pessoa que amamos é sempre bom, confesso que estou muito curioso para saber qual será o meu presente. 

O resto da tarde, passei dentro do estúdio, estava a fim de começar a escrever algumas músicas novas, enquanto o Tom e a Quim ficaram no jardim brincando com o Scotty. Gordon até deu uma passadinha para ver o que estava fazendo mais logo foi se encontrar com a minha mãe, a Ana tinha sumido de novo, não sei o que tanto ela fica fazendo, e não sai do celular, deve estar planejando nos mínimos detalhes. Teve uma hora que ela passou por mim cheia de sacolas de lojas, não conseguir ver o nome mas vi um pedacinho de tule preto, e minha imaginação estava rolando solta. 

Fiquei no estúdio até anoitecer e já havia feito alguns rascunhos, mas nada que virasse o nosso próximo single, deixei o lápis e o caderno em cima de uma mesinha e me sentei em frente ao piano, e quando ia começar a tocar ouço a porta sendo aberta, continuei encarando as teclas até sentir dois braços envolverem meu pescoço e me arrepiar com a aproximação de sua boca em meu ouvido. 


Ana: Toca para mim, amor?


_ Claro, sente-se aqui ao meu lado. - Dei espaço e ela se sentou no banco. - O que quer ouvir? 


Ana: Zoom Into Me.


Assenti e comecei a tocar e cantar, ela tentava-me acompanhar mas se sentia envergonhada, sorri incentivando a continuar, nunca pensei que um dia chegaria a esse ponto, de me sentar ao piano e tocar com a mulher da minha vida. Enquanto tocava seus olhos foram ficando marejados até que as lágrimas caíram, e ela continuava sorrindo e cantando, depois que terminamos a abracei e ficamos assim até que minha mãe veio nos chamar para o jantar. 

Quando deu umas dez horas, subimos para o quarto e fomos tomar banho juntos, quando saímos trocamos de roupas e nos deitamos. Enquanto fazia carinho nas mãos da Ana, percebi que ela estava muito quieta encarando alguma coisa no teto, já tem algum tempo que ela insiste em ficar pensando que alguém vai aparecer e nos separar, quando ela fica quieta demais é por que na cabecinha dela está passando muitas coisas. Decidi perguntar: 


_ Outros pressentimentos? - Ela demorou a captar a pergunta, então voltei a perguntar, assim me olhou. 


Ana: Dessa vez não, estava pensando no desfile. 


_ Ah sim, não se preocupe com isso, vai dar tudo certo. 


Ela bocejou e sabia que já estava na hora de dormir, lhe dei um beijo de boa noite, nos abraçamos e dormimos. 


Pov Any


Quando amanheceu, me levantei com todo o cuidado possível para não acordar o Bill, fui para o banheiro fazer minha higiene matinal e coloquei uma roupa decente, sai do quarto, desci as escadas e na cozinha encontrei a Quim colocando sobre a bancada da pia uma bandeja com café da manhã. 


_ Bom dia Quim. - Lhe dei um beijo no rosto. 


Quim: Bom dia maninha. 


_ Podemos não ser gêmeas mas estamos em sintonia, estava planejando fazer a mesma coisa. 


Quim: Sério? - Assenti - Então me ajude aqui, quero fazer uma surpresa para o Tom. 


Ajudei-a a preparar o café para o Tom, colocando os pães quentinhos, biscoitos, omelete, frutas, café e um pouco de suco, colocamos tudo na bandeja e antes de ela subir disse que passaria no quarto dele dentro de alguns minutos, não estava a fim de pegar o Tom peladão na cama, na verdade eu estava, mas não podia. Para o Bill preparei alguns waffles com mel, café, um pouco de suco, morangos e um pedaço de bolo, coloquei também uma rosa branca na lateral da bandeja, subi as escadas com cuidado e deixei a bandeja em cima de uma mesinha que tinha no corredor entre os quartos dos meninos, bati na porta do quarto do Tom e me pediram para entrar. 


_ Herzlichen Glückwunsch zum Geburtstag Bruder (Feliz aniversário cunhado) - Pulei na cama dando um beijo no rosto dele. - Cara, isso que eu falei parece mais um palavrão. - Nós rimos. 


Tom: Obrigado, quero um beijo duplo de bom dia. - Assim fizemos, Quim ficou de um lado e eu do outro, demos um beijão estralado nas bochechas dele. - Ah que maravilha. 


_ Bom, acho que já se passaram dez minutos, vou acordar o Bill.

Dei um ultimo beijo no Tom e sai do quarto pegando a bandeja em cima da mesinha, abri a porta bem devagar e por sorte o Bill não tinha movido um músculo, e estava tão fofo usando apenas um moletom cinza com os cabelos cobrindo o rosto, me aproximei da cama deixando a bandeja do outro lado da cama indo abrir um pouco as cortinas para clarear melhor o quarto, voltei para a cama e me sentei ao lado dele, passei a mão pelo seus cabelos tirando dos seus olhos, me aproximei mais beijando sua face, sentindo-o despertar, subi meus lábios até o lóbulo da sua orelha dando uma leve mordida, sussurrando em seguida: 


_ Acorda bebê, feliz aniversário - Disse em português. 


Bill: Bom dia amor! - Disse se espreguiçando. - Olha só, café da manhã na cama. 


_ Espero que goste. 


Passamos a manhã inteira apenas deitados juntinhos, tomamos o café juntos e depois ficamos namorando um pouquinho, afinal queria ficar o tempo todo ao lado dele, lhe dando carinho nesse dia especial. Quando descemos, o almoço estava bem caprichado, só de olhar já dava água na boca, Simone e Gordon abraçavam os meninos e eles só riam, mas Bill estava achando estranho que a casa estava um pouco vazia, pois me contou que sempre os G's, Andreas, Jost e a Nath vinham-lhe desejar parabéns logo pela manhã, mas hoje nem ligações ele tinha recebido, eu não falei nada, pois a surpresa estava por vir ainda.Pela tarde Jost me ligou avisando que o presente do Bill estava a caminho, e nossos amigos já estavam se preparando para a festa, aproveitando que Bill e Tom estavam no escritório lendo os recados dos fãs no site oficial da banda, chamei a Quim para que ela pudesse ver a sua roupa, quando ela se trocou, ficou tão linda, era um Corset pink com preto e botas de plataforma preto e vermelho.


X.X


Finalmente a hora da festa estava chegando, Bill estava no banho, assim separei algumas peças para ele usar, e deixei um papel com o endereço do restaurante, peguei minha fantasia e não poderia-me esquecer da lingerie, a noite vai ser boa. Sai do quarto encontrando a Quim no corredor, descemos até a sala de estar e a Simone estava uma graça usando umas roupas pretas e maquiagem escura, e o Gordon como é meio maluquinho exagerou na fantasia, entramos no carro e seguimos para o restaurante. Chegando lá a decoração estava mais bizarra do que antes, mas estava perfeito, todos os familiares e amigos estavam lá, as meninas estavam arrasando, Simone me levou para conhecer a avó do Bill, muito fofa amei ela, conversamos durante alguns minutos, até que a Lê e Nath me levaram até um quarto muito bizarro, típicos daqueles de filme de vampiros até teias de aranha tinha, a Lê me ajudou a colocar o Corset e amarrar as botas, depois a Nath fez a minha maquiagem e o cabelo, só faltava colocar as presas. Depois que elas saíram, arrumei a cama como queria, deixei a lingerie pronta no banheiro e sai a procura do Jost. 


Pov Bill.


Quando sai do banheiro vi sobre a cama umas peças de roupas e um papel com a letra da Ana me pedindo para encontrá-la no endereço escrito, me sequei e troquei de roupa, fiz a maquiagem escura como sempre e arrumei o cabelo. Assim que sai do quarto Tom apareceu no corredor vestido todo de preto, disse a ele que estava indo para o endereço que a Ana deixou, ele me mostrou um outro papel e o endereço era o mesmo, decidimos então por ir juntos no mesmo carro, assim que chegamos vi que o local se tratava de um restaurante, a decoração por fora era em preto e vermelho, mas me surpreendi ainda mais quando entrei no local, havia pouca iluminação e a maior parte dela era feita por castiçais de ouro, os moveis eram em tons de vermelho e dourado e tinha até um caixão no meio do salão, crânios e rosas vermelhas faziam parte da decoração, estava adorando aquilo, toda a família e amigos vieram nos cumprimentar nos presenteando, estava achando tudo muito engraçado aquelas senhoras vestidas de vampiras, não acreditei ao ver minha avó sentadinha na poltrona com um vestido preto e uma pintura no rosto parecendo sangue. Mas estava mesmo querendo saber aonde a minha noiva estava, e o que ela estaria aprontando, andei pelo restaurante cumprimentando a todos e quando achei a Camila perguntei:


_ Onde a Ana está? 


Cam: Lá em cima no quarto terminando de se vestir, disse para você esperar aqui embaixo que ela já desce. 


_ Obrigado. 


Resolvi me sentar perto do Andreas e ficamos conversando enquanto ele me acompanhava em uma bebida, o som rolava e estava só esperando a hora em que o Tom jogasse a Quim em uma das mesas e as coisas rolassem ali mesmo, os G's estavam dançando com suas namoradas, o Jost não largava da Nath, até minha mãe estava se jogando na pista de dança e eu lá com o Andreas, esse ai nem para arrumar uma namorada também, depois falam que eu sou ou lerdo da história. Alguns minutos depois, Andreas me cutuca com o cotovelo me fazendo olhar para um pequeno palco. 


Andreas: Aquela é a gata da sua namorada? 


_ Nossa! 


Foi tudo que consegui falar ao olhar a minha noiva usando um Corset rosa com tule preto, meia arrastão, botas de salto agulha trançado com fitas de cetim pink, maquiagem bem escura e com os cabelos presos no alto da cabeça todo bagunçado, o que me atraiu e de certa forma me excitou foi quando ela olhou para os convidados e sorriu, os lábios carnudos estavam com um batom vermelho e nos dentes tinham as presas de vampiro, estava doidinho para que ela me mordesse. Uma luz focou somente nela no centro do palco, ela pegou o microfone, pensei que ela fosse cantar, mas estava enganado. 


Ana: Boa noite gente. - Sorriu - Hoje é um dia muito feliz pois estamos aqui reunidos para comemorar o aniversário desses dois jovens garotos, lindos e talentosos, nos quais eu os amo, pois desde o dia em que nos conhecemos que foi de uma forma não muito inusitada, mas foi uma surpresa para mim. Se estou aqui hoje é por que eles mudaram a minha vida, eu só tenho a agradecer pelo carinho deles, espero que vocês sejam muito mais felizes, e que o dia de hoje fique marcado em suas vidas. Bom vou falar um pouquinho do Tom, sabe esse menino continua o mesmo safado de sempre - Todos rimos - Mas o coração dele é sincero, ele pode não aparentar ser um homem muito romântico, mas consegue-me surpreender a cada dia que passa, e eu amo esse meu cunhado. - Ela foi atrás do palco e voltou com um embrulho. - Venha cá Tom, eu não fazia ideia do que lhe dar de presente, então espero que você goste. - Tom foi até o palco e abriu o presente, não consegui ver direito o que era, só ouvi o nome do Samy Deluxe, depois eles se abraçaram. - Estou morrendo de vergonha gente, mas agora vem o pior. - Ela respirou fundo e continuou - Sabe Bill, tenho tantas coisas para lhe dizer, que fico com um nó na garganta só de pensar que posso-te contar. Há um ano e três meses atrás, nos conhecemos em uma sessão de autógrafos e confesso que se não fosse pelo meu alto controle, eu teria desmaiado assim que você sorriu para mim. Depois de um tempo e com um empurrãozinho do Tom e seus comparsas começamos a namorar, e a cada dia que passava e ainda passa, gosto mais de você. É como o brilho de uma estrela, que intensifica a cada momento de alegria ao lado da lua. Você é uma pessoa, que me conquistou de verdade, que torna os meus dias mais alegres quando esta por perto. Olha, não quero parecer tão melosa, mas eu queria que o dia de hoje fica-se guardado no fundo do seu coração, e mostrar que eu gosto muito de você. Feliz aniversário, que essa data se repita muitas vezes, e que o nosso coração, nunca mais saia de sintonia, a sintonia perfeita em que hoje eles se encontram. Estou muito, mas muito feliz ao seu lado! Aliás, eu te amo minha vida.


Me levantei da mesa tremendo de emoção e subi ao palco para lhe dar um beijo daqueles de tirar todo o fôlego, só ouvi os convidados batendo palmas e gritando, quando nos separamos parecíamos bobos de tanto que sorriamos um para o outro. Ela voltou para o centro do palco e pegou o microfone novamente, me pediu para descer e ficar a frente do palco e assim fiz. 


Ana: Bill, meu presente para você não é material, mas é do fundo do coração, senhoras e senhores: Nena. 


Juro que não contive um grito de felicidade, quando ela entrou no palco cantando minha música favorita 99luft Balons, eu comecei a pular de felicidade da mesma forma de quando a conheci aos 15 anos, estava muito feliz e emocionando, quando a música terminou ela desceu do palco e me abraçou, agradeci por ter vindo e corri atrás da minha noiva a beijando novamente, aquela festa de aniversário estava sendo a melhor de toda a minha vida.


Continua...

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 38 - Hurricanes And Suns


Pov Any.

No dia seguinte quando amanheceu, acordei com uma pequena claridade vindo das janelas, estiquei os braços me espreguiçando e senti algo pesado sobre mim, Bill estava deitado com a cabeça na minha barriga e sua mão estava... O que a mão dele estava fazendo ali? Que tarado, fica se aproveitando de mim durante a noite, quem mandou ter o sono pesado. Fiquei arranhando suas costas até que ele se mexeu e abriu os olhos com dificuldade se acostumando com a claridade, levantou a cabeça olhando para mim e não contive o riso ao ver seus cabelos desgrenhados, mas fiquei séria arqueando uma sobrancelha e disse: 


_ Será que dá pra você tirar a mão daí? - Apontei minha intimidade. 


Bill: Ah, desculpa. - Se levantou ficando sentado na cama. - Bom dia! Dormiu bem? 


_ Com uma cama dessas, quem não dorme bem Bill? - Me ajeitei na cama lhe dando um selinho. - Bom dia meu amor. 


Me levantei da cama e segui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e voltei para o quarto para escolher alguma roupa para vestir, optei por um vestido tomara que caia amarelo e uma rasteirinha branca, fiz uma maquiagem bem básica e penteei os cabelos deixando-os soltos. Esperei que Bill terminasse de se arrumar e descemos para tomar o café da manhã, encontramos todos já sentados a mesa, como estava muito feliz decidi falar alguma coisa: 


_ Bom dia família. - Disse sorrindo, e eles me olharam surpresos. 


Bill: Bom dia gente. 


Simone: Bom dia queridos, sentem-se.

Nos sentamos a mesa e tomamos o café da manhã em silêncio, esperei até que todos tivesse acabado e me retirei da mesa, subi até o quarto e fiz minha higiene bucal, quando abri a porta para sair dei de cara com o Tom, sorri para ele e desci as escadas, chegando na sala de estar fui direto olhar as fotos da família e a que mais me encantou foi a dos gêmeos onde Bill está com o sorriso mais fofo que já vi, meu olhos até lacrimejaram, de repente senti uma mão segurando meus ombros, olhei para trás e a Simone estava emocionada vendo as fotos comigo, ela soltou um suspiro e disse: 


Simone: Eles crescem muito rápido. 


_ Concordo. - Também suspirei - Se não tivesse vendo essas fotos não acreditaria que eles são gêmeos mesmo. 


Simone: Venha comigo, vou te mostrar algumas raridades. 


Ela segurou minha mão e me levou até o seu quarto, pediu para que me sentasse na cama e assim fiz, abriu uma porta do guarda roupas e de lá tirou uma caixa de veludo azul, se sentou ao meu lado e me entregou um álbum de fotografias, sinceramente não estava acreditando no que estava vendo, eles são os bebês mais lindos que já vi, eu realmente não aguentei e comecei a chorar de tão emocionada que estava. Simone me acolheu em seus braços e foi me mostrando mais fotos, vi uma onde o Tom estava com o seu pai, algumas de escolas e de alguns ensaios da banda, mas a que me chamou muita a tenção foi uma onde o Tom aparece com os cabelos compridos e lisos. 


_ Eu vou matar o Tom. - Disse segurando a foto. - Olha esse cabelo, que perfeito. 


Simone: Também gostava quando ele usava o cabelo assim, mas com o tempo ele foi adquirindo um visual diferente, assim como o Bill.

_ Eu tenho um sonho de ver esses dois loiros como antes.

Simone: Acho que esse sonho será difícil de se realizar. Mas querida, também quero te ver quando era uma coisinha desse tamanho. - Fez os gestos com as mãos. 


_ Só um minuto, vou ver se tenho algumas na mala. 


Sai do quarto da Simone e andei pelo corredor até chegar ao quarto do Bill, entrei e ele estava sentado na cama, me olhou e sorri para ele, andei até minha bala abrindo-a e procurando por alguma foto, quando achei Bill perguntou: 


Bill: Estava com a minha mãe? 


_ Sim, vendo você quando veio ao mundo. 


Bill: Eu não acredito nisso, assim você vai ver o Tom pelado também. 


_ Grande coisa, além do mais não tem nenhuma desse nível, agora me deixe voltar lá e mostrar uma foto minha para ela. 


Bill: Para minha mãe você mostra as suas fotos né? 


_ Para de birra e vem comigo. 


O puxei pela mão e voltamos para o quarto da Simone, nos sentamos na cama e mostrei duas fotos para ela, uma de quando tinha uns três meses de vida e a outra em que tinha quase dois anos, de acordo com a minha mãe. Quando o Bill viu as minhas dobrinhas começou a apertar a minha coxa e a Simone se tratou de dar um tapa em sua mão. 


_ Meu cabelo passou por várias transformações, nasci com ele escuro e liso, depois foi clareando até ficar um castanho bem claro e enrolado. Com cinco anos, ele era bem mais escuro e liso, e anos depois continuou escuro só que enrolou completamente, já pintei de várias cores e depois de muito tratamento consigo mantê-lo liso agora. 


Bill: Já disse que você não é normal Ana? 


_ Diferente, me define melhor. 


Simone: Querida, você continua linda.

_ Ah...obrigada. - Definitivamente eu corei. 


Continuamos a olhar as olhas recordando o passado, eu estava feliz com aquilo, sentia uma carinho muito grande pela Simone, um carinho que não sentia ao lado da minha mãe, apesar de que algum tempo para cá ela tenha me dado um pouco mais de amor, obviamente que a amo, mas queria que fosse demonstrado todos os dia da minha vida. 

Antes do almoço Bill deu uma saída para resolver algumas coisas, enquanto isso fiquei conversando com a Quim na varanda, logo depois ela se retirou indo para a cozinha conversar com a Simone, elas estavam se dando muito bem. Aproveitei para ir conhecer mais um pouco da casa, ficava com cara de boba olhando a decoração dos cômodos, depois fui para o jardim olhar as flores e ouvir os passarinhos cantando. 


(3º Pessoa)


Em quanto isso, em Londres na Inglaterra, um jovem casal estavam prestes a não ter um final feliz, os últimos meses tem sido um inferno naquela casa. Depois de uma suposta traição por parte da ruiva, o casal haviam-se entendido. Mas o que eles não esperavam é que na próxima tudo acabaria.

Um homem engravatado chegava em sua casa depois de um longo dia de trabalho e se depara com uma cena bem lamentável, sua mulher estava nua nos braços de outro homem, havia muitas garrafas de bebidas pela casa e cigarros, que se um vento batesse ali e o cigarro caísse no chão, um incêndio aconteceria e acabaria por destruir a casa com as duas pessoas ali dentro.

Julian enfurecido decide acabar com toda aquela safadeza, pega o outro homem pelos cabelos e o tira da cama com toda a força o jogando contra a parede, o bêbado nada faz estava totalmente apagado, ele o arrasta pelos braços até a porta e o joga no meio na rua sem suas roupas, para descontar sua raiva começa a chutar o rapaz desacordado. A ruiva acorda assustada ao ouvir os gritos e palavrões de seu marido e se levanta da cama colocando a primeira peça de roupa que encontra a sua frente. Sai correndo em direção a porta de saída e tenta conter o marido de matar seu amante, sim um amante, ela se sentia desiludida do mundo, se arrependeu de seu casamento e procurava por diversão com outros homens. 


– Você vai acabar o matando. - Dizia ela aos gritos, tentando fazer com que o marido parasse de bater no cara. 


– Vou matar você sua vadia, saia da minha frente. - Deu um soco em seu rosto, fazendo-a cair ao chão chorosa.

Ela tentou por várias vezes voltar aos Estados Unidos e encontrar com o antigo namorado ou namorada, mas sabia que essas pessoas ela nunca mais poderia se aproximar. Um dia seu marido descobriu uma de suas traições, mas com vários argumentos a ruiva conseguiu o perdão do marido, mas ela não o amava, apenas o seu dinheiro e fama, mas amor nunca deu a ele, e também não foi amada, o que ela era dele? Uma escrava sexual talvez, ela ficava trancada em casa durante toda a semana, e apenas saía quando havia alguma festa, onde o marido teria que estar muito bem acompanhado. Ele a tratava muito mal, apanhava quando se recusava a se deitar com ele, algumas cicatrizes eram evidentes em seu corpo e rosto, muito deles por espancamentos, facadas e queimaduras, alguns eram possível ser cobertos com muita maquiagem.

Seu trabalho como fotógrafa ficou esquecida no passado, todos os seus sonhos e planos foram destruídos, assim como o seu casamento tão desejado. Se arrependimento matasse, ela já estaria morta no primeiro mês de casório, destino infeliz, o dela não? Não tem nenhum amigo, a família foi esquecida e o amor em seu coração desapareceu, sua satisfação era apenas trair o marido com os vários homens que conseguia nos dias em que conseguia fugir.

Sempre que passava pelo mesmo beco até chegar ao bar um de seus pontos de encontro, havia uma banca de revistas, onde as mais famosa ficavam expostas para o pessoal da rua, em várias delas, na primeira capa mostravam algumas fotos dos irmãos Kaulitz e suas mulheres, o que ela sentia por eles agora, era o mais puro ódio, por vê-los felizes e ela estava acabada, o que ela queria naquele momento? Destruir toda a felicidade dos casais e principalmente de duas pessoas: Tom Kaulitz e Ana Lucia.

Não aguentando mais todas as humilhações do marido, arrumou suas malas, pegou suas joias e as vendeu conseguindo um bom dinheiro, o bastante para poder viajar. Passou novamente pela banca e abriu uma revista procurando saber onde seus alvos se encontravam, Brasil era o seu destino. Com o pouco de beleza que ainda lhe restava a usou para conseguir mais informações, sobre os lugares onde frequentavam e o hotel onde estavam hospedados.

Quando conseguiu o que queria chegou ao hotel e percebeu uma movimentação no corredor, eram seus alvos, se escondeu para que não a vissem e os seguiu, por um momento sentiu saudades do garoto que ela amou, mas agora só queria destruir a sua vida, acompanhou os andares do elevador e assim que ele parou na cobertura, o chamou e entrou no mesmo parando também no mesmo lugar que os dois. Ficou escondida atrás de alguns vasos com árvores e flores tirando a câmera e um gravador de sua bolsa, registrou e gravou tudo o que conseguiu da conversa, ficou feliz ao saber que Tom se declarava a cunhada, aquilo seria um perfeito segredo, e sabia exatamente quando usá-lo. Quando soube que eles iriam para a Alemanha, os seguiu novamente, no aeroporto ficou muito próxima a eles, e quando sentiu que Ana estava olhando demais para os lados desconfiando de alguma coisa, decidiu se afastar um pouco. Se hospedou no mesmo hotel que eles e no dia seguinte seguiu o carro do Bill até chegar a sua casa, ali ficaria escondida o tempo que fosse necessário para conseguir mais material que pudesse acabar com a felicidade dos casais. 


– Fiquem espertos meus amores, o segredo de vocês estão nas minhas mãos.


–XX-


Na casa dos Kaulitz, Tom estava deitado em sua cama pensando na vida, ou melhor na cunhada, seus sentimentos ainda estavam divididos, a chegada de Ana em sua casa de certa forma lhe agradou, e muito, poderiam passar mais tempos juntos. Obviamente que ele pensava no irmão, em como ele estava feliz, mas dentro dele também havia um sentimento muito grande por sua amiga, o desejo de tocá-la era evidente, o que ele queria era apenas ficar alguns bons minutos ao lado dela, ele queria que ela o tocasse também, queria senti-la de outras formas, um simples toque, ou um beijo em seu rosto o faz estremecer E em sua mente já tinha um bom plano para que isso acontecesse e seu melhor amigo Scotty poderia ajudá-lo, o cão é muito bem treinado e como Ana ainda não o conhece poderá ficar com medo da reação do cachorro provocado pelo Tom. 


Ele então decide sair do quarto e ir até o jardim atrás da casa soltar o cachorro, ele sabia que como Ana é muito curiosa e gosta de olhar a paisagem, provavelmente estaria no jardim a essa hora. Ele anda pela casa seguido pelo cachorro, para a poucos metros de Ana e sussurra algo para o cachorro que muda a fisionomia de calmo para um raivoso, ele dá a ordem e o cachorro sai correndo da casa.

Ana estava andando distraída pelo jardim olhando as árvores frutíferas, ela está de costa para o cachorro e não percebe a sua aproximação, ela continua andando até que o cachorro rosna para ela, que fica assustada, lentamente ela vai se virando e fica de frente para o cachorro que aparenta querer atacá-la. 


– Oi cachorrinho, fica calmo ok? - Diz contendo o medo. - Cadê o Tom quando agente mais precisa. 


O cão ameaça morde-la, assustada começa a correr em direção a casa seguida pelo cachorro, Tom aparece no jardim sem a camiseta, ela o olha e se coloca atrás dele colocando suas mãos na barriga, o abraçando, com o contato Tom estremece e suspira. Ana vê que o cachorro ainda se aproxima e crava suas unhas na pele de Tom, o fazendo gemer baixo, o plano estava saindo melhor que encomenda, ele dá o sinal para que o cão se acalme e se vira para a garota abraçando-a, fazendo com que ela se acalmasse em seus braços. Não tão longe dali a ruiva sorria vitoriosa por ter conseguido mais algumas fotos para a sua vingança.

Pov Any.


Se não fosse pelo Tom ter aparecido naquele momento, o Scotty poderia ter me mordido, eu realmente estava com medo, Bill me disse que ele era super tranquilo, mas eu sou uma estranha para o cachorro, e acho que ele não foi com a minha caca. Eu continuava agarrada ao Tom, não sei por que, mas estava gostando do abraço dele, era caloroso e meus dedos corriam pelas suas costas, eu estava pecando, como um estalo me soltei dele e sai correndo, não poderíamos ficar daquele jeito, ainda mais que ele estava sem camiseta me fazendo ter um contato maior com a sua pele.

Corri para a cozinha, Simone e a Quim estavam preparando o almoço junto com uma outra mulher que deveria ser uma das empregadas. Me juntei a elas vendo o livro de receitas, hoje teríamos Salmão à Moda Alemã, eu amo peixes. Estava sentindo um pouco de sede, peguei no armário um copo e me servi com a água do filtro da geladeira, depois que lavei o copo e o guardei me retirei da cozinha indo em direção a varanda. Fiquei escorada em um dos pilares quando sinto dois braços envolverem minha cintura, me corpo se arrepiou com o contato, pensei que fosse Bill, mas aquela mãos não eram as dele, não acredito que Tom estava-me agarrando daquele jeito, me desvencilhei dele, o encarando disse: 


_ Você está ficando louco Tom? Se a Quim nos vê assim, ela vai pensar merda. 


Tom: Relaxa, ela está entretida com a minha mãe. 


_ Mas mesmo assim, é estranho você ficar-me abraçando desse jeito.


Tom: Nós somos amigos, Ana, não posso-te abraçar?


_ Poder, pode, mas manera Ok. 


Tom: Tudo bem. - Deu um sorriso safado, tinha certeza que ele não ia colaborar. - Vamos nos sentar na beirada da piscina? 


Assenti e caminhamos até lá, nos sentamos ficando os pés dentro da água, o sol estava fraco mas aconchegante, Tom me pediu para me deitar colocando minha cabeça em suas pernas, exitei no momento, mas acabei me deitando, uma de suas mãos seguravam minha mãos acariciando-a, a outra afagava os meus cabelos. O sol estava ficando um pouco mais forte, fazendo com que eu fechasse os olhos, e com os carinhos do Tom acabaria por pegar no sono, e antes que realmente isso acontecesse senti uma respiração quente muito perto da minha boca, e tinha cheiro de menta, alguma coisa não estava certo. 


_ Tom, não se atreva a chegar mais perto. - Disse ainda com os olhos fechados. 


Tom: Mas eu não estava fazendo nada. 


_ Sei. 


Ficamos por longos minutos em silêncio, ele se deitou na grama perto da beirada da piscina, enquanto eu ainda estava deitada com a cabeça no seu colo, o sol estava ficando mais forte, fiquei pensando em algumas coisas, daqui a dois dias é o aniversário dos meninos e ainda não comprei nada para eles, preciso imediatamente de alguns conselhos e pretendo planejar uma festa tipo a fantasia, com tema de vampiros, já que o Bill ama esse tipo de coisa, o Tom eu não sei, mas acho que ele vai amar as fantasias femininas. Estava concentrada em meus pensamentos, até que Tom me chamou:

Tom: Ana? 


_ Sim, Tom. - Me levantei do seu colo e o encarei. 


Tom: Que fim será que deu a Bárbara? 


_ Realmente não sei. Mas por que a pergunta? 


Tom: Sei lá, sabe quando você fica pensando nas coisas sem motivo? - Apenas assenti com a cabeça. - Nunca mais ouvimos falar dela, será que o casamento deu certo? 


_ Espero que tenha dado, apesar de tudo o que aconteceu entre nos todos, ela também merecia se encontrar.

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 37 - Mother!


Pov Any.
O mês de agosto já estava chegando ao seu fim e como Bill avisou a sua mãe, estaríamos em Hamburgo antes do aniversário dos gêmeos. Só de pensar que vou para um país que é um sonho para mim conhecer e além de tudo vou conhecer os pais do Bill, meu coração começa a disparar e um frio na barriga me deixa nervosa. E uma coisa que gostaria muito de esquecer é dos meus pressentimentos ruins que estou tendo de uns tempos para cá, não tenho conseguido dormir direito pois sempre acordo assustada com algum pesadelo, na maioria deles se tratava de uma discussão com o Bill, mas nunca tinha uma finalidade. Bill me segurava em seus braços e me confortava tentando amenizar o meu medo.

Os dias foram se passando e nossas férias em Angra havia acabado, e todos já estávamos arrumando as malas para ir a Alemanha, Jost e a Nath foram os primeiros a viajarem queriam curtir o namoro sozinhos, mas disseram que estariam presentes no aniversário dos meninos. Georg e Lê também seguiram viagem dias depois, Gustav e Cam foram para Belo Horizonte resolverem alguns assuntos por parte da Cam. Bill, Tom, Quim e eu voltamos para São Paulo, fui resolver alguns assuntos na revista e confirmar nossa presença em Milão. E como eu havia prometido para o Bill fomos para a minha cidade e reunimos meus pais com a família da Quim em um jantar e pude apresentar meu noivo, minha mãe não continha a emoção, afinal ela acha Bill um dos homens mais bonitos desse mundo, já meu pai ficou com um pé atrás, só por que o Bill usa maquiagem, mas no final deu tudo certo. Agora o Bill quer reunir toda as famílias para um jantar oficial de noivado na casa dele, mas isso vai demorar um pouco, tenho que convencer minha mãe a entrar em um avião, já que ela morre de medo de altura.

Depois que voltamos para o meu apartamento em São Paulo, abri o guarda roupas e peguei as melhores peças que haviam ali, Bill me ajudou a criar novos looks, isso que da ter um noivo fashionista e não poderia me esquecer do vestido que ele me deu no meu aniversário, e que me obrigou a usar quando fosse conhecer os pais dele. Depois que tomamos banho e comemos alguma coisa, pegamos um táxi e fomos para Guarulhos, nosso voo estava atrasado em uma hora, então nos sentamos na sala de espera, um tempo depois o voo foi anunciado e embarcamos. No avião não consegui dormir direito devido a ansiedade, muitas horas depois, desembarcamos no fim tarde em Frankfurt para trocarmos de avião e seguir para Hamburgo, uma hora depois desembarcamos novamente, acertamos tudo e pegamos nossas malas, e novamente uma sensação estranha tomou conta de mim, senti como se alguém estivesse nos seguindo, obviamente que tinha paparazzi no aeroporto, mas era diferente.

Esperamos por um táxi que logo apareceu e seguimos para um hotel, acertamos nossas reservas e eu fui direto para o chuveiro enquanto Bill pedia serviço de quarto. Sai do banheiro enrolada em uma toalha branca e outra nas mãos secando o cabelo, abri uma das malas e peguei um conjunto de cetim e o vesti, enquanto Bill se sentava na cama com os pratos na bandeja, logo depois me sentei ao seu lado e jantamos.

_ Estou nervosa por amanhã.

Bill: Fica calma, vai dar tudo certo, minha mãe não é tão má assim.

_ Ah que ótimo. - Fui irônica - Pois a minha mãe, fez a minha caveira naquele dia.

Bill: Não liguei para um única palavra do que ela disse, pois sei que você não é nada do que ela falou.

_ É por isso que eu te amo - Lhe dei um selinho. - Você mente muito bem.

Bill: Como será que foi a reação da minha mãe quando o Tom chegou lá com a Quim?

_ Espero que tenha sido muito boa. - Disse sem muita animação, afinal eu ainda estava uma coisa estranha dentro de mim.

Bill: Está se sentindo mal de novo? - Disse preocupado, nos últimos dias tem sido assim, se fico muito tempo pensando, ele logo percebe que as coisas não estão muito boas.

_ É...não sei explicar, mas sinto que alguma coisa ruim vai acontecer com agente.

Bill: Não pense nisso ok? Vai ficar tudo bem, estou aqui para te proteger.

_ Eu te amo.

Bill: Eu também. - Em questão de segundos já estava deitada na cama com ele por cima de mim senti sua respiração passar pelo meu pescoço, seus lábios colaram em meu ouvido num sussurro rouco - Mas vamos aproveitar essa noite, que será a ultima que ficaremos completamente juntos, já que a Dona Simone vai te sequestrar.

A essa altura não tinha controle sobre mim, me entreguei aos sentimentos de pura luxúria exalando dos corpos. Puxei-o pela cintura e minha boca procurou a sua com fervor, foi um beijo urgente, longo explorando cada parte da boca, a línguas dançavam agitadas. Só paramos por um momento, quando necessitamos de respirar, mas logo voltamos a nos beijar. As mãos hábeis não paravam, passeando por todo corpo descobrindo os pontos mais sensíveis, atiçando a loucura daquele momento.

Senti sua mão pressionando minha bunda e puxando de encontro a seu corpo, aproximando mais o contato, encaixando perfeitamente as pernas entre o meu sexo pulsante, que clamava por um contato maior. Os beijos foram ficando mais curtos e expandindo para outras partes do corpo, sempre com o estímulo das mãos que passeavam livremente. Trocamos as posições, como ele já estava sem camiseta, facilitou que meus beijos percorressem todo o corpo ardente do homem nos meus braços, notava a excitação crescente entre nós, levei minha mão até seu membro que pulsava, me levando ao delírio. Fui descendo percorrendo o caminho para baixo, mas deixando um rastro com beijos e pequenas mordiscadas, dando atenção especial ao seu piercing no mamilo, chupando, lambendo tirando muitos gemidos de Bill.

Continuando meu caminho marcado com saliva, enquanto minha mão não parava de acariciar seu membro por dentro da boxer, e a outra livremente pelo corpo. Minha boca estava chegando ao lugar desejado, mas só para provocá-lo passei levemente a língua por cima atiçando, pulei para as coxas beijando-as e mordiscando-as. Ele se contorcia de prazer já com a respiração descompassada e dizendo coisas sem sentido.

Percebendo que ele já não estava aguentando mais aquela tortura, tirei sua boxer e joguei em um canto qualquer, subi meus lábios até sua glande e ali passei a língua lentamente o fazendo gemer alto, e o pré-gozo saiu, abocanhei por completo seu membro alternando as velocidades do vai e vem, fiquei ali por alguns minutos, até suas mãos me puxarem para mais um beijo.

Ele inverteu as posições e começou com sua deliciosa tortura, em poucos minutos minhas roupas estavam espalhadas pelo quarto. Me beijava e passava as unhas na minha nuca, esse gesto simples arrepiou minha pele me deixando mais doida, seus lábios percorreram meu corpo todo, parando nos meus seios e brincando como queria, sua mão passava provocando meu sexo latejando, tamanho tesão, eu não conseguia dizer nada completo, minha respiração ofegante não deixava.

Continuando com sua exploração pelo meu corpo, se ajoelhou na cama e passou minhas pernas sobre seu ombro, e fez o quer quis com meu clitóris, chupando, lambendo fervorosamente aquela parte toda. Eu sentia minhas pernas bambas, parou por um instante apenas para colocar a camisinha e então senti seu membro completamente excitado dentro de mim, o ritmo do vai e vem acelerando, não tinha mais controle sobre mim, meu gozo veio em seguido do seu. Fiquei mole ele me abraçou, nos olhamos intensamente, até nossos lábios se unirem em um novo beijo longo e avassalador. Ambos caímos exaustos na cama, minhas pernas pareciam gelatina, nos abraçamos e dormimos.

Pov Bill.

O dia havia amanhecido, acordei com uma necessidade imensa de ir ao banheiro, pois bem me levantei com cuidado para não acordar a Ana, que se ela se mexesse mais um pouquinho ela cairia da cama, fui correndo até o banheiro me aliviei, fiz minha higiene matinal e aproveitei para tomar um banho, quando enrolei a toalha na minha cintura e já ia sair do banheiro ouço um grito vindo do quarto e abro a porta correndo, olho para cama e Ana não está lá, como havia pensado ela caiu da cama e estava pelada. Se debruçou na cama jogando os cabelos para frente e resmungou algumas palavras em português que não consegui entender, quando se levantou reclamou que as costas doíam, o tombo foi feio já que a cama era bem alta, passou por mim sem nem ao menos dizer bom dia e se trancou no banheiro. Enquanto isso peguei algumas peças de roupas na mala e as vesti, peguei minha nécessaire com as maquiagens e me pus em frente ao espelho e me maquiei, como o cabelo estava mais curto, consegui levantar o moicano facilmente.

Aproveitando que Ana ainda estava no banheiro liguei para minha mãe avisando que já estávamos me Hamburgo e que chegaríamos em casa antes do almoço e pedi para que ela tomasse cuidado com os temperos, já que Ana é alérgica a alho e cebola. Perguntei se Tom havia chegado bem e se ela recepcionou bem a Quim, me disse que está tudo bem e que gostou muito da Quim e que está ansiosa para conhecer a minha noiva. Disse também que o motorista vinha nos buscar. Assim que encerrei a chamada ela saiu do banheiro enrolada na toalha e quando me viu, juro que seus olhos brilharam.

Ana: Ainda não acredito no noivo lindo que fui arrumar. - Ela aproximou-se me dando um selinho. - Branco fica perfeito em você.

_ Ah obrigado. - Sorri - Não se esqueça do vestido que vai usar hoje.

Ana: Já deixei separado, mas quero que você me ajude com a maquiagem pode ser? - Apenas assenti com a cabeça.

Depois que se vestiu, se sentou na cama e peguei sua maquiagem, me sentei em suas pernas, enquanto me segurava pela cintura e comecei passando a base em seu rosto, depois intercalando três cores de sombras, preto, cinza e dourado, curvei seus cílios, contornei com o lápis, passei o rímel e terminei com um gloss cor de boca em seus lábios, mas demorei um pouco neles, pois cada vez que passava me dava vontade de beijá-los. Quando estava tudo pronto, pegamos nossas malas e descemos até o saguão do hotel, onde nosso motorista já nos esperava, ele guardou nossas malas, entramos no carro e partimos. A carinha de boba alegre que a Ana fazia me deixava feliz, ela encostou o rosto na janela e ficou olhando tudo o que tinha lá fora durante o trajeto, me perguntando o nome de vários monumentos que passávamos.

Assim que o carro parou, olhei bem nos olhos dela e ficamos assim por quase minutos, então encostei minha boca em seus lábios aveludados, pedindo passagem para percorrer com sua língua. Então ela abriu sua boca, me dando passagem a outro mundo quando nossas línguas se encostaram. Parecia que não sentia mais o chão sobre meus pés. Com ela me sentia outra pessoa; não me sentia apenas uma celebridade, como todos achavam. Ela envolveu seus braços em minha nuca e eu a envolvi pela cintura. O beijo estava ficando caliente e foi ganhando intensidade a cada segundo que se passava. Estávamos quase deitando no banco do carro, quando de repente alguém bate no vidro da janela. Paramos o beijo, ainda tentando recuperar o fôlego. O motorista já não estava mais no carro. Olhei para a janela fechada de onde saía o barulho. Quando reconheci quem batia na janela, olhei para Ana, arrumei meu cabelo, tentei parecer o mais conveniente possível.

_ Any, é minha mãe que está batendo na janela. – Então ela tentou se arrumar também ao ouvir a palavra "mãe". Assim que se ajeitou, abri a porta e saí do carro com a maior cara de pau. - Mãe, que saudade.

Ela olhava-me emocionada, faz um bom tempo que não nos via. Dei um abraço nela, matando um pouco da saudade. Any saiu do carro meio sem graça. Minha mãe estava com uma expressão surpresa.

Simone: Finalmente estou conhecendo a minha querida nora.

_ Mãe, essa é Ana Lucia.

Any: Olá, Dona Simone – Disse simpática.

Simone: Desculpa a minha falta de educação, Srtª. Ana Lucia. Sou Simone, mãe do Bill e Tom. Vejo que você é uma jovem muito bonita, tenho certeza que vamos nos dar muito bem. Me chame de Simone; nada de senhora, pois acho que não sou tão velha assim, né?

Any: Obrigada. Não, não Simone, você é uma mulher muito bonita. - Se abraçaram fortemente. A expressão de minha mãe estava mudando pouco a pouco e um sorriso enorme aparecia em seus lábios.

Simone: Vamos entrando; vocês devem estar cansados da viagem! 


Quando estávamos entrando em minha casa, Any se aproximou de meu ouvido e disse, baixinho:

Any: Já sei de quem você puxou a beleza!

Dei um sorriso, todo convencido. Assim que entramos na sala de estar, disse a minha mãe:

_ Dona Simone, estamos morrendo de fome, o que teremos para o almoço?

Simone: Surpresa Bill, vão se acomodar assim que vocês descerem iremos almoçar e depois conversaremos.

Simone: Se comportem garotos.- Ana deu um pequeno sorriso bem sem graça, eu peguei em sua mão e a puxei para as escadas.

_ Any, esse é o meu quarto.

Any: Como sempre muito bem organizado hem Bill. - Cheguei mais perto dela, e lhe dei um selinho demorado. - Mas será que sua mãe vai nos deixar dormir juntos? É questão de respeito sabe?

_ Fica tranquila minha mãe é bem liberal.


Pov Any

Quando chegamos a casa do Bill e sua mãe já nos esperava eu estava nervosa e ao mesmo tempo emocionada, assim que desci do carro e vi aquela mulher que futuramente seria minha sogra, me deu uma vontade de pular no pescoço dela, ficar abraçada e agradecer por ela ter dado a luz aos irmãos mais lindos desse mundo, mas se fizesse isso ela me acharia maluca, então eis que surge minha timidez e quase que não consigo falar uma palavra com ela.

Entramos na casa e fiquei maravilhada com a riqueza de detalhes na sala de estar, com certeza passaria horas ali apenas vendo as fotos da família. Bill pegou em minha mão e me levou até o seu quarto, que na verdade é uma suíte e como sempre tudo muito organizado, tinha uma cama de casal enorme, um escritório com poltronas e quando me mostrou seu closet quase caí para trás de tantas roupas, sapatos, bolsas, acessórios e mais umas milhares de coisas, meus olhinhos até brilharam.

_ Você vai ter que me emprestar aquela bolsa. - Apontei para a mesma.

Bill: O que você gostar e quiser usar é só me avisar, que lhe dou permissão, se não, como você mesmo diz, ficarei procurando feito um louco.

_ Sabe que isso é muito estranho .

Bill: O que?

_ Meu noivo compartilhando bolsas comigo.

Bill: Agora em diante vai ser assim, nós vamos fazer compras juntos e esvaziar as lojas. - Nós rimos.

Mas não por muito tempo já que ele me pegou pela cintura e me prensou contra a parede me roubando aquele beijo de língua, quando as passadas de mãos já estavam me fazendo ficar com muito calor, apesar de estar começando o outono e as temperaturas começarem a abaixar, mas mesmo assim estava calor. Foi quando ouvimos a Simone nos chamando para o almoço, demos uma arrumada nos cabelos e nas roupas, saímos do quarto e Bill me ajudou a descer a escada, no final dela tinha um homem vestido com calça jeans e camiseta de uma banda que desconheço o nome, com um sorriso no rosto e com cara de maluco, esse com certeza era o Gordon, não pude evitar um largo sorriso ao ver que ele abriu os braços e veio me abraçar, e foi tão confortante que me tirou até do chão, fiquei um pouco envergonhada quando ele me soltou e Bill começou a rir.

Gordon: Muito prazer, me chamo Gordon e sou padrasto dos meninos.

_ O prazer é todo meu. - Eu ficava sorrindo feito uma boba.

Gordon: Olha que menina mais fofa Simone. - Disse apertando levemente minhas bochechas.

Bill: Minha fofa né amor? - Deu uma mordidinha na minha bochecha, me fazendo corar. - Onde estão Tom e Quim?

Simone: Estão dormindo ainda, mas vou chamá-los para almoçarem.

Gordon: Vai, mas toma cuidado querida, vai que eles estão se amassando. - Disse fazendo alguns gestos estranhos com as mãos e rimos.

Enquanto ela ia chamá-los Bill me arrastava pelos cômodos da casa me mostrando todos os detalhes, nem preciso dizer que estava amando a beleza daquele lugar, me apaixonei pela cozinha enorme, o jardim então, nem se fala tive vontade de me deitar sobre a grama e ficar aproveitando o sol. Bem no centro do jardim havia uma pequena fonte onde Bill me contou que jogava moedas para que realizassem os seus desejos e um deles era de encontrar a garota perfeita, não pude evitar que meus olhos marejassem, se aproximou colocando suas mãos em meu rosto acariciando-o com os polegares e selou meus lábios, por fim dando um beijinho na ponta do meu nariz, abrindo um sorriso fofo depois.

Entramos na casa novamente, já estavam nos esperando perto na mesa, menos o Tom, a Quim quando me viu veio correndo me abraçar com aquela carinha de sonho, logo após vejo Tom descendo as escadas segurando uma camiseta nas mãos, sim ele estava com o tronco nu, e por mais que não pudesse olhar, não aguentei e olhei sem pudor nenhum, quando me viu abriu aquele sorriso meio safado e veio me abraçar como se não me visse a anos, se afastou um pouco ainda segurando minha cintura um pouco forte demais, e me deu um beijo estralado na bochecha, fiquei um pouco tensa mas logo passou.

Nos sentamos a mesa e o almoço foi servido, havia salada de macarrão, Galinha com Klösse, que fiquei receosa em comer já que havia dois vegetarianos a mesa, suco de Ananás [Abacaxi] com hortelã e para sobremesa Torta Alemã, no qual eu não comi já que tinha conhaque no meio, e o Bill meio que ficou chateado por não ter avisado a sua mãe sobre bebida alcoólica, mas não nem liguei, peguei uma pera na geladeira e comi como sobremesa. Após o almoço nos reunimos na sala de estar e começamos a conversar, o papo estava muito bom até a Simone começar com as suas perguntas constrangedoras. 


Simone: Vocês têm usado camisinhas? - Bill ficou roxo e vergonha e eu comecei a rir.

Bill: Mas que pergunta hein mãe?

_ Temos nos cuidado muito bem Simone não se preocupe.

Gordon: E quando sai o casamento?

Bill: O mais breve possível.

Simone: E os netos quando chegam?

Bill: Mãe?!- Disse surpreso com a pergunta.

_ Deixa Bill, já superei isso. Bom, infelizmente não posso ter filhos.

Simone: Eu sinto muito querida. - Se levantou e veio me abraçar.

_ Tudo bem. - Disse quando nos desvencilhamos. - Vamos adotar uma criança.

Bill: E vamos dar muito amor a ela. - Sorrimos um para o outro.

Aquela tarde estava sendo maravilhosa para todos nós, me sentia super amada naquela casa. Quando anoiteceu nos reunimos na mesa novamente para jantarmos, assistimos a um bom filme e após isso todos fomos dormir e graças ao bom Deus não tive nenhum pesadelo.