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sexta-feira, 24 de junho de 2011

The BabySitter - 15º e 16º Capítulos postados! - Final da Fanfic.

Hey!


Bom, o 14º capítulo não foi realmente o penúltimo capítulo postado, tive que estender a fanfic em mais dois capítulos. Haviam algumas coisas a serem explicadas. Mas, agora, infelizmente a fanfic está concluída e tudo resolvido.


Obrigada a todos que acompanharam e as lindas recomendações recebidas.
Espero que o final tenha agradado e aproveitem os últimos capítulos dessa aventura amorosa.


Beijos e até a próxima.


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/15


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/16


Ps: A fanfic Amor, Sexo e Fotografia infelizmente entrou em Hiatus e não sei exatamente quanto tem vai durar essa pausa. Devido a falta de tempo, trabalhando em dois empregos, ficou um pouco complicado de se escrever os capítulos. Mas não se preocupem, logo estarei de volta com os capítulos finais dessa saga.


Não me abandonem por favor!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Novo trabalho: One Shot - Fuckin' Perfect

Fuckin Perfect

Sinopse: (...) Desde aquele dia, nossa linda história de amor começou. Desde então veio uma necessidade de estar perto um do outro, ainda que distantes. Eu me apaixonava mais a cada dia, Bill ia se tornando imprescindível para minha vida. Ele se tornou minha própria vida. Amava-o como nunca havia amado antes, aquele sentimento me dominava, eu nuca havia sentido tanto amor por uma pessoa. (...)

(...) Meu Deus, parecia ter sido desenhado de tão perfeito. Ele era alto, bem mais que eu, usava uma calça jeans bem colada ao corpo, uma camiseta preta lisa e várias correntes no pescoço. O cabelo preto todo arrepiado, parecia até uma juba de leão e o rosto mais angelical que tinha visto na vida, fora a maquiagem impecável de seus olhos. Pude ver também, que tinha piercing, uma argola prateada na sobrancelha direita, um no septo e outro no lábio inferior, também ao lado direito. (...)

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel 
Personagens: Bill Kaulitz
Gêneros: Darkfic, Drama, Ecchi, Romance, Songfic
Avisos: Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência



http://www.fanfiction.com.br/historia/144540/Fuckin_Perfect/capitulo/1


Primeiramente: É uma one shot, para comemorar um ano de postagem da fanfic: Amor, Sexo e Fotografia, e o enredo não tem nada haver com a história da mesma.

Segundo: De forma alguma venho através dessa fic, influenciar alguém a: Usar drogas, arrebentar a cara de alguém, ou se auto mutilar.


Ao contrário, quero deixar claro, que apesar de agente ficar reclamando da nossa aparência por ai, dizer que ninguém nos ama e coisa e tal (eu faço muito isso), não importa se somos gordos, magros, alto ou baixo, feio, ou bonito, branco, preto, amarelo ou azul, TODOS somos perfeitos para alguém.


Quarto: Bill não me pertence, e coitado dele se fosse minha propriedade ;) A one tem uma música por trás da história, direitos autorais a Pink.




Made a wrong turn
Once or twice
Dug my way out
Blood and fire (...)


Me chamo Giovanna, vinte e três anos, casada e tenho uma linda filha. Estatura mediana, corpo curvilíneo, cabelos loiros, ondulados batendo quase na cintura, mas acredite se quiser: Um dia eu já fui careca. Foi um período muito difícil da minha adolescência, tinha me envolvido com drogas, e minha mãe queria me matar por isso. Ela me deixava dias trancada no porão, apenas a pão e água. Já cheguei a ficar anoréxica, e por isso passei muito tempo em hospitais, mais devido ao vício mesmo. Muitos não acreditam que por ter tido uma vida muito conturbada no passado, pudesse ter e ser o que sou hoje. Mas tudo isso tem uma explicação e solução, e a história começa agora:


(...) Mistreated
Misplaced, missunderstood
Miss know it, it's all good
It didn't slow me down (...)


Eu era apenas uma garota entre milhares. Mas aquela que ninguém gostaria de ser. O patinho feio da turma, a garota problema da escola. Ignorada pelos garotos, o motivo de chacota para as patricinhas. Sou uma aberração, sou uma mentirosa. O produto de uma família disfuncional. Sou uma causadora de problemas, rebelde, a garota odiada por todos.Nunca me dei bem com a minha mãe, ela uma vez me disse que estava pagando por todos os seus pecados, por ter um filha como eu. Ela deveria ter pensado um pouco antes de abrir as pernas, ou talvez, se fosse mais presente em toda a minha vida, eu não seria o que sou hoje.


A dor e a falta de sorte nessa minha vida que insisti em me fazer sofrer, sei que muitos erros já cometi, confesso que se tivesse a chance de voltar no tempo, poderia fazer diferente, mas infelizmente sei que isso não é possível e terei que levar comigo minhas culpas e meus erros. Sempre precisei de um pouco de atenção, já briguei e apanhei, já roubei e fui pega, já me auto mutilei e fui internada. Já fiz coisas inacreditáveis, só para chamar a atenção. Mas ao contrário do que eu realmente queria, só vieram desprezo, julgamentos e ódio. Mas deixando as lamentações de lado, vamos ao que interessa.


(...) So complicated
Look how we are making
Filled with so much hatred
Such a tired game. (...)


5 anos antes.


Era meu primeiro dia naquela escola, e eu sinceramente estava detestando cada pessoa que me olhava com cara de nojo. Nunca liguei para roupas da moda ou algo do tipo. Minhas camisetas de bandas, meus jeans rasgados e all star já eram o suficiente pra mim. Entretanto, estava chamando atenção e era exatamente pelas roupas que vestia. Nesse novo colégio todos eram bem comportados com roupas impecáveis e de grife, e eu era a única que me vestia diferente ali. Maldita hora em que meu pai me enfiou naquele lugar!


Enquanto tentava me concentrar em alguma palavra que o professor de História dizia, senti algo bater contra minhas costas. Olhei para o lado e vi uma bolinha de papel cair no chão, então me abaixei, pegando-a. Abri o bilhete tentando escondê-lo para que o professor não visse. “Está no lugar errado aberração” Olhei para trás e vi algumas garotas rindo feito idiotas, deixei quieto e voltei a minha atenção para a aula. Minutos depois recebi outra bolinha nas costas, novamente a peguei do chão e li: "Vai continuar ai esquisita ou vamos precisar chamar o circo?" Naquela hora, o desaforo ajudou a ferver meu sangue, só me lembro de ter pulado em cima de uma das loiras e arrebentado a cara dela, o sangue escorria pelo seu rosto e pela minhas mãos.

(...) It's enough
I've done all I can think of
I've chased down all my demons
I see you do the same (...)


– Como você conseguiu uma advertência? Mal acabou de pisar no colégio.


Rolei os olhos. Pensei que naquela escola de almofadinhas não teria que aguentar o bafo de um diretor, mas pelo visto não seria como pensava. Eu sinceramente não ouvi mais nenhuma palavra depois da primeira frase. Juro que quase dormi sentada ali olhando o relógio, ouvindo o tic-tac dele e só despertei para a vida quando alguém mais entrei na sala da diretoria. E que alguém era aquele? Meu Deus, parecia ter sido desenhado de tão perfeito. Ele era alto, bem mais que eu, usava uma calça jeans bem colada ao corpo, uma camiseta preta lisa e várias correntes no pescoço. O cabelo preto todo arrepiado, parecia até uma juba de leão e o rosto mais angelical que tinha visto na vida, fora a maquiagem impecável de seus olhos. Pude ver também, que tinha piercing, uma argola prateada na sobrancelha direita, um no septo e outro no lábio inferior, também ao lado direito.


– Com licença, Sr. Holmes. – Sorri involuntariamente para aquela perfeição. – me disseram para vir até aqui, mas pelo que vejo... – Ele deu uma olhada para mim – Está um pouco ocupado.

– Não, que isso, Bill. – O diretor parecia agitado com a presença do garoto, jurei que ele era gay por um momento. – Já terminei com a mocinha, entre por favor.

Mocinha? Que ridículo. De qualquer forma ia sair dali sem assinar nada não é? Então que seja, eu me levantei e já ia saindo o mais rápido que podia. Depois da minha ida pra diretoria eu não voltei para a sala de aula e pretendia fazê-lo apenas no último horário para me esquecer um pouco daquelas garotas, mas enquanto não chegava o ultimo horário, resolvi ficar vagando pelo colégio.Quando deu o sinal para o ultimo horário, segui rapidamente para sala onde teria minha próxima aula. Abri minha mochila pegando meu caderno para ver as aulas que teria, foi então que esbarrei, aliás, praticamente atravessei um corpo de tão forte que foi o esbarrão. Meus materiais caíram todos no chão e o imbecil que tinha esbarrado em mim ficou rindo da minha cara enquanto eu juntava tudo, era só o que me faltava. Juntei tudo e me levantei, e pra minha surpresa quem estava na minha frente era o garoto perfeição da diretoria. Lá estavam os incríveis olhos amendoados hipnotizantes que pareciam me engolir, mas naquele momento minha raiva foi maior que o magnetismo daqueles olhos.


– Seu idiota, vê se presta atenção por onde anda. – Já ia saindo, quando senti a mão dele segurando firmemente o meu braço.


– Você chamou de quê? – Senti um arrepio quando olhei pra ele, e senti medo também; logo eu sentindo medo de alguém, me senti patética. E, afinal, quem ele pensava que era pra falar daquele jeito arrogante e prepotente comigo? Definitivamente eu sabia que aquele era mais um aluninho daquela escola, e assim como os outros, se achava, o que diferenciava ele dos demais era o seu estilo, mas por dentro era tão podre quanto todo o resto daquele colégio. 


– Te chamei de idiota, além de sem educação é surdo também?


– Bill Kaulitz. – Ouvi a voz de um professor chamá-lo da porta da sala ao lado da minha. – Venha logo, a aula vai começar.


– Já estou indo, não vê que estou ocupado? – Ele respondeu seco enquanto apertava mais ainda meu braço, senti uma dor latejante no mesmo.


– Kaulitz! Essa é a última chance, depois não vou repetir, solte a garota e venha para a aula. – O professor repetiu sério e ao mesmo tempo preocupado comigo, senti o olhar de fúria do Bill se intensificar.


– Depois terminamos nossa conversa. 


Então ele soltou meu braço me deixando meio tonta parada no meio do corredor. Passei minha mão levemente pelo local onde as mãos dele apertaram com força, senti uma dor no local que estava vermelho e latejando, ficaria roxo com certeza. Quando vi Bill pela primeira vez, eu nem sabia quem era, só sei que me encantei. Depois daquele dia eu passei a vê-lo sempre, mas apesar de ele sempre estar implicando comigo, a cada dia ia crescendo algo tão forte dentro de mim. E também, depois da minha visita a diretoria, vieram muitas outras, o diretor durante muitos anos, de tanto ver minha cara na sua sala, teve que tirar férias.


(...) So cool in lying
And we tried tried tried
But we try too hard It's a waste of my time

Done looking for the critics
Cause they're everywhere
They don't like my jeans
They don't get my hair

Stringe our selves
And we do it all the time
Why do we do that?
Why do I do that?
Why do I do that? (...)


Dois anos depois...


Era inverno, me lembro de ter acordado atrasada naquela manhã de sexta-feira, ainda tinha que tomar o meu banho, o café e ir correndo pela estrada coberta pela neve, até chagar ao colégio particular. Isso era a única coisa que restou do meu pai, ele foi embora para outro país a anos atrás, o único contato que tenho com ele, é por telefone uma vez no ano, não vejo a cor do seu dinheiro, vai tudo para as parcelas mensais do colégio. Isso pouco me importa, está gastando seu dinheiro a toa, já que são raras as vezes que apareço naquele inferno. Para muitos, o frio era uma tortura, mas para mim, representava como eu era por dentro, completamente congelada. Os anos nesse maldito colégio me fizeram ficar assim, não sei o porquê de tanta gente querer implicar comigo, não fiz nada para eles. Se fosse uma novata esquisita, tudo bem, mas desde que me intendo por gente, estudo nessa porcaria e sempre foi a mesma coisa.


Aquelas lideres de torcidas, loiras e boazudas que chamam a atenção de qualquer garoto, pode ser os esportistas ou até mesmo os nerds, mas chamam, me irritavam profundamente. Nunca quis ser popular como aquelas garotas, sair beijando qualquer um e fudendo com a vida. Se tivesse um ou um milhão de amigos que diferença faria? Mas nem isso eu tinha, sabe o que é ser ignorada até pelo zelador da escola? Acho que não, você deve ser bem mais popular que eu. Para não dizer que era totalmente solitária, eu tinha um hamster que me acompanhava em todos os lugares, mas ele foi cruelmente assassinado por alguns garotos que viviam me fazendo cair, toda vez que passava no corredor. Quando descobri o que eles fizeram com meu amigo, meu coração se encheu de ódio, não pense que os matei, poderia ter feito isso, mas não me levaria a nada. Apenas fiz com que eles fossem expulsos do colégio, por porte de drogas e armas, levou algum tempo até que conseguisse o plano perfeito e armei a emboscada. Pelo menos da parte deles, tive um pouco de sossego. Mas faltavam as líderes de torcidas que não se conformaram por terem perdidos seus "namorados" e acabavam descontando em mim. Peguei uma por uma, na rua de trás do colégio, assim não seria expulsa, acredito que tenham gastado toda as suas mesadas com cirurgias plásticas.


Andava a passos rápidos através de um corredor enorme. Ia em direção a uma porta que se encontrava no fim deste. Minha respiração era ofegante e vacilante e minha visão estava meio turva por contas das lágrimas que se alojaram em meus olhos. Por mais forte que fosse, chegava uma hora em que as dores tanto físicas como emocionais, me faziam deixar a máscara cair. Dessa vez tinha apanhando muito mais, do que a ultima vez. Eu precisava alcançar o fim do corredor. De repente, algo me empurrou, me fazendo cair. Quando olhei novamente para o fim do corredor, uma pessoa se aproximou de mim, fez um carinho em meu rosto e me disse que tudo ficaria bem, então reconheci aqueles traços e feições angelicais, era Bill. Sem aviso prévio, depositou um selinho demorado em meus lábios, chupando o lábio inferior, o mordendo e puxando até se soltar completamente, depois disso, eu apaguei.


Quando acordei estava em um querto desconhecido, me sentei na cama e olhei em volta. Era um quarto masculino, as paredes eram brancas e os moveis pretos. Me sentei na cama e logo a maçaneta da porta se mexeu e a porta se abriu, vi o Kaulitz entrando no quarto com uma cesta de café da manhã. O que diabos aconteceu comigo? O que eu estou fazendo aqui? E o mais importante, por que o escroto do Bill estava me trazendo café, ainda mais com aquele sorrisinho no rosto? Me levantei. Não dava pra ficar no mesmo ambiente que ele, me sentia sufocada, encurralada e principalmente hipnotizada por aqueles olhos penetrantes que me faziam perder o foco. Não entendia o tanto de magnetismo que eles possuíam. Dei alguns passos em direção a porta, mas ele foi mais rápido e alcançou a mesma, trancando-a.

– Já vai fugir? – Me perguntou, rodando o chaveiro com as chaves na ponta nos dedos. – Sempre age assim? 

– Assim como? – Me fiz de desentendida, enquanto na verdade estudava um jeito de sair dali, o que era meio impossível com aquele par de olhos me fixando a todo tempo.


– Fugindo. – Ele se aproximou de mim, e eu dei alguns passos para trás inconscientemente. – Já entendi, você tem medo.


– Eu não tenho medo de nada – Esbravejei, mas na verdade tremia por dentro. Como ele conseguia causar tantos sentimentos em mim?


– Tem sim, morre de medo e sabe de quê? – Ele deu outro passo e eu também, só que para trás. Fiz silêncio e não respondi a pergunta que ele havia me feito, mas então ele continuou. – Medo de não conseguir resistir. 

Soltei uma risada irônica, tentando parecer forte e corajosa quando na verdade sentia medo, afinal, nunca senti tanta atração por alguém tanto quanto sentia quando estava perto dele e daquele par de olhos amendoados. Mas ainda assim continuei firme, ou pelo menos tentando ser, não podia vacilar e dar razão aquele idiota.


– Resistir a quê, Kaulitz? Não me diga que resistir a você. – Fiz minha melhor cara de deboche e prossegui. - Por favor, não me faça rir.

Bill deu mais dois passos, e eu também, mas pra minha falta de sorte encontrei uma parede dura e fria contra minhas costas, e Bill se encontrava a um passo de distância de mim.


– Isso mesmo, tente se mostrar forte, continue com o seu teatrinho ridiculo, porque sinceramente eu tô adorando. – Ele passou a língua em seus lábios, e logo depois jogou a chave que estava na sua mão no chão e encostou essa mesma mão na parede ao lado da minha cabeça. Definitivamente não tinha saída, quero dizer, a não ser que usasse minhas mãos ou meus joelhos em certa parte do corpo dele, mas eu parecia ter perdido todas as minhas forças, e realmente não sabia o motivo pra ficar daquele jeito perto dele. Levantou sua outra mão, apontando seu dedo indicador em minha direção e continuou a falar. – Mas eu sei que no fundo, você está tremendo. 

Ele tinha razão, eu não sabia bem o motivo mas por dentro tremia de medo, de ansiedade, não sabia bem ao certo mas algo me dizia que em breve eu descobriria o motivo, ele deslizou a mão que antes usou para apontar o dedo indicador para mim pelo meu braço e então senti uma arrepio no mesmo, e algum tipo de sentimento, até então desconhecido por mim. Aquilo me atingiu forte naquele momento e as palavras dele se fizeram verdade bem na minha frente. Aliás, dentro de mim mesma.


– Eu entendo, as pessoas normalmente sentem isso quando se aproximam de mim, mas agora quero ver o que sente se eu me aproximar mais um pouco. Pois eu sinto uma vontade imensa de me aproximar cada vez mais de você. - Então encostou seus lábios levemente nos meus, sem-me beijar, sem-nenhuma pressão. Então, roçando de leve seus lábios nos meus, prosseguiu – E também sinto uma vontade enorme de te beijar, Giovanna.


Fechei meus olhos ao ouvi-lo sussurrar aquelas palavras e meu nome, então Bill acabou com os milímetros de distância que poderiam existir, colando nossos lábios um no outro. Passou sua língua de leve nos meus lábios, naquele ato encontrei mais um piercing no qual estava acariciando e pedindo passagem, e eu o fiz, abrindo meus lábios para que pudesse sentir o gosto de seu beijo, e nossas línguas se encontraram iniciando um beijo cheio de vontade. O mundo pareceu ter se desligado naquele momento, nada me importava mais, se ele já tinha me importunado, se o colégio era um inferno, se morreria depois daquele beijo, nada mais tinha razão.


Explorávamos um a boca do outro, como se aquele fosse ser o único beijo de nossas vidas, e talvez fosse, mas não queria pensar nisso. Minhas mãos acariciavam seu cabelo macio, enquanto ele segurava firmemente minha cintura apertando a mesma e me empurrava contra a parede com seu corpo colado no meu, soltei um gemido rouco e abafado pelos lábios dele quando ambas suas mãos deslizaram da minha cintura para os meus seios. Senti-os enrijecer ao mínimo toque, mesmo por debaixo do sutiã e da camiseta. Deu uma mordida em meu lábio inferior, deixando-o preso entre seus dentes, e passou a sua língua calmamente nele, o acariciando. Uma de minhas mãos desceu por suas costas, o arranhando por cima da blusa. Senti um suspiro sair de seus lábios e então ele voltou a me beijar mais ferozmente ainda, enquanto uma de suas mãos escorregava pela minha cintura, causando arrepios por toda a extensão. Pousou a mão na minha bunda e foi deslizando pela minha coxa, e puxei com mais força ainda os cabelos de sua nuca com uma das mãos...


(...) Pretty pretty please
If you ever ever feel
Like you're nothing
You're fucking perfect to me. 


Desde aquele dia, nossa linda história de amor começou. Desde então veio uma necessidade de estar perto um do outro, ainda que distantes. Eu me apaixonava mais a cada dia, Bill ia se tornando imprescindível para minha vida. Ele se tornou minha própria vida. Amava-o como nunca havia amado antes, aquele sentimento me dominava, eu nuca havia sentido tanto amor por uma pessoa. Fui forte durante mais alguns anos naquele colégio, eu queria pelo menos terminar meus estudos ali, nós namorávamos escondidos e Bill sempre tentava me proteger de alguma coisa, muitos já desconfiavam do que rolava entre nós, por isso passaram a persegui-lo também. Quando não aguentamos mais, decidimos fugir de tudo, deixei minha mãe, afinal ela nem se importava mesmo comigo e fomos para outra cidade, uma bem distante que pudéssemos ter uma vida tranquila. Apesar de algumas dificuldades, conseguimos um trabalho, nos casamos e compramos uma casa aconchegante, que pudesse nos abrigar e abrigar a nossa filha.


Em uma noite chuvosa, coloquei nossa filha no berço para que ela tentasse dormir um pouco, mas os trovões lá fora a deixava com medo e chorava muito. Bill que estava no nosso quarto, me pediu para levá-la para dormir em nossa cama. A peguei no colo, e avistei um único ursinho de pelúcia que trouxe da minha casa, ele estava em cima de uma poltrona. O peguei e coloquei nos braços da minha filha e fui para o quarto onde Bill me esperava já deitado na cama. Me deitei ao seu lado, colocando nossa filha no centro do colchão, dei um beijo de boa noite no Bill e fiz uma pergunta que queria ter feito, a muito tempo, quando tivemos nosso primeiro beijo:
– Por que você me escolheu Bill?

– Por que eu te amei, desde o dia que entrei na sala do diretor. Além do mais: You're fucking perfect to me.


domingo, 5 de junho de 2011

The BabySitter - 14º Capítulo postado! Penúltimo

Penúltimo capítulo pessoal.

Me desculpem a demora mais um vez. Esse capítulo foi um pouco complicado de escrever, pois não sou acostumada a escrever cenas amorosas, tão fofas assim, queria deixar com um ar mais romântico e espero que tenha conseguido.



Como deu para perceber, Ana e Tom estão mais juntos e fofos do que nunca. Acredito que depois do que aconteceu nesse capítulo, Bill tomará um rumo melhor em sua vida.


http://www.fanfiction.com.br/historia/135311/The_Babysitter/capitulo/14