Visitantes

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 55 - Chemicals Between Us


Pov Ana

A semana seguinte foi bem corrida na editora, não tive nem tempo de respirar direito, foram tantas sessões de fotos que até me cansei de ficar trocando as lentes das câmeras. Não sei o que aconteceu com a Sabine, pois ela está com a cara virada, não me cumprimenta direito e também não da nenhuma satisfação por estar assim. Outro dia cheguei nela e perguntei o porquê não estar falando comigo, disse apenas que está com muito trabalho para fazer, preocupada com a família e por isso não fala com ninguém do nosso andar, e ela acha que eu sou burra né? Deixei quieto, não faz a mínima diferença ter ou não a amizade dela, já me encheu o saco demais, tentando arrancar alguma informação pessoal dos meninos.


Na hora do almoço sempre conversava com a Kate sobre irmos visitar novamente o orfanato, ela estava feliz com isso, gostou muito de uma garotinha e quer conversar com a senhora fofinha para ser tutora dela. Eu também pensei sobre isso, enquanto não puder adotar oficialmente o Drey vou ver se consigo ser tutora dele. Aproveitamos para ligar para a senhora fofinha e ficamos sabendo que o nome dela é Katharina, perguntei se poderia levar os meu cachorros para que as crianças pudessem brincar um pouco, ela hesitou, mas acabou aceitando. Como não tenho muito tempo para dar banho neles, pedi com todo amor e carinho que Tobi fizesse esse favor para mim e ele aceitou.


Quando sábado chegou, não conseguia conter a felicidade de poder ver o Drey novamente. O despertador havia tocado, eram quase dez da manhã, por mais que estivesse cansada, nada poderia me impedir de voltar aquele orfanato. Me levantei da cama, espreguiçando meu corpo até os ossos a estalarem, desejei "Bom dia" para o Bill, eu sei que não estava ali, mas ele sabe que faço isso, quando acordo. Corri para o banheiro, fiz toda a higiene matinal, tomei um banho rápido, escolhi uma roupa normal, calça jeans, camiseta e All Star, estava fazendo um lindo sol naquela manhã. Depois de trocada, desci até a cozinha encontrando a Simone e a Quim tomando café da manhã, dei um beijo nas duas e me juntei a mesa.


Simone: Vai voltar ao orfanato hoje querida?


_ Sim, preciso ver aquele sorriso novamente. Já falei com a coordenadora, e ela me deixou levar meus bebês para brincar com as crianças.


Quim: Pelo o que você me contou, ele deve ser uma criança muito especial. Espero que Bill aprove a sua ideia.


_ Eu também espero.


Terminei meu café e subi para fazer a higiene bucal. Depois de pegar os meus bebês, procurei pelo Tobi e assim que o achei, colocamos os cachorros no carro e seguimos para a casa da Kate. Assim que estacionamos em frente a sua casa, toquei a campainha e segundos depois a porta se abre, Kate estava uma graça usando um vestido floral, disse que só ia pegar a bolsa e já podíamos ir. Depois que voltamos para o carro, ela ficou toda feliz com os cachorros, pedi para o Tobi passar em um super mercado para comprar a barra de chocolate para o Drey.


Mais alguns minutos rodando pela cidade e chegamos ao orfanato, a senhora fofinha chamada Katharina nos recebeu de braços abertos e nos levou para ver as crianças. Nem preciso dizer que quando viram os cachorros foi uma farra só, e o Teddy que ama crianças e jogar bola, se deu muito bem com os garotos. Já a Sally foi agarrada pelas meninas para fazerem chuquinhas com o pelo comprido dela. Dei uma abraço em cada uma das crianças, e Kate fez o mesmo, enquanto brincava com elas fiquei procurando com o olhos os Drey e não o achava em lugar algum. Um tempo depois, perguntei para a Katharina onde o Drey estava e disse que talvez estivesse no quarto dele, me guiou até lá e o achei deitado me sua caminha, estava dormindo feito um anjinho.


Me aproximei da sua cama e me sentei em um pedaço de colchão, comecei a fazer carinho em seus cabelos, ouvi ele resmungando alguma coisa, abriu os seus lindos olhos vagarosamente e esfregou os mesmos com as mãozinhas. Assim que viu quem estava perturbando seu soninho, abriu aquele sorriso fofo que fez meus olhos brilharem e pulou no meu colo abraçando o meu pescoço, um abraço tão confortante e carinhoso que por mim ficaríamos horas daquele jeito. Quando nos afastamos lhe dei um beijo estalado na bochecha e ele fez o mesmo.


Drey: Você veio mesmo.


_ Prometi que viria.


Drey: Você foi a primeira que cumpriu a promessa. Muitos nunca mais voltam.-Seus olhos se entristeceram.


_ Não fica assim querido.-Lhe dei outro abraço- Virei aqui todos os sábados para te ver. Se pudesse viria todos os dias, mas o trabalho não deixa.


Drey: Senti sua falta durante a semana. 


_ Eu também meu anjo. Ah, já ia me esquecendo.- Abri minha bolsa e peguei a barra de chocolate.-Lhe trouxe isso e - Olhei para o quarto e tinha várias camas.-Se quiser dividir tudo bem, mas acho que não vai dar muito certo.


Drey: Obrigado.- Me lançou aquele sorriso fofo. Ah meu Deus, não vou resistir a esse sorrido por muito tempo.


_ Depois do almoço você come tá?- Concordou se levantando da cama, indo até sua comoda e lá abriu uma gaveta para guardar o chocolate.- Drey, você gosta de cachorros?


Drey: Amo, queria muito ter um, mas não deixam ter animais aqui.


_ Então vamos lá fora que tenho uma surpresa para você.


Não consegui resistir e ao invés de pegar em sua mãozinha, o peguei no colo, ele por sua vez deitou sua cabeça no meu ombro e ficou mexendo em uma mecha do meu cabelo. Quando chegamos no gramado, sua cabeça levantou rapidamente ao ver os cachorros rolando na grama, o coloquei no chão e ele saiu correndo atrás do Teddy lhe dando um abraço, e o Teddy ama abraços.


Peguei Sally no colo e me sentei na árvore onde conheci o Drey. Logo ele veio correndo me abraçar agradecendo pelo dia mais feliz que ele teve orfanato, aquilo me emocionou tanto, que deixei as lágrimas caírem, Com suas mãozinhas passou pelo meu rosto enxugando as lágrimas, e perguntou:


Drey: Por que você tá chorando?


_ É de felicidade amor. 


Drey: Também estou feliz por você estar aqui.-Continuou fazendo carinho em meu rosto.-Queria que você fosse minha mamãe.


_ Vou fazer de tudo para ser querido. Meu noivo está viajando, e quando ele voltar vou conversar com ele sobre você.


Ele me abraçou novamente e ficamos brincando com a Sally. Passamos o dia inteiro brincando com todas as crianças, elas estavam tão felizes com os cachorros que não queriam desgrudar deles. Almoçamos com as crianças, e ao contrário do que pensava sobre a comida de orfanato, aquela era maravilhosa, teve até bolo de chocolate na sobremesa, por que era aniversário de uma garotinha. Na hora de irmos embora, foi aquela choradeira, por que elas não queriam que os cachorros fossem embora, mas quando prometemos que voltariam com eles no sábado que vem, elas se acalmaram.



Quando fui me despedir do Drey, meu coração se apertou mais ainda, minha vontade era de pegá-lo no colo, sair correndo em direção ao carro e escondê-lo em casa. Mas como isso não era possível, me contentei com um abraço apertado e um beijo estalado na bochecha. Mas antes de ir, me entregou o desenho que havia prometido e como a Simone havia me pedido outro dia, pedi para Kate que tirasse uma foto minha com o Drey, e um outro funcionário, tirou uma nossa, com as crianças. Assim que saímos de lá, fomos até uma loja para emoldurar o desenho e as fotos que tiramos.



Os dias e as semanas foram se passando, continuei visitando o orfanato junto com a Kate, e a cada visita ficava mais apaixonada pelo meu futuro filho. A Kate estava encantada com uma garotinha de quatro anos, assim como eu, ela não desgrudava das crianças. Na ultima vez que fomos até lá, levamos brinquedos para todas elas, ver a felicidade delas, sorrindo ao pegar os presentes e rasgar o embrulho, seus olhos brilhavam ao revelar o brinquedo, aquilo não tinha dinheiro que pagasse toda aquela emoção que estava sentindo. Ainda mais que acertei toda a documentação e consegui a a tutela provisória do Drey, e também só consegui isso bem mais rápido, por que de certa forma, a fama dos Kaulitz prevaleceu, do contrário, teria que esperar por anos.



E para adotá-lo mesmo, tenho que esperar pelo Bill, levar todos os documentos, para fazer o cadastro, fazer exames psicológicos, passar por entrevista e um monte de coisa. Quando contei a novidade para o Drey, ele ficou tão feliz que me chamou de mamãe, aquele dia eu chorei muito, era impossível segurar as lágrimas diante de uma emoção tão grande. Ele me deixa tão feliz, que até ameniza a dor da saudade do Bill. Conversei com o Drey sobre o Bill, sobre a nossa história de amor, como tudo começou, sobre o que trabalhamos, que íamos casar em pouco tempo e também seria tia de uma linda menina. Até mostrei uma foto nossa para ele, tudo bem que ele pensou que o Bill fosse uma mulher, mas...E olha que o Bill estava sem-maquiagem esse dia.


Finalmente o dia em que Bill voltara estava próximo, recebi uma ligação a dois dias atrás, dizendo que a turnê havia acabado e estavam vindo para a casa. Meu coração acelerou de uma forma, que se não fosse pela água com açúcar que Simone me trouxe para beber, teria tido um ataque. Sentir saudades de uma pessoa que tanto ama é complicado, mas pelo menos em breve mataremos toda essa saudade e da melhor forma possível.


No dia previsto para a banda chegar, estava fazendo muito frio e chovia, tinha acabado de chegar da editora, estava muito cansada de ouvir as reclamações da Sabine, tivemos reunião de pauta, e ela estava muito nervosa. Precisava imediatamente de um banho relaxante e tinha que ser de banheira.


Subi para o quarto com os sapatos nas mãos, meus pés gritavam por uma massagem, assim que cheguei no quarto, joguei minhas coisas em cima da cama e comecei a tirar a roupa, que estavam um pouco molhadas por ter pegado um pouco de chuva no caminho do carro até a casa. Entrei no banheiro, e enquanto enchia a banheira, voltei ao quarto e procurei por uma camisola. Retornei ao banheiro e peguei alguns frascos de sais de banho e joguei um pouco na banheira, seria ótimo se Bill chegasse na hora do banho.


A água estava quente quando adentrei na banheira. Meu corpo nu, submergia vagarosamente sentindo a cada centímetro o calor da água e a leve carícia que a espuma fazia. Reclinei minha cabeça e deslizei o sabonete que escolhi, com um delicado perfume floral, por meu pescoço, por meu colo, e desci fazendo círculos e espalhando por meus poros o odor que eu sabia que o agradaria.


Por mais que a água estivesse quente, eu sabia que esse calor não se comparava ao calor dele nem ao amor ardente que nos consumia quando por fim nos encontrávamos. Ele estava por chegar, e eu não via a hora. Nesse momento, eu deslizava o sabonete por minhas pernas, imaginando como seria quando eu estivesse as deslizando por entre as dele.


Ouvi o som da porta se abrindo, e ao sentir sua presença, o fitei com meu olhar desejoso de seu amor. Seus olhos encontraram os meus e seu respirar ficou profundo, absorvendo o ar e a fumaça do vapor que invadia o recinto, enquanto espalhava ao seu redor o meu cheiro misturado com o aroma do sabonete. Ainda segurando seu olhar com o meu, levantei-me devagar, e enquanto a água escorria por meu corpo e a espuma ainda nele formava desenhos abstratos, seus olhos desviaram-se dos meus para correrem livres por minha silhueta húmida. Toda húmida, e a meia-luz refletia as gotas que sobraram sobre mim, me vestindo com um suave reflexo.


Nos aproximamos, ele da banheira e eu avancei até a extremidade dela, encontrando com meu corpo o seu corpo ainda vestido e envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço. Meu rosto ficou tão próximo do seu que respirei seu hálito enquanto ofegante ele aproximava seus lábios prontos para devorarem os meus. O toque de seus lábios macios a deslizar docemente pelos meus enquanto eu sentia sua barba rala, por minha face, o cheiro dele, a presença, tudo despertava meu mais profundo desejo e saudade. Nossas línguas se entrelaçaram e seu gosto, seu calor, tudo estava presente em meus sentidos despertos.


Quando me dei conta, já havia desatado os botões de sua camisa um a um e me livrado de suas roupas, e então ele se aproximou ainda mais, entrando ao banho junto a mim. A sensação de seu corpo colando em meu corpo húmido, suas mãos segurando-me colada junto a ele, fazia fluir uma ardente energia por todo meu corpo, uma corrente de sensações inexplicáveis. Tudo em minha cabeça girava em torno das carícias que nos fazíamos, matando a saudade que o tempo que nos separou havia gerado. Girei meu corpo suavemente e fiquei de costas. Suas mãos exploravam meus contornos, enquanto seus lábios encostavam de leve na parte de trás de meu pescoço e ele soltava sua respiração devagar, vez após vez, emaranhando-se em meus cabelos.


Senti-o tocar seu membro em meu quadril, senti o quanto já me desejava. E novamente de frente a ele e perdida em seu olhar, incentivei-o a sentar-se, e então pude fundir-me em seu corpo. Fundimos-nos em beijos, fundimos-nos em desejos, deslizei-o para dentro de mim. Eu subia e descia suavemente por ele, formavam-se pequenas ondas na água, misturavam-nos à espuma e nesse ir e vir de meus quadris podia dar-lhe prazer e sentir a carícia dele dentro de mim.


Em seus ouvidos sussurrei seu nome continuamente, enquanto nosso êxtase nos invadia em conjunto, nossos corpos se acelerando nas carícias, nossos desejos sendo consumados. O tempo poderia parar naquele momento. O momento em que todo o amor possível se difundia por nossos corpos e invadia nossas almas. Nossos corpos se banhavam no amor, na paixão, um no outro. A quanto tempo eu sentia essa loucura de tanto o querer, poder banhar-me em teu corpo. Banhar-me dele. Então ali ficamos, abraçados, trocando carícias e palavras de amor.


Envolvidos em olhares, dizeres e querer. Nesse momento, novamente me perdi profundamente em seus olhos, admirei a beleza de sua face, mergulhei em seus lábios com meus beijos alternados com nossa respiração, e reafirmei com minha total entrega que por mais que o tempo passasse, meu amor sempre presente se faria. E que sua sempre seria. E que por ele sempre esperaria. Sempre.


Após nossa noite de amor, de matarmos nossa saudade, estávamos deitados na cama, apenas fazendo carinho um no outro, ouvindo nossas respirações calmas. Estava com minha cabeça deitada sobre o seu peito nu, ouvindo as batidas do seu coração, quando de repente ele se senta na cama, me fazendo levantar também, olhou para a parede onde tinha perdurado minha foto com o Drey, depois me olhou e perguntou:


Bill: Quem é aquele garoto que tem a minha cara?


Me levantei e fui pegar o quadro, entreguei a ele e voltei a me sentar ao seu lado.


_ É sobre ele que queria falar com você. Enquanto você esteve fora, tenho visitado um orfanato em Berlim junto com a Kate, a recepcionista lá da editora.- Estava ficando com muito medo da sua reação, ele me olhava e depois olhava para o retrato.


Bill: Ele se parece muito comigo quando era criança. Como é o nome dele?


_ Foi por essa semelhança, além de física, também é muito sentimental. O Audrey me conquistou de todas as formas, ele tem apenas cinco aninhos.


Bill: A quanto tempo está indo lá? Você sabe que tem que tomar cuidado com essas coisas, se a imprensa ficar sabendo antes da hora, as coisas complicam.


_ Tenho tomado cuidado com isso, Tobi se certifica que ninguém esteja nos seguindo, a Kate é de confiança, ela também quer adotar uma menina que está lá. Minha chefe não desconfia de nada.-Pego em suas mãos e acaricio com o polegar. - Bill, eu consegui a tutela provisória dele. Só estava esperando você chagar, para fazermos o cadastro e conseguir adotá-lo definitivamente.- O olho suplicando por uma resposta positiva, ele toca meu rosto e me da um selinho demorado.


Bill: Quero conhecê-lo, quando pode me levar até lá?- Dou um grito de felicidade e pulo em seus braços, depositando beijos pelo seu rosto.


_ Quando você quiser meu amor. Eu te amo tanto.


Lhe dei vários selinhos e saímos do quarto correndo para contar a novidade, mas primeiro pulei no colo do Tom, estava morrendo de saudades do meu maninho. Tiramos o dia para conversar sobre tudo o que havia acontecido na turnê, ganhei muitos presentes, contei sobre as minhas visitas ao orfanato e quando mostrei a foto do Drey para o Tom, o menino ficou louco de curiosidade para conhecê-lo, disse que ele tinha que ser o seu sobrinho, fiquei tão feliz.


Mais dois dias se passaram, e já estava praticamente na hora da Sophie nascer- foi o Tom que escolheu o nome- e estávamos atentos para quando a hora chegasse, ninguém se desesperar, mas vai falar isso para essa família doida. Estava na sala com a Sally no colo e Bill estava com o controle nas mãos zapeando os canais a procura de algo interessante para assistirmos. Quando de repente o Tom começa a gritar feito louco, correndo pela casa a procura da Simone. Quando conseguimos parar a criatura, ele estava vermelho e respirando muito forte, Bill decidiu perguntar o que aconteceu:


Bill: Fica calmo Tom, o que aconteceu?


Tom: A...a...So...Sophie...vai nascer.


_ OH MEU DEUS, CORRE CRIATURA.


Peço para eles correrem e ficam todos parado, subi as escadas tropeçando e quando entrei no quarto, a Quim estava em pé chorando e o chão estava molhado devido ao rompimento da bolsa. Gritei para o Tom pegá-la no colo e levá-la para o hospital, mas ele estava entrando em pânico, ficando cada vez mais branco.


_ AGORA NÃO É HORA DE DESMAIAR TOM, CORRE.


Depois que saiu do transe ele pegou a Quim no colo e desceu as escadas com cuidado, pedi para que fossem na frente, que avisaria todo o pessoal e levaria as roupas da Quim e do bebê para o hospital. Comecei a ligar para o mundo, e aquele desespero tomando conta de mim, não posso com emoções forte, ia ter um ataque a qualquer momento.



Peguei o carro do Bill e segui para o hospital, logo a turma começou a povoar o local e aquele clima de tensão, tomou conta de todos. Tom havia entrado na sala de parto com a Quim, e ficamos na sala de espera durante muito tempo. Bill comprava café para gente a cada dez minutos, o tempo ia passando e nada do Tom aparecer. Simone que estava sentada no banco ao meu lado, ficava apertando as mãos do Gordon de tanto nervosismo, os G's, as meninas, a Nath e o Jost também estavam lá, todo apreensivos.



Muitas horas depois quando todos estávamos cansados, Tom finalmente sai por uma porta quase desmaiando de tanto tremer, com as pernas bambas, olhos vermelhos e um sorriso bobo nos lábios. Abraçou primeiramente o Bill chorando em seu ombro, Bill tentava acalmá-lo, quando ele se afastou, disse em alto e bom som:


Tom: Minha filha nasceu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário