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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 61 - Innocence!


Pov Ana.

Perdi a noção das horas durante a nossa festa, acho que já era de madrugada quando me toquei que no iate só restavam Bill e eu, o resto já haviam ido embora. Dancei muito ao lado do Bill, parte da minha fantasia já não estava em meu corpo, (como a máscara, as luvas e as botas) cada vez que Bill me apertava podia sentir sua excitação e suas mãos percorrerem meu corpo sem pudor algum. Suas unhas pareciam querer rasgar aquela roupa de couro, tamanha era sua vontade de me tocar mais profundamente.

Logo senti suas mãos passeando por meu corpo, até pousar em minha cintura, puxando-me mais para ele, enquanto meus braços se prendiam em seus cabelos. Nos olhamos por alguns segundos antes de ele encostar seus lábios nos meus, abri minha boca procurando por sua língua que logo tocou na minha. O beijo que tinha começado lentamente logo se intensificou, o que o fez me encostar na parede. Travei minhas pernas na cintura dele, pulando em seu colo. Ele apertava de leve minhas coxas, para não me machucar e eu agarrava sua nuca. Ele me levou para o quarto (que era gigante, tinha uma cama king com uma colcha de matelassê de seda bege, pelo brilho da seda sua cor era perto do dourado, e também era cheia de almofadas. No canto havia uma escrivaninha, espelho no teto e poltrona.) sem descolar nossos lábios, me colocou cuidadosamente na cama, ficando em cima de mim.


Bill começou a tirar o cinto, o colete e também a blusa ficando só de calça, depois veio até mim, e se deitou ao meu lado. Me abraçou e me beijou, seria um simples beijo, mais o prendi com meus dedos em seus cabelos, o impedindo de sair, o obrigando a prolongar o beijo. Ele subiu em cima de mim, sua língua passando em meu lábio inferior, sua mão em minha cintura. Minha boca buscando pela sua toda vez que ele a afastava por um segundo. Desci minha mão até o cós da sua calça, e comecei a brincar com o elástico de sua boxer.

Desabotoei sua calça e abaixei o ziper devagar, quando tirei sua cueca inteira e o deixei totalmente nu, inverti nossas posições ficando agora por cima, fui subindo os beijos, traçando com as unhas e deixando marcas em suas coxas. Quando cheguei em sua virilha, mordi levemente sua estrela e o vi segurar a respiração forte. Olhei para ele como se pedisse autorização, ele soltou o ar e balançou a cabeça em sinal de afirmação. Comecei a dar leves beijos em sua glande, levei minha mão até seu membro e comecei a masturbá-lo. Minutos depois senti o pré-gozo dele em minha boca e comecei a aumentar a velocidade, às vezes com a boca e às vezes com a mão, alterando a velocidade com as duas. A cada vez ele gemia mais e mais alto, não demorou muito para sentir o seu gozo em minha boca quando ele deu um gemido de alivio.

Bill inverteu as posições novamente e me puxou para se sentar em seu colo, passou as mãos pelas minhas costas até encontrar o ziper e o abaixou lentamente. Puxou aquela roupa colante dos meus braços revelando meus seios nus. Foi descendo a mão da minha cintura e movimentando ela, às vezes em meu bumbum e apertando com força, às vezes em minhas coxas, alisando-as. Começou a tirar o restante da minha roupa, e após se livrar dela, tirou minha calcinha do mesmo jeito que tirei sua boxer, desceu até meu pé e começou a dar beijos de leve e mordidinhas bem fraquinhas, mas, conforme ele subia com os beijos, ele aumentava a força. Logo chegou a minha virilha, beijou minha tatuagem do quadril me fazendo estremecer, o vi abrir minhas pernas com cuidado, começou a me estimular com sua língua, enquanto agarrava meu seio direito. Aquele seu piercing na língua, fazia um belo estrago na minha região sensível, não demorou muito e tive meu orgasmo.

Bill se sentou na cama e me pediu para pegar uma camisinha em cima da mesinha, quando voltei, coloquei a camisinha em seu membro, me puxou pra ficar em cima dele, segurou em minha cintura e eu comecei a sentar em seu membro devagar, fazendo-o tombar a cabeça para trás e soltar um gemido rouco que me excitou ainda mais. Fui sentando com calma até achar que tinha chegado ao ponto certo. A partir dali comecei a cavalgar. Ele não pressionava, apenas seguia meus movimentos com as mãos em meu quadril. Eu fui sentando devagar, de olhos fechados, sentindo-o me invadir.

Bill: Any... – Ele soltou um gemido rouco que ecoou pelo quarto como um energizante. Eu comecei a rebolar com mais jeito, mais vontade.

_ Bill... – Gemi em resposta, sem parar os movimentos.

Bill: Te quero, meu amor... – Gemeu novamente, e me fez abrir os olhos. Aquilo fez todo meu corpo estremecer e meu prazer crescer ainda mais. Comecei a cavalgar com rapidez.

_ Te quero, meu Bill... – Sussurrei e senti as mãos dele apertarem a minha cintura e começarem a me empurrar para baixo, para que sentasse mais em seu membro.

Bill: Minha, minha, minha... – Aquela voz grave estava me fazendo entrar em frenesi. Eu comecei a cavalgar com toda a vontade, sentindo que quanto mais rápido eu fosse ainda sim não era suficiente para saciar toda a minha vontade que tinha dele. Ele forçava minha bunda, eu gemia demais, estava sem ar. Eu precisava dele com todas as minhas forças.

_ Hmm... – Gemi enquanto rebolava com jeito, fazendo-o suspirar. – Liebe... – Gemi mais uma vez e senti ele se ajeitar, sem-me deixar parar de sentar. Eu mordia meu lábio e nossos corpos já estavam suados.

Me inclinei para frente, mordisquei seu queixo e sorri maliciosamente, admirando o sorriso que ganhei em resposta. Avançou em mim e começou a sugar meu pescoço, subindo até meus lábios os mordendo com delicadeza. Postou as mãos nas minhas nádegas e apertou levemente, fazendo com que eu risse entre o beijo.

Ele me puxou novamente, me colocando de bruços sobre a cama, eu parecia uma boneca nas mãos dele. Colocando as duas mãos na minha cintura, ele ergueu meu quadril e se inclinou sobre mim, deslizando uma de suas mãos entre minhas pernas enquanto a outra continuava segurando minha cintura. Seus lábios começaram a fazer trilhas sobre minhas costas deixando que eu sentisse seus cabelos roçarem em minha pele suada enquanto os dedos voltavam a me violar e eu sentia seu membro se enrijecer atrás de mim. Começou a me penetrar por trás, eu me segurava na cabeceira da cama para me apoiar. Ele passava as mão pelas minhas costas acariciava meu bumbum e minhas pernas, puxava meu cabelo levemente enquanto me segurava pela cintura.

Bill aumentou o ritmo entrando e saindo, estimulando meu clitóris com uma das mãos enquanto me segurava forte pela cintura com a outra. Meus músculos estavam enrijecidos, já sentia o orgasmo invadindo meu corpo, eu gritava e gemia alto. Voltamos a posição inicial com ele por cima de mim, minhas mãos apertaram seus ombros automaticamente. Envolvi sua cintura com minhas pernas e ele saiu bem devagar de dentro de mim, gemeu em meu ouvido, e retornou novamente dando inicio aos movimentos de vai e vem, que cada vez ficavam mais intensos. Bill entrava mais forte e mais rápido, podia senti-lo gozando junto comigo num prazer alucinante. Caímos na cama exaustos, a respiração dele estava ofegante ainda, aquela noite realmente foi maravilhosa. Se levantou para ir até o banheiro e quando retornou, deitou-se sobre meus seios e eu o abracei, fiquei acariciando seus cabelos.

Bill: Feliz aniversário Liebe. - Sussurrou antes de pegar no sono.

Pov Bill

Alguns dias se passaram desde a nossa "brincadeira" no iate. Confesso que foi umas das melhores noites da minha vida. Nesses dias tenho notado que minha mulher tem coçado o nariz, fungado muito, acho que ela estava com alguma alergia ou ficando doente. Era a quarta vez que ouvia Ana espirrar neste final de manhã de domingo. Eu estava na cozinha, terminando de fazer o almoço quando ela apareceu. Olhei para ela e seu nariz estava vermelho.

_ Pegou gripe?

Ana: Não sei! Talvez seja minha rinite. Mas é bem provável que seja pela nossa brincadeira no mar.

_ Mesmo assim, vou lhe fazer um chá.

Ana: Ta bom, mas primeiro vou tomar um pouco de café.

Ela caminhou até a cafeteira e preparou seu café, Ana segurava uma xícara quente de café com leite, sentada à janela e observando o dia frio que despontava. Usava uma camiseta cinza com a estampa do David Bowie– que nem sabia que ela gostava - uma blusa de malha fina da mesma cor e um short vermelho bem curto, porém não estava preocupada. Gostava do frio. Tomava lentamente seu café com leite e, cada vez que a porcelana aquecida lhe tocava os lábios, eles ficavam vermelhos e muito atrativos. Enquanto ela fixava seu olhar para algum lugar do nosso quintal, peguei uma chaleira, preenchi com um pouco de água e coloquei para esquentar, adicionei um pouco de suco de limão, canela e folhas de hortelã.

Me lembro que mamãe fazia isso quando ficava resfriado, não tem um gosto muito atrativo, mas resolve a situação. Quando o chá ficou pronto entreguei uma xícara para ela, pedi para que tomasse tudo sem fazer cara feia e também, que colocasse uma roupa mais quente, pois o dia estava ficando cada vez mais gelado. Depois que ela trocou de roupa, desceu com o Drey no colo e almoçamos juntos. Ajudei-a com a louça e fui conversar um pouco com meu irmão, aproveitei para levar o Drey junto para brincar com a Sophie. Assim que voltei para casa, encontrei Ana na sala vendo TV, enrolada em um cobertor, me sentei ao seu lado e a puxei para mais perto de mim, fazendo-a deitar sua cabeça no meu peito.

_ Está se sentindo melhor?

Ana: Um pouco, mas se você continuar fazendo chazinho pra mim, eu melhoro rapidinho. - Disse com uma voz tão manhosa que achei fofa. Lhe dei um selinho e em seguida começou a zapear os canais, até parar em um filme, que pela aparição do logo da Warner Bros, o filme estava começando. Os nomes do atores foram passando e quando olhei para Ana, ao mesmo tempo que seus olhos estavam marejados, ela sorria, não entendi.

_ Sabe que filme é esse?

_ Eu nunca vi esse filme.

Ana: Então vou providenciar duas caixas de lenços, mais um desentupidor de nariz, pois é emocionante, já vi umas três vezes e sempre choro.

Se levantou indo em direção ao banheiro do andar de baixo e quando voltou depositou as caixas de lenços em cima da mesinha de centro e se aconchegou novamente em meus braços.

Durante o filme, comecei a perceber algumas coisas que ainda acontecem nos dias de hoje, mas são raras as vezes que, uma pessoa sem objetivo nenhum na vida, conhece uma outra pessoa totalmente diferente dela, e acaba que tudo se transforma em uma coisa boa. Confesso que a história desse filme mexeu muito comigo pois, por mais que o garoto soubesse que a amada tinha pouco tempo de vida, ele não recuou, ao contrário, fez de tudo para que os últimos meses ao lado da garota fosse inesquecivel, eles se casaram mesmo sabendo que não seria para sempre, se amaram e foram felizes enquanto durou. Mas a cena que me fez chorar mesmo, foi quando a garota ficou doente e passou um tempo no hospital e o namorado sempre ao lado dela. Eu podia sentir o sofrimento dele, afinal também passei por isso, e é umas das lembranças que gostaria de esquecer. Quando o filme acabou estava com os olhos inchados de tanto chorar e a Ana não ficava nem um pouquinho atrás. Me olhou com os olhos ainda marejados e me perguntou:

Ana: O que achou do filme?

_ Emocionante. De fato é uma linda história de amor.

Ana: Eu sabia que ia gostar e chorar desse jeito. - Dei um sorriso fraco e concordei.

_ Sabe, aquela cena quando a garota está no hospital e o cara passou dias ao lado dela? - Assentiu - Me lembrei do sofrimento que foi te esperar por dias até você acordar. - Tocou meu rosto com uma das mãos, e com a outra afagou meus cabelos, me fazendo fechar os olhos com o carinho gostoso que estava fazendo.

Ana: Esquece isso, estou aqui não? - Senti seus lábios pressionar os meus os meus de leve e se afastou, ainda com os olhos fechados perguntei com a voz um pouco chorosa.

_ Mas e se você não tivesse voltado?

Ana: Você ergueria sua cabeça e seguiria sua vida. Talvez o Drey não fizesse parte do seu destino, mas você teria que seguir em frente.

Bill: Minha vida não teria mais sentido sem você ao meu lado. Não quero te perder nunca.

Ana: Você não vai. Estará sempre aqui. - Segurou uma de minhas mãos e a colocou em cima do seu peito para que sentisse seu coração. - Por que eu te amo.

Pov Ana.

Três anos se passaram, desde então algumas coisas haviam mudado, Bill era o melhor marido e pai que uma mulher pudesse ter. Finalmente aceitou a ideia de pelo menos duas vezes por semana, uma empregada vem me ajudar com a limpeza. E os G's decidiram se casar. Estamos reunidos em uma "capela" (pois o lugar era quase tão grande feito uma igreja) em Magdeburgo, pois é voltamos ao lugar de origem desses quatro garotos. Dessa vez para a realização do casamento dos G's, é eles decidiram se casar no mesmo dia e no mesmo local. A Letícia estava maravilhosa com seu vestido longo e vermelho, e Camila com seu vestido azul. Não sei se repararam, mas nosso grupinho não é muito normal, cada uma se casou com um vestido diferente e extravagante. Só a Quim que foi tradicional com seu vestido branco, e o Tom relutante como sempre, usou um terno muito bonito.

Os dois se casaram no ano passado em Berlim, foi uma cerimonia muito bonita e haviam muitos convidados também. Eu ainda achava estranho ver Tom mais maduro, o Tom garanhão que ele havia sido ainda existia, mas só para Quim, era engraçado vê-lo bater na bunda dela e passar a língua em seu piercing, era a melhor lembrança do Tom do passado que eu tinha, mas o Tom do presente me fazia senti orgulho dele, pois é um pai muito dedicado. Eles não mudaram com o tempo como eu temia, eles continuaram sendo eles mesmo, e o meu fantasma, o meu medo de casamento simplesmente sumiu, porque eu tenho um casamento feliz e meu cunhado também, então tudo estava perfeito, olha-los se beijando tão apaixonados como no começo me fez lembrar de todas as trapalhadas, das festas pelas quais passamos, pelos apertos, pelos tropeços, quem diria que uma sessão de fotos me colocaria na frente do homem da minha vida, e me daria uma família tão linda.

Bill e eu somos padrinhos do Georg e da Lê, do outro lado estavam Quim e Tom como padrinhos do Gus e da Cam. A capela não estava muito cheia, uma cerimonia simples, só para a família e amigos mesmo, a imprensa estava do lado de fora só esperando por umas boas fotos e imagens. 
Ao fim da cerimonia, podia ver os olhos das meninas brilhando, eu não podia ficar atrás, me emocionei de verdade, era lindo ver que esses quatro garotos acharam o amor de suas vidas e se sentiam completos. Andy e Hill ficaram noivos no começo desse ano e pretendem se casar em breve, pois vem um garotinho por ai, não foi planejado, mas estão muito ansiosos para a chegada do herdeiro. Saímos da capela sendo cercados por flashes, os novos casais seguiram para o sitio dos pais do Gustav, onde será realizada a festa e fomos em seguida.


Durante a festa, Sophie com seu vestido rosa, nos encantava com seu sorriso faltando alguns dentinhos ainda. Está linda com seus três aninhos, os cabelos cacheados iguais ao da Quim, já fala algumas palavras e anda perfeitamente. Meu anjo com seus oito aninhos, está na segunda série, é muito inteligente, já tem um estilo próprio de se vestir, digamos que ele se veste mais parecido com o Georg, mas tem um toque do Bill ali no meio. Não usa maquiagem, mas é muito cuidadoso com os fios longos e loiros, está quase chegando aos ombros e as garotas o cobiçam. Confesso que sinto muito ciúmes do meu garotão, ainda mais depois que confessou que já deu vários selinhos nas garotas, me preocupo com isso, pois ele pode ficar pior do que o Tom, isso seria uma catástrofe. Bill e eu conversamos com nosso filho, explicando algumas coisas, sem-muitos detalhes, mas avisando que ainda é muito cedo para certas coisas acontecerem, ainda mais um beijo de verdade, espere até os dez anos por ai, eu mesma deixei de ser BV aos dez.

Quando a festa terminou os casais seguiram destino a lua de mel, e o resto voltou para casa. Alguns meses depois, estava no meu estúdio fotográfico (um sonho antigo que consegui realizar), trabalhando com uma banda nova de garotas, enquanto batia as fotos, me agachei por alguns segundos e quando me levantei, senti meu corpo pesar e quase cai. Minha assistente me deu um copo de água e depois de alguns minutos sentada, consegui terminar meu trabalho. Não era a primeira vez que sentia essas tonturas, ultimamente tem acontecido muito isso. Uma coisa que me incomodou também, foi uma vez que precisava sair com o Bill e não conseguir fechar o botão de uma das minhas calças preferidas, aquilo me deixou intrigada, faço exercícios pelo menos duas vezes na semana e mesmo assim parece que engordei. Teve uma vez que estavamos nos amassando e quando Bill tocou meus seios, disse que eles pareciam maiores do que o normal.

Cheguei em casa já cambaleando novamente. Minha cabeça estava pesada e meu estômago revirando. Depois de tomar um banho, desci para a cozinha, estava me sentindo um pouco fraca e precisava comer. Quando sentei em frente ao meu prato de lasanha, a cozinha toda girou. Respirei fundo me perguntando intimamente o que havia de errado comigo. Dei a primeira garfada na massa, tentando desesperadamente aliviar aquele mal-estar despropositado. Uma dor aguda me atingiu na boca do estômago, me fazendo correr escada acima para colocar aquele pingo de comida para fora. Alguma coisa estava errada. Não podia ser só privação de comida. Me arrastei até meu quarto, depois de escovar os dentes duas vezes, e me deitei na cama, fechando os olhos com força para afastar a vertigem. Ouvi duas batidas leves na porta.

– Mãe? – Drey chamou baixo, afastando um pouco a porta para me ver.


_ Oi filho.


Drey: Está tudo bem? Você está branca feito cera, mamãe! - Falou entrando e sentando ao meu lado na cama.


_ Estava melhor, mas, agora parece que piorei...


Drey: Vou ligar para o papai.


_ Não precisa filho, seu pai já está preocupado demais com as gravações, e ele exagera demais quando fico doente.


Na semana seguinte, fui almoçar na casa da Quim, pois os meninos estavam no estúdio e Drey na escola. Após a comida ajudei a Quim com a louça, enquanto ela lavava, eu enxugava. Depois de enxugar o último prato, senti meu estômago embrulhar, larguei o pano que estava enxugando a louça em algum lugar e sai correndo para o banheiro vomitar. Depois de dar descarga e lavar a boca, vi Quim encostada na porta do banheiro com uma cara horrível.


Quim: Ana, o que ouve? - Correu ao meu encontro.


_ Não sei, acho que eu comi de mais. - Me apoiei nela - Você tinha razão, acho que exagerei na comida hoje.


Quim: Você acha? Pois eu tenho certeza. - Me ajudou a voltar para casa e fomos para o meu quarto, me ajudando a deitar na cama - Descanse um pouco que te fará bem.


Acordei de repente, e fui direto para o banheiro, levantei a tampa, e tudo o que pude sentir era um gosto azedo saindo pela minha boca. Eu estava vomitando novamente. Senti uma mão tocar em meus ombros.


– Any, ta tudo bem? – Quim perguntou desesperada enquanto pegava um toalha pra mim. Abaixei a tampa do vaso e dei descarga, me sentando no mesmo ainda enjoada. – O que aconteceu? – Ela me entregou a toalha e se abaixou na minha frente.


_ Deve ter sido o macarrão de cedo, ou alguma outra coisa que não caiu bem. – Respondi olhando pra ela. Eu estava branca. – Traz um copo de água pra mim, por favor? – Pedi pra ela que assentiu com a cabeça, saindo rapidamente do banheiro. 


Quim: Prontinho. – Me entregou o copo e eu bebi desesperadamente. Parecia que precisava daquela água mais do que qualquer pessoa. – Agora, me diz, o que aconteceu? – Me perguntou ainda preocupada. 


_ Já disse, deve ter sido o jantar de ontem. – Respondi sem-ligar muito para o motivo. Tudo o que eu queria era tirar aquele gosto horrível da boca. 


Quim: Vamos ficar de olho e se não melhorar, vamos ao hospital, ta bom? – Ela parecia minha mãe falando. Eu apenas assenti, fechando os olhos e respirando profundamente, esperando o enjoo passar.


Dois meses se passaram e continuei sentindo enjoos com mais frequência, como também tonturas e com uma fome de leão. Poupei Bill desse problema, ele já estava nervoso demais com as gravações do novo CD e os Videoclipes. Não aguentando mais isso pedi para Quim, me acompanhar ao médico. Eu tinha que saber o que estava acontecendo, temia ser uma doença ou algo parecido. 

Ao chegar ao médico esperei a minha vez na sala de espera, ao ser chamava pedi para Quim entrar no consultório comigo. Entramos no consultório, e o médico fez as perguntas de costume, fez alguns exames e após um curto tempo que para mim durou horas, o médico chegou com os resultados.

_ Então doutor, o que é que eu tenho? - Perguntei temendo o pior. Ele fez um breve suspense, mas logo respondeu.

– Bom o que você tem é uma linda criança de dois meses dentro de sua barriga. - Sorriu.

_ O q-que disse doutor? - Ainda não conseguia acreditar.

– Eu lhe disse que você está grávida de dois meses, mas já que a criança ainda não se desenvolveu direito, não sabemos o sexo, só saberemos ao quinto mês de gravidez. - Continuou sorrindo.

_ Mas como? Os médicos do Brasil me disseram que era estéril.


– Sem ofensa ao seu país, mas os médicos são muito burros, se você continuar tentando, poderá ter gêmeos.

Quim: Ana, não acredito... Você ta grávida! - Exclamou toda animada. 

_ Eu também não acredito. Eu vou ser MÃE!

Lágrimas de felicidade começou a sair de meus olhos. Eu estava grávida, e não podia acreditar. O meu amor pelo Bill estava numa criança. Finalmente tinha conseguido realizar o meu sonho e o do Bill.

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