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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 58 - Rest of my life


Pov Bill.

Nossa lua de mel nas Maldivas foi incrível, sempre que vou em uma das ilhas com o Tom aproveitamos muito, para descansar e nos divertimos um pouco. Mas com a companhia da minha mulher, é muito melhor. Contudo, não consigo acreditar que estamos casados, pensei que iria ser apenas uma forte atração, apenas uma amizade que teríamos, mas já estamos a 2 anos juntos, é muito mais do que esperava e imaginava acontecer em minha vida. Um sentimento tão forte, impossível de se explicar, eu sei que poucas palavras podem até dizer tudo mas, nem pequenas nem, grandes palavras conseguem expressar o que eu sinto por ela, nada pode fazer isso. Só eu realmente sei o quanto eu sofri quanto a perdi por algum tempo, quando esteve em coma, era como se minha vida estivesse ido embora com ela.

Mas fomos fortes, lutamos e agora estamos unidos. Só eu sei o verdadeiro sentimento que existe aqui dentro do meu coração. Ela é minha vida e não posso nem me imaginar sem ela perto de mim. Mas uma coisa que me deixa triste, é essa insistência dela, de que alguma coisa pode acontecer e acabar com toda essa nossa felicidade. Não sei, talvez seja insegurança, pois não é muito fácil para ela, lidar com toda a pressão dos fãs e da mídia, outro dia ela até comentou comigo, que muitas fãs, ainda não aceitaram que estamos juntos, ainda mais por toda a banda estar comprometida. Mas o que podemos fazer, se nós quatros encontramos o amor de nossas vidas, elas terão de se conformar um dia.

Na semana passada, estávamos vendo os últimos detalhes da decoração da nossa casa e do quarto do nosso filho, é nosso filho, quem diria, tudo bem que falta sair a guarda definitiva para o chamar realmente de filho, mas só de ir aquele orfanato e ouvi-lo me chamando de pai, e a Ana de mãe, minhas pernas ficam bambas, sempre tenho vontade de chorar e agarrar aquele menino e trazê-lo para casa. Eu sempre fui exagerado com as minhas coisas, principalmente com roupas, mas acho que achei alguém mais exagerada do que eu, pois o quarto do Drey, além de ser enorme, é cheio de coisas, ele vai ficar muito mal acostumado. Ok, eu particularmente adorei aquele quarto, ela ficou tão empenhada com as ideias do arquiteto, quis saber todos os detalhes, para que o quarto ficasse perfeito. Só espero que o Drey goste, pois foi feito com tanto carinho, seus olhos brilhavam com cada escolha dos objetos a ser usado. Na mesma semana fomos até o centro da cidade, comprar algumas roupas para o Drey, confesso que nunca passei tanto tempo olhando lojas, fomos pela manhã e voltamos só a noite, e com muitas sacolas no carro.

Hoje depois do almoço fiquei procurando alguma coisa doce pra comer, porém tive uma decepção terrível, pois não tinha nada. Procurei nos armários, na geladeira e não encontrei nem uma balinha de goma. Tive que correr para a casa do Tom, entrei pela porta da cozinha, e percebi que ela estava pronta, pois eles estavam decorando ainda, mas ficou tão bonita. Assim que achei o Tom, na sala de estar vendo alguma coisa na TV, perguntei se poderia fuçar a geladeira, pois precisava comer alguma coisa doce. Ele riu do meu desespero e fomos até a geladeira, tirou de lá uma torta de morango, e fiquei apaixonada por ela, tanto que comi duas fatias. Preciso ter uma conversa muito séria com a Ana, ela se esqueceu fazer sobremesas. Quando voltei para a casa, passei pela nossa cozinha, e quando cheguei na sala de visita, Ana estava no telefone, mas o que me intrigou, foi que ela estava chorando, me aproximei com aquela cara de preocupado, já pensando que alguma coisa de ruim tinha acontecido.

Mas ai, fiquei muito confuso quando desligou o telefone, começou a rir, pulou nos meus braços e Deus alguns gritinhos agudos. Assim que nos separamos, fiquei esperando pela notícia, e não acreditei quando me disse que a guarda definitiva do Drey saiu, mas não era para daqui a seis meses? Mas que importância isso tem agora, meu Deus. Corri para pegar as chaves do carro, e a Ana saiu gritando atrás da Quim, avisando que estávamos indo ao orfanato. Entramos no carro e saímos em disparada para o orfanato, Ana não sabia se ria, ou se chorava e eu me encontrava na mesma situação, finalmente teríamos nosso filho morando conosco. Mas quando viramos a esquina, ficamos espantados com a quantidade de gente em frente ao portão do orfanato, eram repórteres e fotógrafos. Estacionei do outro lado da rua e demos um tempo dentro do carro, para pensar no que faríamos.

Ana: Eu fico impressionada como essas pessoas descobrem as coisas tão rápido. - Ela olhava para o movimento na rua, balançando a cabeça inconformada, com a situação.

_ Talvez seja por que demos bandeira, quando fomos para as lojas de roupas infantil, principalmente no setor masculino. Acho que alguém nos seguiu.

Ana: Vou ligar para a Katharina, e perguntar se não tem algum portão nos fundos, para que possamos entrar.

Enquanto ela conversava com a coordenadora, mandei uma mensagem para o Tom, pedindo para que reunisse o pessoal em casa e organizasse uma pequena recepção para o Drey, não podia se esquecer dos doces, pois estava com uma súbita vontade de comer doce. Avisei que iríamos dar umas voltas pela cidade, para que desce tempo de eles organizarem tudo, quando estivesse tudo pronto, me dava um toque.

Assim que Ana desligou o celular, me pediu para ligar o carro e dar uma volta pelo quarteirão, até chegarmos a parte de trás do orfanato, onde havia uma pequena porta de madeira. Entramos com cuidado por ela, e seguimos até a sala da Katharina, ela conversou demoradamente conosco, assinamos alguns papeis, e avisou que a guarda saiu mais rápido, por que temos toda uma ótima estrutura para cuidar do Drey, e também por que o meu sobrenome e fama falaram mais alto.

Depois que saímos da sua sala, andamos pelos corredores até chegarmos ao quarto onde o Drey dorme. Ficou muito surpreso e feliz com nossa presença, pois não era o nosso dia de visita. Ana o pegou no colo e vi que começou a chorar baixinho em seu ombro, Drey pareceu notar seu choro e me olhou um pouco preocupado, lhe lancei um sorriso fraco e ele retribuiu. Quando se afastaram, Drey quis vir para o meu colo e o abracei com tanto carinho, que ele teve que puxar meus cabelos do pescoço, avisando que estava o sufocando. O coloquei no chão e abracei minha mulher de lado, pegando em sua cintura. Ana começou a falar:

Ana: Drey, arrume suas coisas e despeça dos seus amigos. - Vi que meu filho, ficou um pouco confuso, mas segundos depois sua ficha pareceu ter caído. - Vamos para casa, você é nosso filho agora.

Drey pareceu não acreditar muito no que estava ouvindo, entendo o seu lado, pois passar tanto tempo em um orfanato cheio de esperanças e ilusões de alguma família o adotar e de repente ele percebe que aquilo não ia acontecer, é de deixar um criança muito indecisa. Sua cabecinha parecia estar muito confusa, pois ele sabia que a guarda definitiva sairia daqui a um longo tempo, mas que ele tenha se surpreendido por nos encontrar aqui no seu quarto pedindo para ele se arrumar, pois ele iria finalmente sair desse lugar. Não que esse orfanato seja aqueles típicos orfanatos de filmes que parece um filme de terror, mas não é um lugar adequado para essas crianças ficarem.

Drey: Mamãe, você vai mesmo me levar para a sua casa? - Ele fez uma típica expressão minha, quando estou desconfiado, arqueando uma sobrancelha. Preciso perguntar a minha mãe, se ela não teve outro Kaulitz por ai, pois esse menino é parecido demais comigo.

Ana: Claro! Agora você terá uma família, enorme vale ressaltar, avós, tios, tias, cachorros, tudo o que você quiser. - Seu sorriso se alargou, agora ele parecia acreditar que tudo estava acontecendo.

Drey: Vou poder brincar com o Teddy e com a Sally.

_ E não podemos no esquecer do Scotty - Completei.

Drey: Tem mais cachorro?

Concordei e o vi dando alguns pulinhos, ri da sua graça. Mais alguns minutos conversando com meu filho, ele finalmente foi guardar as poucas coisas que ele conseguiu durante seu anos aqui, vi que ele chorou muito na despedida de seus amigos. Só espero que todas essas crianças tenham a mesma oportunidade do Drey, pois elas merecem. Nos despedimos de todos ali e voltamos para o carro, Drey já estava se sentindo melhor, depois de se recompor da despedida. Como havia planejado com o Tom demos algumas voltas, até ele me ligar e avisar que a festinha estava pronta, o que não demorou muito, enquanto estávamos parados no semáforo, senti o meu bolso vibrar, peguei o celular e vi que era o Tom.

_ Tudo pronto?

Tom: Sim. Já pode trazer o meu sobrinho.

_ Estamos indo.

Assim que desliguei, o sinal abriu e pudermos seguir para a nossa casa. Quando paramos em frente ao portão, Drey que estava sentado no banco de trás, se levantou e ficou entre os bancos para olhar admirado com o tamanho da casa, seus olhos brilhavam com tanta intensidade, ainda mais, depois que olhou para o enorme jardim e viu os cachorros brincando. Guardei o carro na garagem e saímos em direção a entrada de casa que dava direto na sala de estar, como a casa é praticamente feita de vidro, Drey percebeu a movimentação lá dentro, inclusive não sei como Tom conseguiu reunir aquele bando de gente em tão pouco tempo.

Abri a porta de vidro e deixei que Drey entrasse primeiro, houve aquela gritaria por parte das meninas, da minha mãe, e algumas tias minha que estavam ali. A primeira a agarrar o Drey foi minha mãe, que encheu o garoto de beijos, minhas tias só faltaram arrancar as bochechas dele, de tanto apertar, por as tias são tão carinhosas? Quando Tom o pegou no colo, já começou com suas asneiras.

Tom: Garotão, vou te ensinar muitos truques para pegar as garotinhas.

Ana: Tom, se você deixar meu filho pervertido vou acabar com a sua raça.

Ela falou sério, mas acredito que para o Drey será fácil conquistar as garotas, ele tem um beleza própria, não irá precisar da ajuda do meu irmão safado. A recepção do Drey foi muito divertida, a sua timidez deu lugar para a descontração, não fez cerimonia ao comer os doces e salgados que estavam na mesa, até parecia uma festinha de aniversário, Tom colocou algumas músicas para descontrairmos e dançamos um pouco. As mulheres da casa ficaram todas em cima do meu filho, posso estar enganado, mas esse menino tem uma carinha de safado, ainda acho que esse garoto tem alguma ligação com a minha família. Depois fomos para o jardim para que ele pudesse brincar com os cachorros, Scotty ficou um pouco tímido no inicio, mas logo estava correndo junto com o Drey por todo o gramado. Festejamos a tarde toda, e quando praticamente todos os convidados foram embora, restando meus pais, Quim e Tom, Ana segurou Drey pela mão e conduziu pela escada até pararmos em frente a porta do seu novo quarto.

Ana: Meu filho, atrás dessa porta, fica seu novo quarto, seu mundinho e pode compartilhá-lo com quem você quiser, inclusive com seus novo amigos, quando estiver na escolinha. - Ela sorri, inclinando seu corpo para frente para lhe dar um beijo em sua testa. - Espero que você goste.

Drey rapidamente e sem pensar duas vezes, girou a maçaneta da porta e a abriu, dando espaço que nos dois entrássemos também. Olhou primeiramente para a cama, o que chamava bastante a atenção, por ser em formato de uma Ferrari, o teto representava o espaço sideral, tocou em todos os carrinhos que estavam nas prateleiras, olhou para a sua enorme TV, mas o sorriso lindo apareceu quando se sentou em uma moto elétrica amarela e já começou a andar pelo quarto.

Fiquei ao lado da Ana a segurando pela cintura, apesar das lágrimas correndo pelo seu rosto, ela sustentava um enorme sorriso. Me coloquei a sua frente e abracei-a forte, seu rosto pousou na curvatura do meu pescoço e deixei que ela liberasse toda a sua emoção. Logo senti mais um braço rodeando minha cintura, olhei para baixo e Drey tentava abraçar nós dois juntos. Nos afastamos e aproveitei para pegar meu filho no colo, ele me deu um beijo na bochecha e se inclinou para fazer o mesmo na Ana.

Drey: Eu amo vocês.

_ Nós também te amamos, Drey.


Assim que nos desvenciliamos, Drey saiu do quarto, desceu as escadas e olhou cada canto da casa, o seguimos em todos os cômodos, olhando atentamente a todos os detalhes, tenho certeza que ele nunca viu uma casa tão grande feito a nossa, acredito que esses primeiros dias que ficará nesta casa, será de descobertas.Quando a noite chegou, estávamos cansados de tanto brincarmos com os cachorros lá no jardim, enquanto Ana estava na cozinha junto com a Quim preparando o jantar, estava sentado na sala de estar conversando com o Tom, que estava com Sophie no colo e Drey sentado ao meu lado, atento ao desenho que passava na TV, foi quando Tom me fez uma pergunta, que ainda não havia pensado na possibilidade.

Tom: Como é que fica a intimidade do casal com o Drey por perto?

_ Ainda não tinha pensado nisso, mas qualquer coisa, levamos o Drey para a casa da mamãe, já que ela se ofereceu para ficar com ele qualquer dia desses, assim posso aproveitar.

Tom: É um boa alternativa. Pelo menos a Soph ainda é um bebê e consigo ter uma boa noite com a Quim, mas quando ela crescer mais, vou levá-la para a mamãe também.

Concordei e conversamos mais um pouco até que Ana deu um grito avisando que o jantar iria ser servido. Depois de tomar um bom banho, já estava deitado na cama esperando pela minha mulher, ele foi colocar o Drey para dormir em seu quarto e disse que já voltava. Alguns minutos depois a porta foi aberta, Ana colocou seu pijama, bem mais comportado, pois agora corremos o risco de sermos pegos no flagra, e não é nada legal, meu filho pegar a sua mãe, usando praticamente nenhuma roupa.Ela se deita na cama e em poucos minutos fica naquele impasse de "meio-acordada, meio-dormindo". Me aproximei sorrateiramente, e abracei-a por trás. Ela suspirou e comecei acariciá-la, com as pontas dos dedos, as suas costas. Senti seu corpo se arrepiando, deu um suspiro fundo e longo. Beijei-a na nuca, virei seu rosto para mim, tirei a franja caída nos olhos dela e sussurrei:

_ Te amo! - Com a carinha já sonolenta, sorriu e respondeu.

Ana: Eu também.

Me aproximo mais, colando meu corpo ao dela, aspirando seu perfume, amo o cheiro de seus cabelos. A seguro pela cintura e colo minha boca no seu pescoço, respirando fundo. Posso senti-la estremecer contra mim, e sorrio. Levanto minha cabeça encostando nossas testas, fechando meu olhos. Meus dedos passeiam pelo seu rosto e pelos seus lábios. Ela me beija, suas mãos correndo entre os meus cabelos, a puxo para mais perto, estreitando seu corpo entre meus braços. Ana morde meu lábio e abro os olhos, sorrindo, e vejo que seus olhos estão abertos também, e ela não deixa minha boca. O beijo se aprofunda, sua língua buscando a minha, incessante, doce e suave, e a vejo me olhar. Minhas mãos correm pelas suas costas e seus olhos brilham, ela volta a me morder, puxando minha cabeça de encontro a sua, fecho os olhos novamente, para apreciar mais aquela sensação gostosa. Quanto toquei sua barriga, indo em direção a barra da sua camiseta, para tirá-la, ouvi um barulho na porta e abri os olhos, vendo Drey parado perto da cama, coçando os olhos.

Drey: Mãe, pai, posso dormir com vocês? Tenho medo de dormir sozinho.

Não digo que fiquei bravo por ele ter nos atrapalhado no meio de um amasso, mas é compreensivo, Drey sempre dormiu com outras crianças lá no orfanato, não é de uma noite para outra que vai se acostumar a dormir sozinho em um quarto gigante feito o dele, além de estranhar a cama. Mas é bom que ele se acostume logo, pois ficar nos interrompendo assim é complicado. Ana me olhou suplicando para que ele dormisse conosco e concordei, Drey subiu na cama, e se deitou entre nós dois, demos um beijo em sua bochecha, e vi que ele se aninhou nos braços da mãe e logo dormiu.

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