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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 42 - Wherever you will go!

http://www.youtube.com/watch?v=iAP9AF6DCu4


Pov Any.

Voltamos para a Alemanha alguns dias depois, e se já estava achando complicado ter um pouquinho de privacidade antes, imagina agora depois desse desfile, tendo minha cara estampada em todas as revistas e sites de moda, fofocas e adolescentes, estava uma confusão danada, mas é melhor eu me acostumar com isso já que o maridão é famoso. E falando em marido, já estamos pensando nos detalhes do casamento, pode estar um pouco cedo ainda, mas quem começou foi o Bill.

Quando chegamos em casa foi uma loucura, a Simone ficava me elogiando o tempo todo, até escolheu uma foto minha e do Bill para emoldurar e colocar na sala, foi tão estranho, mas ela é uma fofa.

Logo outubro chegou e o aniversário da Quim se aproximava, tinha que comprar alguma coisa para ela, geralmente ela gosta de sapatos, depois eu vou com o Bill em alguma loja e resolvemos isso, ele é ótimo para presentes, dessa vez não terá festa o que é uma pena, pois os pombinhos vão para Paris, já que quando eu levei a Quim, quem aproveitou fui eu, ela se sentiu indisposta, estava de TPM tadinha.

X.X


Um dia antes do aniversário dela, Bill me acompanhou até uma das lojas mais consagradas da cidade e escolhi o meu presente, a Quim ama Scapin e nada melhor do que lhe dar um do Scarpin Louboutin, custou uma fortuna mas tenho certeza que ela vai adorar. Quando voltamos para casa, subi até o quarto do Tom e a Quim estava lá, bati na porta e me pediu para entrar, coloquei a sacola atrás de mim e entrei. 


_ Tudo bem maninha? 


Quim: Tudo ótimo meu anjo, estou tão feliz que vamos para Paris, nem acredito que vou voltar para lá. 


_ Que bom né amor, aquele dia você não aproveitou nada. 


Quim: É verdade, mas o que você tem ai atrás? 


_ Oh não você me pegou. - Lhe entreguei a sacola. - É um presentinho para você usar em Paris. 


Quim: Oh Meu Deus! - Abriu a caixa - É maravilhoso. Obrigada maninha. - Me abraçou. 


_ De nada querida...hum já que você vai estar lá, não custa nada passar em umas das lojas do Louboutin e me trazer alguns pares né? - Nem estou pedindo demais. 


Quim: Haha pode deixar, coloco tudo na conta do Tom.


Rimos e continuamos ali sentadas na cama conversando sobre algumas coisas, ajudei-a arrumar as malas, pois mais a noite levaríamos eles para o aeroporto. Depois do jantar, eles se despediram de Simone e Gordon, entramos no carro do Bill e fomos para o aeroporto, ficamos aguardando por cerca de meia hora, quando anunciaram o voo, nos despedimos com um abraço, lhe desejei um ótimo aniversário e que eles se divertissem muito. Ficaram por uma semana lá e voltariam a tempo de fazer uma festa surpresa para a Simone já que o aniversário dela é no mesmo mês. [ N/A Não sei o dia do aniversário da sogra] 


No dia seguinte, depois do café da manhã, fui até a piscina com meu celular e liguei para o meu irmão, é aniversário dele também, alguns toques depois, ele atendeu: 


Lu: Alô? 


_ Oi Lu, é a Ana, tudo bem? 


Lu: Tudo, que milagre de ligar. 


_ Desculpa, tenho trabalhado muito.


Lu: Vida de celebridade é difícil né? 


_ Já deve estar sabendo né? O difícil é encarar a imprensa. 


Lu: Em todo site que entro só da você e seu namoradinho. Você mudou muito, quem diria que aquela garota estranha, se tornaria um mulherão. - Eu tive que rir dessa. 


_ As pessoas mudam querido. 


Lu: A mãe está morando aqui, ela sente sua falta.


_ Ah que ótimo, pelo menos você não está sozinho.


Lu: Estou namorando sério agora.


_ Depois você fala que eu que mudei.


Lu: Tenho que ir agora, tenho uma festa para ir.


_ Ah falando nisso, feliz aniversário.


Lu: Obrigado.


_ Fala para mãe que amo ela.


Lu: Tudo bem, falou.


_ Falou. - Desligou.


Apesar da nossas brigas, tenho que pensar nos nossos momentos bons, e como sei que ele sempre sonhou com um Maverick V8, e agora que chove dinheiro na minha conta vou fazer uma surpresa para ele. Fui até o escritório, liguei o computador e entrei em um daqueles site brasileiros onde vendem carros antigos, procurei pelo nome e achei um preto com duas faixas brancas no centro, é esse mesmo que ele sempre sonhou, fiz a compra, acertei a documentação on line e pedi para entregarem no endereço da casa dele, em poucos dias ele terá uma grande surpresa e espero que ele saiba agradecer depois.


Fiquei ali mexendo no Orkut, vendo a turma me xingar até umas horas, tipo cada palavrão que saía que pelo amor de Deus, fiquei chochada, estou nem ai, o noivo é meu, benhê. Logo Bill entrou na sala e foi logo se sentando no meu colo, ele se acha leve né?


Bill: O que está fazendo coração? - Me deu um selinho.


_ Acabei de comprar o presente de aniversário do meu irmão, e estava vendo as fãs me xingarem no Orkut.


Bill: Se for ligar para o que elas dizem, agente não casa.


_ Falando nisso, tem tanta coisa para resolver né?


Bill: É mas vamos deixar isso para outra hora, vamos nos divertir um pouquinho lá em cima?


_ Safado.


Ele deu leves beijos em minha bochecha e desceu para minha boca lentamente, colocou as mãos frias em minha cintura e desceu os beijos para meu pescoço, soltei um gemido baixo pelo contado.


_ É melhor subirmos agora, antes que nos peguem aqui. - Sussurrei em seu ouvido.


Saímos do escritório, subimos as escadas, entramos no quarto, a porta foi trancada e ali as coisas aconteceram. Durante a madrugada, me deu muita sede e decidi me levantar e tomar um copo de água, me levantei com cuidado para não acordar o Bill, coloquei o robe, o deixando aberto mesmo, já que ninguém costuma se levantar durante a noite, calcei minhas pantufas de panda e sai do quarto. Desci as escadas com cuidado por estar um pouco escuro e fui para a cozinha, peguei um copo no armário, abri a geladeira pegando o jarro de água e preenchi o copo com o líquido, me encostei na pia e fiquei tomando calmamente a água. De repente a luz da cozinha é acesa, me viro assustada e dou de cara com o Gordon. Ele ficou me olhando por um tempo, até que senti uma brisa gelada nas minhas pernas e me lembrei que o robe estava aberto revelando um babydoll nada discreto, rapidamente fechei o robe e ele abriu a geladeira.


Gordon: Você não deveria andar assim durante a noite, quando se tem Tom Kaulitz morando na mesma casa.


_ Por um momento me esqueci desse detalhe, é que o Bill me obriga a usar isso para dormir.


Gordon: Eu intendo, já fui adolescente. - Ri sem graça.


_ Mas falando em Tom, ele sempre foi assim, tão mulherengo?


Gordon: Quer mesmo saber?


_ Já perdemos o sono mesmo.


Nos sentamos no balcão da cozinha e Gordon me contou que Tom só ficou assim mulherengo, por ter sofrido demais quando era mais novo por uma garota e prometeu a si mesmo que nunca mais se apaixonaria, e faria todas as garotas sofrerem o que ele passou, passando apenas uma noite com elas e depois nunca mais vê-las. Mas pelo visto não deu muito certo, já que ele foi apaixonado pela Bárbara e sofreu mais ainda, vive correndo atrás de mim e está namorando sério com a Quim. Não sei se agi certo contando para o Gordon sobre o Tom ter se declarado para mim, e vive tentando tirar uma casquinha, mas senti que podia confiar nele.


_ O Tom vive dando em cima de mim, antes e depois de eu ter conhecido o Bill. Já deixei mais que claro pra ele que nunca vai rolar nada entre agente. Eu amo o Bill mais que tudo nessa vida, não seria capaz de traí-lo.


Gordon: Eu tenho certeza do seu amor pelo Bill. - Sorri.


_ Mas eu te peço pelo amor de Deus, guarde isso para você, eu tenho medo de eles brigarem por minha causa e acabar tanto o nosso namoro, como esse amor de irmão deles, seria incapaz de fazer algo que possa atrapalhar a vida deles. Além do mais, não poderia pedir para ele escolher entre eu e o irmão, obviamente que escolheria o Tom, ele sempre disse isso, ninguém pode ficar entre eles.


Gordon: Pode deixar Ana, esse segredo está bem guardado.


_ Obrigada, bom agora vou subir, boa noite.


Gordon: Boa noite.


X.X


Uma semana se passou muito rápido e os pombinhos já estavam de volta a casa, com sorrisos enormes estampados no rosto, devem ter aproveitado e muito. Quando falei com a Quim sobre o sapato, estava brincando, mas ela levou a sério e me trouxe um par divino, é claro que aceitei e fiquei agradecendo horas pelo presente, e depois ela me chamou em um canto da casa e falou que o Tom fez questão de pagar, nem comento, pois se ele pensa que vai me comprar com presentes está muito enganado. 


No aniversário da Simone, Gordon a levou para um lugar que desconhecemos, talvez fosse um jantar, ou foram fazer alguma coisa mais romântica se é que me intendem. Mas o que ela não esperava era uma super festa no dia seguinte. Alguns amigos e familiares estavam em casa, muita comida, bebida e música, a mulher estava soltando a franga. 


Enquanto a festa rolava lá embaixo, estava me sentindo um pouco cansada e decidi me retirar, subi as escadas e fui para o quarto, estava a fim de ouvir uma música calma, e não sei o motivo nem a razão e muito menos as circunstâncias de ter um CD do Samy Deluxe ali no quarto do Bill, vai esse mesmo então, liguei o som e me sentei em uma poltrona, e não é que o Tom tem razão de achar o cara incrível, as músicas são bem legais. Fiquei ali ouvindo praticamente o CD inteiro, quando ouço a porta abrir, pensei que fosse o Bill vindo se deitar, mas não, era o Tom. 


Tom: Ouvindo Samy Deluxe? - Arqueou uma sobrancelha.


_ Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim Tom.


Tom: Então me deixe descobrir.


Sorriu malicioso se aproximando de mim, ele se ajoelhou na minha frente e colocou as mãos sobre meu colo. Fui tentar me levantar, mas ele tirou os braços e segurou meus ombros, me mantendo presa entre ele e a poltrona.


_ O que você está fazendo? - Perguntei surpresa.


Tom: Já que estamos aqui...sozinhos... - Disse, aproximando o rosto do meu. - Ana, aquele beijo significou muito pra mim.


_ Do que você está falando? - Meu tom de voz se transformou em um leve sussurro. 


Ele me lançou um sorriso torto e começou a beijar meu pescoço, subindo pelo maxilar chegando até a minha boca, sua língua estava pedindo passagem, mas não cedi, e ele voltou para o meu pescoço dando leves mordidas.


_ T-Tom...Tom, você está bêbado! - Eu tenho que fazê-lo parar...isso não está certo...merda, isso é bom!


Tom: Admita que gostou. - Disse ao parar. Eu não conseguia falar nada, minha respiração estava acelerada demais; fiquei apenas olhando para ele em choque. Mas ele estava certo e como.


Não tive nem tempo de recuperar meu fôlego, pois no segundo seguinte ele segurou meu rosto com as duas mãos e colou os lábios nos meus. Pensei em afastá-lo, mas meus instintos foram mais fortes. Ignorando o gosto de álcool que estava bem forte, entre abri a boca, para que ele pudesse aprofundar o beijo e senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo quando ele o fez. Logo, não sei com que força, eu o puxei mais para perto, fazendo com que se sentasse no meu colo. Ele soltou um gemido e agarrou meu cabelo, na parte da nuca. Eu estava me rendendo a ele, estava me sentindo uma idiota imunda. 


De repente senti suas mãos descerem até a barra da minha camiseta e, por baixo dela, seus dedos encostaram no meu abdômen, massageando-o enquanto ele me beijava com cada vez mais ansiedade. Foi aí que me veio à cabeça que isso estava indo longe demais. Abri meus olhos e vi a porta se abrindo, agora ferrou tudo, se Bill nos visse assim tudo estaria acabado. 


– O que está acontecendo aqui? - Disse Gordon entrando no quarto. 


Tom não ligou para nada e continuou sugando o meu pescoço. Criei uma força absurda e o afastei do meu corpo, me levantei do sofá e lhe dei um soco no rosto, com toda a força que tinha, como ele estava bêbado pendeu e caiu no chão. 


_ Por favor não conte nada a ninguém, ele está bêbado não sabe o que está fazendo. - Me virei para o Tom - E você nunca, mas NUNCA mais encosta um dedo em mim. 


Sai correndo e chorando do quarto, estava tremula, o que havia acontecido naquele quarto, no ponto de vista do Bill não teria perdão, eu não fazia ideia do que o Tom tinha tomado, mas as reações estavam acontecendo, minha cabeça estava doendo, minha vista embaçando, quando cheguei na escada não enxerguei mais nada e apaguei.


(3º Pessoa)


Ana havia desmaiado na escada e rolou lá de cima batendo a cabeça em um dos degraus fazendo sangrar um pequeno corte do alto da cabeça. Enquanto isso Gordon estava no quarto com Tom tentando fazer com que este ficasse em pé e fosse para o banheiro tomar uma ducha fria para aliviar a bebedeira. Quando ouviu o barulho vindo da escada, e algumas pessoas gritando, saiu correndo do quarto, quando chegou a escada, viu ao final dela a cunhada estirada no chão, desceu imediatamente, Georg estava segurando o tronco dela. Gordon se ajoelhou, tentando reanimar a garota, mas foi em vão. 


Gordon: Bill? - Gritou - Sua namorada desmaiou, venha rápido. 


Bill que estava na varanda conversando com a mãe, correu para dentro de casa e ao ver a noiva deitada no chão com o sangue correndo por sua testa entrou em desespero. 


Bill: Ana, acorde meu amor. - Dizia entre soluços ao perceber a pele pálida e gélida da garota. 


Simone: Eu vou chamar uma ambulância. 


Bill: Espere mãe, vai chamar muita atenção, vamos leva-la de carro mesmo. 


Bill passou pela mãe indo em direção da porta. Ele estava desesperado e tentava à todo custo abrir a porta, virando incessantes vezes a maçaneta trancada e batendo fortemente na porta como se fosse a quebrar, quando conseguiu abrir, Gordon carregou a garota no colo e a levou para o carro, Bill passou suas mãos pela cintura e a puxou contra seu peito, apertando-a em um abraço forte e seguro. 


Bill: Você vai ficar bem amor. 


Quando chegaram ao hospital, alguns enfermeiros a colocaram na maca e a levaram para que o doutor pudesse analisar a situação. Enquanto isso Bill preenchia alguns papéis na recepção e pediram para providenciar uma suite. Os G's, suas namoradas e Quim estavam vindo logo atrás em outro carro. Na casa, Tom tentava tomar o seu banho, quando saiu caiu na cama e ali ficou. 


No consultório fizeram uma série de exames com a garota, o efeito do álcool havia-lhe causado uma forte alergia, e com a queda na escada, o corte na cabeça fez com ela ficasse desacordada, mas o médico não saberia por quanto tempo ela ficará assim.Na sala de espera Bill não conseguia ficar parado, andando de uma lado a outro, procurando entender o que havia acontecido, a mãe e o padrasto do garoto tentavam o acalmar, mas estava sendo uma missão impossível, já que Bill tremia e chorava esperando pelo pior. O Doutor caminha pelos corredores com uma prancheta na mão, entra na sala de espera e pergunta pelos responsáveis pela garota. 


– Quem são os responsáveis por Ana Lucia Machado? 


Bill: Somos nós doutor, por favor me diga o que ela tem? 


– Fizemos vários exames, encontramos várias substâncias alcoólicas no sangue dela, porém em quantidades muito pequenas, constatamos que ela sofre de uma alergia muito grave. Com a possível queda que ela tenha sofrido prejudicou uma parte do cérebro fazendo ela entrar em estado de coma. 


Bill: Coma doutor? - Aquilo caiu como uma bomba na cabeça de Bill, não era exatamente aquilo que ele esperava, todos naquela sala ficaram em silêncio tentando se conformar com a situação. Com um pouco de tranquilidade completou. - Mas quanto tempo ela ficará assim? 


– Pode ser um dia ou uma semana, não há previsão para esses casos rapaz, o que podemos fazer é acompanhar o estado dela e esperar.


Bill: Eu posso vê-la? 


– No momento não, estamos transferindo-a para outro quarto, avisamos quando ela poderá receber visitas. 


Bill ficou completamente arrasado, assim como os amigos presentes. Como aquilo podia estar acontecendo? Ele se pôs a chorar no colo da mãe que consolava-lhe afagando os cabelos. Mas o que atormentava a cabeça do rapaz era: "Quem havia-lhe dado álcool, sabendo que ela é alérgica?"

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