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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 43 - Light On!

http://www.youtube.com/watch?v=HKIerRHM_E4


Pov Bill.
Quando o doutor veio até a sala de espera, já senti meu copo tremer, uma sensação ruim se apoderou do meu corpo, eu sabia que algo de ruim poderia acontecer. Assim que ele falou que ela tinha entrado em coma, suspirei deixando as lágrimas caírem, todos naquela sala ficaram em silêncio, a Quim quase desmaiou nos braços do Georg. Estava sentindo falta de alguém ali na sala, olhei para os lados e Tom não estava ali, justo quando mais preciso dele, ele não está ao meu lado. Procurei conforto nos braços da minha mãe, e ela me acolheu como sempre. Eu não queria aceitar o que tinha acontecido, mas tinha certeza que em breve ela estaria novamente conosco, afinal Ana já passou por isso uma vez, e se recuperou, mas será que dessa vez ela volta? Meu Deus não posso ficar pensando nisso, é claro que ela voltar, ela precisa, temos uma família para construir ainda e o nosso amor é mais forte que tudo, não importa quanto tempo vai demorar, mas estarei sempre ao seu lado, esperando que quando ela acorde eu seja a primeira pessoa que ela possa ver.

Algumas horas depois o médico voltou para a sala e autorizou a entrada no quarto, me levantei rapidamente e fui até o quarto, quando entrei meu coração apertou e lágrimas escorreram pelos meus olhos, ela estava tão frágil, totalmente pálida e vários aparelhos ao seu redor, me aproximei da cama e toquei sua pele, estava mais quente do que da última vez, respirava silenciosamente. Peguei em sua mão e comecei a chorar muito lembrando de tudo o que passamos até agora. 


Passei algumas horas ali com ela, até que os outros decidiram entrar para ver como ela estava. Dava para ver pelas suas feições que estavam sofrendo, assim como eu. Minha mãe ficava o tempo todo ao meu lado,tentando me consolar com palavras de apoio, "Ela está bem, só está dormindo". Quando todos estavam saindo do quarto, chamei a Quim para conversar, estava na hora de avisar a família, e só ela poderia fazer isso, já que ela é praticamente da família, e saberá como dar essa notícia, e eu não tinha condições de conversar com a mãe dela. Mas pelo fuso horário ela decidiu ligar quando amanhecesse.

As horas iam se passando, e quando olhei no celular já passava das seis da manhã e eu ainda não havia dormido. Minha mãe entrou no quarto dizendo que eu tinha que comer alguma coisa e tentar dormir um pouco. Mas não estava com a mínima fome e seria impossível pegar no sono, sabendo que ela poderia acordar a qualquer momento. 


Por mais que tentasse, eu não conseguia dormir. Ficava admirando o rosto tão angelical daquela mulher que eu amo, o tempo que fiquei naquele quarto só me fazia lembrar do seu corpo estirado ao chão, ensanguentado e quase sem vida, aquilo não me permitiam ter uma boa noite de sono. Pedi para que Gordon conversasse com o Jost e fizesse o impossível para que ninguém da imprensa soubesse o que aconteceu, e alertei a todos para tomar cuidado ao entrar e sair do hospital. Eu não sei por que o Tom não estava aqui, eu precisava dele.

Pov Tom.

Quando acordei estava com uma dor de cabeça de matar, e não lembrava de nada do que tinha acontecido na noite passada. Quando respirei fundo senti meu nariz latejar, não entendi o por quê. Me levantei e fui para o banheiro fazer minha higiene matinal, olhei no espelho e vi meu nariz, ele não estava muito bonito, "O que será que aconteceu?"– Pensei comigo. Sai do quarto e desci as escadas indo em direção a cozinha, reparei que havia muitos vestígios da festa pela casa, e estava tudo muito silencioso, estranhei por não ter encontrado ninguém em casa. A cozinha estava do mesmo jeito que ontem, tudo fora do lugar, procurei por café e só tinha do dia anterior. 



_ Onde está todo mundo? 


– No Hospital Tom. - Me assustei com Gordon entrando na cozinha. 


_ No Hospital? Por que? 


Gordon: Temos que conversar sobre isso Tom. - Ele estava sério, faz um bom tempo que não vejo essa expressão no rosto dele. 


_ Você está me assustando. 


Gordon: Você não se lembra de nada do que aconteceu ontem? 


Na verdade não me lembrava de muita coisa, apenas da festa que estava rolando pelo aniversário da mamãe. Eu estava me divertindo muito e bebendo um pouco, forcei a memória e consegui me lembrar de alguma coisa.

Flashback On

Estava subindo as escadas para ir até o banheiro no meu quarto, mas parei no corredor quando ouvi o meu CD do Samy Deluxe, percebi que o som vinha do quarto do Bill. Assim que abri a porta e entrei, vi a Ana sentada em uma poltrona.

_ Ouvindo Samy Deluxe? - Perguntei arqueando uma sobrancelha, não sabia que ela gostava do som dele.

Ana: Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim Tom. - Isso foi bem tentador vindo dela.

_ Então me deixe descobrir.

Sorri malicioso se aproximando dela, me ajoelhei a sua frente e coloquei as mãos sobre seu colo. Ela tentou me afastar e se levantar, mas sou mais forte que ela, e estava louco para beijar aquela mulher. Segurei em seus ombros, a mantendo presa entre mim e a poltrona.

Ana: O que você está fazendo? - Perguntou assustada.

_ Já que estamos aqui...sozinhos... - Disse, aproximando o meu rosto - Ana, aquele beijo significou muito pra mim. - Me lembrei do beijo que lhe dei em sua casa, pode ter sido apela um selinho, mas me fez querer mais.

Ana: Do que você está falando? - Seu tom de voz se transformou em um leve sussurro. Ela parecia estar muito assustada.

Dei um sorriso torto e avancei no seu pescoço e comecei a beijar aquela região, sua pele é tão macia. Subi pelo maxilar chegando até a boca, os lábios são macios e queria aprofundar mais aquele beijo, explorar a sua língua. Pedi passagem, mas ela recusou, então voltei para o seu pescoço dando leves mordidas. Mas eu ia tentar de novo.

Ana: T-Tom...Tom, você está bêbado! - Confesso que tinha bebido além da conta, mas o que estava acontecendo ali, era pelo puro desejo.

_ Admita que gostou. - Disse ao parar.

Ela não me respondeu, então segurei seu rosto com as duas mãos e colei nossos lábios. Dessa vez ela não me afastou e me permitiu aprofundar o beijo, ela entre abriu a boca, minha língua se encontrou com a dela travando um batalha deliciosa, senti nossos corpos se estremecerem com o contato, ela estava se rendendo, pois me puxou para mais perto e fiquei sentado eu seu colo. Soltei um gemido e agarrei seu cabelo atrás da nuca. Eu precisava tocá-la, meu corpo desejava mais contado, então minhas mãos foram para debaixo de sua camiseta, com os dedos massageei sua barriga, a pele estava quente, fazendo meu desejo ficar ainda maior, e o beijo se tornar mais urgente. 

De repente alguém entrou no quarto, mas não me importei queria aproveitar o momento, estava perdendo o controle com ela. Foi quando ela me empurrou para longe, e a vi dando um soco no meu rosto e cai no chão, começou a gritar comigo e foi embora. Senti meus olhos pesarem e quando acordei estava embaixo do chuveiro...

Flashback Off

Gordon: Tom? - Me chamou, me despertando do transe. 


Merda! - Gritei - O que eu fiz ontem? 


Gordon: Fez uma burrada e terá que arcar com as consequências, você foi imaturo, irresponsável. Como pode trair o seu irmão desse jeito? Não quero nem pensar no que vai acontecer quando ele souber, que o culpado da sua noiva estar em coma é sua? 


_ O quê?

Gordon: Isso mesmo Tom! Ela está em uma cama de hospital em estado de coma, por que você estava bêbado e a beijou. Você sabe que ela é alérgica a bebida Tom. Viu no que deu essa sua obsessão por mulheres e principalmente pela noiva do seu irmão? 


Mas..


Gordon: Mas nada Tom! Ela me pediu para guardar segredo por tudo o que aconteceu ontem e suas tentativas de ficar com ela. Mas isso não vai durar muito tempo, quando o Bill descobrir tente se defender sozinho.

Eu não consegui falar mais nada, fiquei em estado de choque, como sou idiota. Queria tanto desaparecer naquele momento. Com a culpa que me possuía e me atordoava, e a dor que se exalava em meu peito. Eu quase havia causado a morte da minha melhor amiga, e ainda não conseguia entender o porquê de eu ter feito aquilo com ela, sabendo que eu não tinha chances e de ser amado de outra forma por ela. 


Subi correndo para o quarto e enquanto trocava de roupa, meus olhos permitiam que as lágrimas caíssem com mais frequência, minhas mãos tremiam, mas eu precisava vê-la, agora mais do que nunca precisava ficar ao lado dela, e principalmente ao lado do Bill. O meu Deus, meu irmão, por que não pensei nele?

Pedi para que Gordon me levasse até o hospital, e quando cheguei lá, todos me olhavam triste, meu coração estava destruído, entrei no quarto e Bill estava sentado em uma poltrona ao lado da cama. Quando me viu, se levantou, veio me abraçar e desabou a chorar, eu não consegui aguentar e chorei junto com ele, sabia o quanto ele estava sofrendo. Quando olhei para frente, apenas naquele momento, vendo Ana deitada naquela cama, respirando lentamente, e impossibilitada de fazer qualquer coisa e o pavor espantado em meus olhos, eu não consegui pensar. Me atirei sobre seu corpo, deixando que o medo de perdê-la me congelasse. Mas ela estava bem. Ela estava bem e não precisava de mim, e sim do Bill, do meu irmão, o homem que ela ama, agora sim percebo o mal que estou fazendo a mim mesmo por sustentar esse amor impossível.

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