Fanfic - Amor, Sexo e Fotografia - Capítulo 55 - As Love As My Witness

Pov Ana.

Depois que o Tom saiu daquela sala e nos avisou que a Sophie havia nascido, meu coração se acalmou. Sabe aquela sensação que cria dentro de você, que as coisas não vão dar certo? Pois bem, tudo passou, foi um alívio saber que o parto foi normal, a criança está saudável e que a Quim está descansando e melhor do que nunca. Algum tempo depois pudemos ir até o seu quarto para felicitá-la e vermos o bebê. Quis ser a ultima a entrar, por razões óbvias, as pernas estavam bambas, Bill que estava ao meu lado, me fez sentar na cadeira do corredor e me trouxe um copo de água.

Quando chegou a minha vez de entrar no quarto, respirei fundo, abri a porta e vi a Quim sentada na cama, com a Sophie no colo, Tom estava em pé ao seu lado, sorrindo feito bobo e o brilho em seus olhos, mostrava que estava se sentindo o homem mais feliz do mundo.Me aproximei da cama, Quim sorriu abertamente, ela ainda estava cansada, mas seu rostinho reluzia felicidade. Olhei para Sophie era uma mistura de Tom e Quim naquele rostinho fofo. Era o bebê mais lindo que havia visto, uma emoção tão grande tomou conta de mim, que abracei o Bill e chorei baixinho em seu peito, enquanto ele afagava os meus cabelos.

Quim: Não vai segurar sua sobrinha, Ana?

Me surpreendi com sua pergunta e me afastei do Bill, por mais que estivesse morrendo de medo de machucá-la, peguei a Sophie no colo, e tive uma sensação maravilhosa, ao senti-la me meus braços, e ao ver aqueles lindos olhos castanhos me encarando. Me virei para o Bill que também estava emocionado e entreguei a criança, para que pudesse carregá-la também. A expressão em seu rosto, transparecia tudo o que o Tom estava sentindo naquele momento. "Quem me dera lhe proporcionar essa mesma felicidade" Foi com esse pensamento, que deixei o quarto e fui chorar no jardim do hospital.


Um mês depois, a Sophie fazia a alegria daquela casa, todo dia aparecia alguém para visitá-la, e a imprensa queria fotos. Isso era complicado, pois a pressão da editora em cima de mim, estava tanto que pedi demissão. Continuei visitando o Drey no orfanato e a Kate ia comigo para ver a sua garotinha. Em uma dessas visitas, Bill me acompanhou, estava ansioso para conhecer o futuro filho, é isso mesmo, o Bill concordou com a ideia de adoção, antes mesmo de conhecê-lo. Mas quando ele entrou naquele orfanato, não esperava uma reação tão positiva vindo dos dois, quando ele se conheceram.

Por que, assim que encontrei o Drey, sentado em baixo da mesma árvore que nos conhecê-mos, veio correndo me abraçar, me chamando de mamãe, o peguei no colo, e olhei para o Bill que já estava se segurando para não chorar. Mas quando disse ao Drey que aquele, moço alto e maquiado, ao meu lado, era o meu novo. Ele abriu aquele sorriso lindo, e correu para os braços do "Papai" como o chamou, depois dessa, foi impossível, o Bill não se emocionar e sair correndo resolver as papeladas para adoção.


Procuramos pela Vara da Infância em Berlim, acertamos todos os documentos. Mas fiquei com uma raiva, quando disseram que assim que achassem a criança com o nosso perfil, ele nos ligariam. Quase armei um barraco lá, o Drey é a criança perfeita, ele nos escolheu, e é assim que tem que ser. Bill que estava com mais paciência naquele dia, conversou com o diretor e o convenceu de ir visitar o orfanato e conversar com o Drey. Passamos por uma enorme entrevista, um assistente social foi até a nossa casa conhecer a nossa rotina, explicamos que vamos no casar, e já estamos procurando por uma casa que possa confortar o Drey da melhor forma possível. Fizemos os exames psicológicos e tudo o que precisava, e depois de tanto trabalho, o diretor disse que teremos que esperar por mais seis meses, para ter a experiência necessária, para conseguir a adoção. Ele vai ver a experiência no soco que ia dar na cara dele.


Os preparativos para o casamento estavam bem adiantados, graças a Camila, que já tinha lugar reservado, floricultura, buffet e várias outras coisas, prontas. O que me restava fazer junto com o Bill, era escolher os convidados e os modelos dos convites. O vestido era um mistério para todos, somente Bill e os gêmeos Caten do DSquared2 sabiam. Outro dia eles vieram em casa para tirar as minhas medidas, até tentei tirar alguma informação deles, e fiz greve de sexo com o Bill, mas foi inútil.


Como não estava trabalhando, passei a visitar o orfanato com mais frequência, até conversei com a Katharina, se ela podia liberar o Drey para levar as alianças até o altar. Aceitou, mas uma condição: Deixar as crianças participarem das festa. Concordei, e aproveitei para lhe dar um abraço apertado, por estar me ajudando muito, para o processo de adoção seja o mais rápido possível. Outro dia, Bill me acompanhou até Berlim para escolhermos os convites. Nas minha contas, seriam umas duzentas pessoas, por parte do Bill, e umas cento e cinquenta da minha, fora a imprensa intrometida.


Depois de tudo pronto, ainda tínhamos que escolher uma casa, mas não era uma simples casa, na verdade tinha que ser duas, ou mesmo terreno, ou como vizinho, já que Bill e Tom não se separam. Achar a casa perfeita foi uma difícil missão, pois se eu gostava, os outros não gostavam, e vice-versa. Quando já estávamos cansados de procurar, eis que surge um amigo do Gordon que é corretor imobiliário, disse que achou um lugar perfeito para morarmos, fomos todos até o local, e não é que ele tinha razão, ainda mais pela vista privilegiada, para uma das praias do Mar Báltico. São duas casas enormes, o jardim imenso, fora, as piscinas e banheiras de hidromassagem que tem pela casa. Fechamos o negócio, e começamos a decorar tudo. Outro dia fui ao orfanato para conversar com o Drey, sobre o seu quarto dos sonhos, disse que ama carros de corrida. Assim me veio a ideia de chamar um decorador para me ajudar com o seu quarto, já o resto da casa, ficou por conta do Bill, vai ser perfeccionista no outro mundo, pelo amor de Deus.


O tempo foi passando, as coisas foram se ajeitando, tive a minha prova do vestido, que por sinal, é lindo, mas muito estranho, já tinha uma ideia do que o Bill poderia fazer, pois li uma matéria, a alguns anos atrás, sobre o casamento perfeito, se ele quer realizar esse sonho, não serei eu, que vou prejudicar. Uma semana. 7 dias. 168 horas. Durante muito tempo pareceu tão distante, parecia até que nunca ia chegar, mas agora está tão perto. Em apenas sete dias tudo vai mudar. Em apenas uma semana, Bill e eu estaremos casados. Casados. Nossa, parece até um sonho que finalmente vai se tornar realidade. Eu sempre amei o Bill. Nunca duvidei disso. E sei que ele também possui um sentimento muito forte por mim. Eu sinto isso. Estávamos deitados na cama conversando, era tarde da noite e não conseguíamos dormir, a noite estava um pouco fria, então me concheguei melhor em baixo dos cobertores, enquanto Bill afagava os meus cabelos. Por um breve momento, ele parou com o carinho e perguntou:


Bill: Ana... Você está nervosa?

_ Nervosa com o quê?

Bill: Com o casamento. Afinal, já está tão perto...

_ Estou sim. E você?

Bill: Também. Mas acho que isso já era esperado, não é?

_ É, acho que sim...Sabe, nunca pensei que tudo isso aconteceria comigo. Não esperava te conhecer naquela sessão fotos, ainda mais que você fosse se importar comigo, a ponto de perguntar várias vezes, se tinha alguma coisa com o Tom. Agora estamos aqui a uma semana de nos tornarmos marido e mulher. Isso até parece um sonho, e se por um acaso for, não quero acordar nunca. - Me levantei, me sentando no colchão e olhei fundo em seu olhos. - Liebe Dich Bill. - Ele se levanta e segura meu rosto, aproxima seus lábios dos meus e sussurra.

Bill: Ich liebe auch Sie, meine Liebe. Für immer. - Finalmente me beija, docemente, mas apenas aqueles toques dos lábios, me faziam estremecer, é como se minha vida dependesse de cada contato seu. Quando nos separamos, sorrimos um para o outro e voltamos a nos deitar. Foi quando perguntou: - Querida, se fosse para você namorar outro integrante da banda, quem seria?

Me levantei novamente, surpresa com aquela pergunta, sempre achei que se não tivesse chances com o Bill ficaria com os outros se tivesse a oportunidade, mas descartaria o Tom, ele realmente nunca me atraiu de outra forma a não ser fisicamente, tudo bem que ele mudou muito, mas nossa relação não passaria de uma amizade.

_ O Georg!

Bill: Jura? - Me olha surpreso - Pensei que fosse o Tom. - Dou uma risada nervosa, imaginando que ele poderia estar desconfiando de alguma coisa. Tudo bem que entre Tom e eu não rolou nada mais que aquele beijo forçado.

_ Você está de brincadeira comigo?

Bill: Não! Só acho que vocês se dão muito bem.

_ Bill, nunca daria certo, somos completamente diferentes. Ele é como um irmão para mim. Além do mais, o Georg é a pessoa mais parecida com você, em termos de fidelidade e carinho. Basta olhar como ele trata a Lê, são tão amorosos. Se não conseguisse nada com você, procuraria alguém que fosse parecido com você, não pela aparência, mas por todo esse amor que você me da.

Nos beijamos novamente, encerrando aquele assunto, e dormimos agarradinho, aquele noite realmente estava fria. A semana passou bem rápida e confesso que aquele nervosismo estava me matando, me dava tanto frio na barriga, cada minuto que passava, me fazia lembrar do passado, de tudo o que vivi e estou vivendo, e minha vida mudou tanto. E agora que vou me casar ela vai mudar mais ainda e espero que seja para melhor.

O dia finalmente tinha amanhecido, Billl estava ao meu lado, acordado e quando percebeu que havia acordado também, me abraçou fortemente e fomos tomar banho juntos. E como é do feitio do Billl, não foi um simples banho, muitos beijos, caricias e gemidos rolaram. Depois de trocar de roupa, o quarto foi invadido pela garotas, a Nath e a Fabi estavam juntas também, me arrastaram para o carro sem ao menos me deixar comer alguma coisa. Fui para meu dia da Noiva, fiz uma massagem linfática maravilhosa, a Nath ficou responsável pela maquiagem, cabelo e manicure. Fomos para a casa do Jost, todas as garotas iam se arrumar lá, nem acreditei quando vi minha mãe usando vestido, estava tão linda, dei um forte abraço nela matando a saudade. Antes de me vestir, pedi uma pausa para comer alguma coisa, pois já estava desmaiando de fome.

Quando coloquei o vestido que Billl havia desenhado, tive que conter as lágrima para não estragar o trabalho da Nath, a emoção era muito grande. Logo chegou a hora de ir para o carro, na verdade era O carro, o dos meus sonhos, um Shelby Mustang GT 500 conversível, e meu queixo caiu ainda mais ao ver meu pai encostado no carro usando um terno. Ele estranhou muito a forma como estava vestida, ele acha o Bill um ser de outro mundo, mas estava feliz por me ver feliz e isso era o mais importante para mim naquele momento. Me ajudou a entrar no carro e seguimos para o local do casamento, esperava tudo mesmo da Camila, e me surpreendi com a capacidade dela realizar os eventos, do jeito que agrade todo mundo.

O local era maravilhoso, como havia pedido, ao ar livre, tinha até um lago. Assim que o carro estacionou, meu pai me ajudou a descer e me ofereceu o braço, caminhamos até chegar no inicio do tapete de pétalas de rosas e parei por um momento para ver cada rostinho dos convidados, a nossa música começou a tocar, e movimentei meus lábios para acompanhar. Finamente pude ver a garota que roubou o coração do Andreas, ela é realmente linda, loira de olhos claros, o corpo de uma perfeita brasileira. Alguns amigos da escola, meus irmãos e até o meu Best estavam ali, olhei para o altar e segurei firme toda a emoção, ainda mais vendo meu futuro marido trajado de preto e com uma cartola na cabeça, sem-contar meu filho a poucos passo de distância, usando um terninho e segurando as alianças.


Pov Bill

Não podia acreditar que em poucos minutos estarei me casando, a caminhada até aqui foi difícil, tantas especulações ao meu respeito sobre minha sexualidade, todos os problemas que tive, meus sofrimentos, angustias, tudo será esquecido assim que trocarmos aquelas alianças. Encontrar a mulher certa para a minha vida, demorou um pouco, mas o suficiente para ter certeza que ela me faria o homem mais feliz desse mundo. Estávamos todos reunidos na casa do Georg, nos arrumando para ir a cerimonia, Tom tentava me acalmar de tudo jeito, mas quem disse que o nervosismos e o frio na barriga passavam? É meu casamento, tenho direito de ficar nervoso.

Calcei os meus sapatos, a maquiagem e o cabelo já tinha sido feito pela Nath minutos antes de ela ir até a casa do Jost e preparar minha noiva, estava ansioso para vê-la naquele vestido que desenhei e os Caten produziram. Assim que coloquei a cartola com cuidado na minha cabeça, para não desmanchar o cabelo, Tom entra no quarto reclamando que não conseguia fazer o nó de sua gravata.

Tom: Bill me ajude aqui. Odeio essas coisas, se não fosse pela Quim ter insistido muito. Estaria usando minhas roupas normais.

_ Calma Tom! É só por algumas horas. - Terminei de fazer o nó e ajeitei seu terno, voltando a minha atenção para o espelho. - Estou muito ansioso.

Tom: Eu imagino. Quem diria que tudo isso estaria acontecendo com você irmãozinho. - Colocou seus braços em meus ombros. - Fica calmo, que vai dar tudo certo. Agora vamos indo, pois já estamos todos prontos. Quim avisou que a Ana já está saindo.

Terminei os últimos detalhes e sai do quarto. Fui com o Tom em seu carro e seguimos para o local, estava curioso para saber o que a Camila havia aprontado dessa vez, ela sempre faz uns eventos que ficamos admirados, e tenho certeza que ela vai acertar novamente. Assim que chegamos, me surpreendi com a decoração, era mais do que esperava, melhor do que o sonho que havia tido algum tempo atrás. No meio de um capo, um lago enorme e toda aquele gente, muitos não fazia ideia de quem eram, por serem convidados da Ana, e tenho certeza que ela não vai reconhecer muitos dos meus. Me apressei para chegar ao altar, e alguns minutos depois, quando o carro que ela vinha estacionou, nossa música escolhida para aquele momento começou a tocar.

Ana foi caminhando pelo tapete de pétalas de rosas, ao lado de seu pai, Audrey caminhava a sua frente, segurando as alianças em uma almofada vermelha. Meus olhos simplesmente foram hipnotizados pela sua beleza. Estava usando o vestido que desenhei, meu sonho sempre foi me casar de um jeito diferente das outras pessoas. O vestido era preto, cheio de babados e rendas, o tronco era coberto por um coro artificial, e os braços eram cobertos por fitilhos de seda. A maquiagem escura e seus lábios vermelhos chamavam muito a atenção. Ela sorria e pude reparar que fazia um enorme esforço para não chorar. A emoção para ela era demais também. As caras de surpresa dos convidados, era de se admirar, ninguém esperava que o vestido fosse assim. Já ao meu lado, de frente para aquele lindo lago, ela entregou o buquê á Quim e antes de nos virarmos para o juiz, trocamos um breve olhar bastante significativo.

Juiz: Queridos e Amados, nós nos reunimos aqui frente a esta cena, na Presença de Deus, para unir em santo matrimonio, este homem e esta mulher. Entramos neste santo estado duas pessoas se apresentam para se unirem. Se há alguém aqui que possa mostrar apenas um motivo pelo qual eles não possam unir-se legalmente neste santo matrimonio, fale agora, ou seja, responsabilizado para sempre. - Ambos olhamos para trás, assim como os convidados, e graças a Deus, ninguém nos impediu. O juiz pediu que uníssemos nossas mãos e assim fizemos.


Juiz: Bill Kaulitz, você toma esta mulher para ser sua esposa e legalmente casado, para viver neste santo estado de matrimonio; promete amá-la, honrá-la e cuidá-la, na doença e na saúde, riqueza ou pobreza, e rejeitará toda a outra e será apenas dela pelo tempo que ambos viverem? - Me viro finalmente para a mulher mais linda desse mundo, olhando no fundo dos seus olhos e respondo com toda a certeza.


_ Sim!


Juiz: Ana Lucia Machado, você toma este homem para ser seu esposo legalmente, para viver junto em santo matrimonio, você promete amá-lo, honrá-lo, cuidar dele, na doença e saúde, riqueza ou pobreza, e rejeitará todo o outro e será apenas dele enquanto viverem? - Ela fungou antes de responder e uma lágrima brotou nos seus olhos.


Ana: Sim!


As duas alianças são colocadas sobre a Bíblia do juiz, então oferecidas a nós para que troquemos as alianças.


Juiz: Agora, juntem suas mãos novamente sobre a Palavra de Deus. Vamos inclinar nossas cabeças. Deus Todo poderoso, Tu casastes o primeiro homem e mulher no jardim do Éden, unindo a Tua criação, nós entendemos hoje que esta comissão tem sido conduzida através das eras até este casamento. E Pai, Tu és o único que pode unir corações um com o outro. Nós oramos querido Pai celestial, como tem sido feito pelo Teu sábio conselho, unir nesta santa cerimonia hoje, sendo marido e mulher um para o outro enquanto durar as jornadas de suas vidas; oramos que, Tu os abençoes, abençoe o lar deles.

Faça deles um exemplo, Senhor, na vizinhança onde eles fizerem seu lar. - Quase ri nessa parte, sinto muito mas não somos bons exemplos para a vizinhança. - Nos dias em que nós vivemos, quando as cortes de divórcio estão abarrotadas de pedidos de divórcios, conceda que isto nunca ocorra com este jovem homem e esta jovem mulher. Deus conceda que eles possam ser felizes, saudáveis. Faça-os frutíferos, Senhor, e que se multipliquem e povoem a terra, como Tu destes para nós esta comissão no princípio. E como Tu abençoaste Isaque e Rebeca, e eles conduziram através de seus filhos, possa isto ser com este casal também, Pai. Abençoe-os; nós oramos. E agora, pelo poder de minha comissão dado a mim pelo Deus Todo-poderoso, sendo Seu servo, e ministrado a mim por um Anjo, Eu proclamo este homem e esta mulher, marido e mulher, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Todos: Amém.

Juiz: Pode beijar a noiva.

Me aproximei um pouco mais dela, acariciando delicadamente, seu belo rosto e selei demoradamente nossos lábios. Assinamos o livro, o mesmo foi feito, pelas nossas testemunhas, essa foi a parte mais difícil de escolher, pois escolher entre os amigos, é complicado. Mas a Quim e o Andreas, foram os padrinhos da Ana e o Tom e a Fabi foram meus padrinho. Tudo para que não houvesse uma briga ente os G's e suas namoradas.

Andamos pelo tapete de pétalas sendo ovacionados pelos convidados, parando para tirar algumas fotos e beijando minha mulher, como eu amo essa palavra, agora ela é só minha, sim eu sou possessivo. Fomos para o salão da festa sendo seguidos pelos convidados, que nos felicitavam a todo momento, minha alegria estava completa, finalmente estou casado com a mulher que amo, tenho uma sobrinha linda e em breve, o Drey será nosso filho. Eu percebo que a Ana não se sente muito a vontade quando se trata da filha da Quim, pois ela não pode ter filhos, ela fica muito triste, e pensa que vou abandoná-la por isso, mas é bobinha. A amo com todas as minhas forças, não importa se vamos ou não ter filhos, ela é minha vida, é o ar que respiro, sem ela não sei mais viver. E vamos adotar o Drey, ele me conquistou também, é um ótimo menino, com certeza vai ser um ótimo filho também.

Assim que entramos no salão, os convidados foram servidos pelos garçons, fomos direto contar o bolo, e entrelaçamos nossos braços para tomarmos o champagne. Logo todos os convidados foram para o centro do salão para dançarmos nossa música escolhida previamente. Essa poderia dizer que contava toda a nossa história de vida, de como sofremos no passado, de como foi a primeira vez nos vimos, de como seremos felizes daqui em diante.

A peguei pela cintura a puxando para mim, colocou seus braços em seu ombro e olhei no fundo dos seus olhos. Vi o seu sorriso se abrindo e me dizendo para aproveitar a dança. A curvei para trás, segurando forte sua mão, enquanto o outro braço segurava as suas costas. Então, girei seu corpo e no final da volta, a trouxe novamente até mim, colando os nossos corpos e aproximando as nossas faces. Dei um leve selinho em seus lábios e continuei a performance. Nossas pernas sincronizadas iam para frente e para trás, em passos perfeitos como se houvéssemos ensaiado a música e nossos olhos estavam fixos uns nos outros o tempo inteiro, enquanto nos movimentávamos no salão. Aproximei meu rosto do seu, roçando meu nariz em sua bochecha, até chegar ao seu ouvido sussurrando:

Tendo o amor como minha testemunha, eu juro.

Eu estarei com você até o fim.

Nada pode destruir este amor.

Eu pus minha mão sobre meu coração.

Esta é a promessa que faço a você.

Não importa o que vier, nós veremos além.

Nada pode quebrá-lo, o sentimento é forte demais.

Tendo o amor como minha testemunha.

A dança seguia magistralmente, ia conduzindo-a como um verdadeiro dançarino ao som de aplausos, gritos, risadas e muita euforia no salão. Mas chegou uma hora em que os passos me faltavam, o que me restava era segurá-la pela cintura, enquanto seus braços estavam no meu pescoço e fazíamos, o famoso, dois para lá, dois para cá. Mesmo assim, nunca havia dançado tão bem em toda minha vida, ainda mais uma música lenta, a minha sorte é que Jost sabia dançar alguma coisa e Nath me ajudou um pouco também.

A festa foi seguindo, com todos os convidados se divertindo, Ana sorria tão lindamente, que era impossível não sorrir diante de toda aquela alegria. Só não gostei da parte que a maioria dos homens dançaram com ela, principalmente um tal de Andy (que não é o meu melhor amigo) que apertava tanto a cintura dela, que me fazia ficar com raiva, mas deixei passar, ciumes naquele momento, não nos levaria a nada. Um tempo depois, ela se sentou ao meu lado me beijando tão apaixonadamente, que se não soubesse onde estávamos, as coisas aconteceriam ali mesmo.

Depois que nos separamos, avisou que iria colocar outro vestido e tirar aquele salto que estava a matando (como sempre). Assim que voltou, usava um vestido azul cheio de babados e um sapatilha branca, me puxou pelo braço me levando até o centro do salão, e chamou as outras garotas (que usavam lindos vestidos) para se juntar a nós, começou uma música mais sensual, e para compensar a despedida de solteiro que não tive, elas fizeram questão de dançar sensualmente para mim, mas meus olhos só se focavam na minha mulher, mal posso esperar pela nossa lua de mel.